Análise do perfil dos egressos da Universidade Federal da Bahia no mercado de trabalho formal do Brasil em 2017
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31855 |
Resumo: | É mais que comprovado na literatura empírica que há um prêmio salarial por mais um ano de educação. A literatura também indica que este prêmio pode mudar de acordo com a ocupação do trabalhador, seu gênero, sua cor, etc. Utilizando informações extraídas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e os dados acadêmicos e socioeconômicos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), este trabalho tem por objetivo traçar um panorama de todos os egressos na UFBA entre os anos de 2003 a 2017 e que, durante o ano de 2017 tiveram algum tipo de vínculo empregatício formal. Trata-se de uma análise descritiva dos dados, feita através de tabelas de frequência, medidas de tendência central, medidas de dispersão, gráficos e, em alguns casos, testes de média controlados. Os resultados indicam que há diferenças nas médias salariais de acordo com a grande área do curso, por exemplo, os cursos da área I (Ciências Físicas, Matemática e Tecnologia) possuem rendimentos maiores. Através do teste de médio controlado conclui-se que há diferenças na distribuição salarial entre homens e mulheres, sendo que estas últimas ganham, em média 32% a menos que indivíduos do sexo masculino. Este número diminui para 6% quando se controla por curso, ano de ingresso, experiência atual e ocupação. O mesmo pode ser dito para os cotistas, que ganham por volta de 20% a menos que não cotistas. Esse valor cai sensivelmente quando se adicionam os controles de curso, ano de ingresso, experiência potencial no último emprego e ocupação. |
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Carvalho, Bianca PortelaCarvalho, Bianca PortelaMendes, Vinícius de AraújoSilva, Diana Lúcia Gonzaga daRios, Rafael Sales2020-04-27T02:00:37Z2020-04-27T02:00:37Z2020-04-262019-12-06TCChttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31855É mais que comprovado na literatura empírica que há um prêmio salarial por mais um ano de educação. A literatura também indica que este prêmio pode mudar de acordo com a ocupação do trabalhador, seu gênero, sua cor, etc. Utilizando informações extraídas da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e os dados acadêmicos e socioeconômicos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), este trabalho tem por objetivo traçar um panorama de todos os egressos na UFBA entre os anos de 2003 a 2017 e que, durante o ano de 2017 tiveram algum tipo de vínculo empregatício formal. Trata-se de uma análise descritiva dos dados, feita através de tabelas de frequência, medidas de tendência central, medidas de dispersão, gráficos e, em alguns casos, testes de média controlados. Os resultados indicam que há diferenças nas médias salariais de acordo com a grande área do curso, por exemplo, os cursos da área I (Ciências Físicas, Matemática e Tecnologia) possuem rendimentos maiores. Através do teste de médio controlado conclui-se que há diferenças na distribuição salarial entre homens e mulheres, sendo que estas últimas ganham, em média 32% a menos que indivíduos do sexo masculino. Este número diminui para 6% quando se controla por curso, ano de ingresso, experiência atual e ocupação. O mesmo pode ser dito para os cotistas, que ganham por volta de 20% a menos que não cotistas. Esse valor cai sensivelmente quando se adicionam os controles de curso, ano de ingresso, experiência potencial no último emprego e ocupação.It is more than proven in empirical literature that exists a salary premium for another year of education. The literature also indicates that this premium may change according to the worker's occupation, gender, color, etc. Using information extracted from RAIS (Annual Report of Social Information) and academic and socioeconomic data from the Federal University of Bahia (UFBA)), this paper aims to track an overview of all UFBA graduates from 2003 to 2017 and that, during 2017, had some kind of formal employment. It is a descriptive analysis of the data, made through frequency tables, central tendency measures, dispersion measures, graphs and, in some cases, controlled mean tests. The results that show that there are differences in the media according to a large course area, for example, courses in area I (Physical Sciences, Mathematics and Technology) have the greatest benefits. Through the controlled average test, it can be concluded that there are differences in the salary distribution between men and women, the latter earning, on average, 32% less than males. This number decreases to 6% when controlling for course, year of entry, current experience and occupation. The same may be true for quota holders, who earn about 20% less than non-quota holders. This value drops significantly when you add course controls, year of entry, potential last job experience, and occupation.Submitted by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2020-04-17T00:23:16Z No. of bitstreams: 2 tcc Bianca Portela Carvalho.pdf: 591306 bytes, checksum: 4e34f5d3973dee91a07c6da78a432e21 (MD5) tcc Bianca Portela Carvalho.pdf: 591306 bytes, checksum: 4e34f5d3973dee91a07c6da78a432e21 (MD5)Rejected by Vania Magalhaes (magal@ufba.br), reason: arquivo duplicado on 2020-04-17T00:30:55Z (GMT)Rejected by Vania Magalhaes (magal@ufba.br), reason: arquivo duplicado on 2020-04-17T00:30:52Z (GMT)Submitted by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2020-04-27T01:57:23Z No. of bitstreams: 1 tcc Bianca Portela Carvalho.pdf: 591306 bytes, checksum: 4e34f5d3973dee91a07c6da78a432e21 (MD5)Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2020-04-27T02:00:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 tcc Bianca Portela Carvalho.pdf: 591306 bytes, checksum: 4e34f5d3973dee91a07c6da78a432e21 (MD5)Made available in DSpace on 2020-04-27T02:00:37Z (GMT). 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