Alterações retrococleares na esclerose sistêmica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valente, Júlia de Souza Pinto
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22668
Resumo: Introdução: A esclerose sistêmica é uma doença múltipla, rara, caracterizada por fibrose nos órgãos, principalmente na pele, e vasculopatia com fenômeno de Raynaud. Indivíduos com essa enfermidade podem apresentar dificuldades na comunicação devido à presença de alterações auditivas. As queixas auditivas, como zumbido e hipoacusia, estão presentes, porém, as alterações retrococleares não foram estudadas nessa população, como não foram localizados estudos específicos sobre essa patologia, a não ser um relato de caso. Objetivo: Descrever a frequência da alteração retrococlear em indivíduos com esclerose sistêmica, atendidos em um ambulatório de reumatologia na cidade de Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo seccional, conduzido com indivíduos com esclerose sistêmica. A população foi composta por 29 pacientes acompanhados em um serviço de reumatologia, os quais realizaram o potencial evocado auditivo de tronco encefálico e a audiometria, quando necessário. Resultado: A população se caracterizou pelo predomínio dos participantes do sexo feminino e de cor parda ou negra e a maioria tinha escolaridade até ensino fundamental ou médio. Em relação ao subtipo da enfermidade, a maioria apresenta o tipo limitada. Além disso, a idade da população variou de 26,9 a 78,6 anos, com média de 50,7 anos e desvio padrão de 12,8 anos. A frequência de ocorrência de alteração do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico foi de três pacientes (10,3 %), sendo uma alteração da latência absoluta da onda I, um da onda V e um do Intervalo Interpico III-V aumentado. Conclusão: Pode-se concluir que as alterações retrococleares estão presentes em 10,3% da população estudada com esclerose sistêmica, ocorrendo tanto nas latências absolutas, quanto no intervalo interpico. Esta porcentagem é significativa e, neste contexto, reumatologistas e fonoaudiólgos, ao acompanharem paciente com esclerose sistêmica, devem estar atentos para a possibilidade da ocorrência dessa alteração nessa população
id UFBA-2_3ff95732a1e71bcd5a1ad995cbd2f6ba
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/22668
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Valente, Júlia de Souza PintoMendes, Carlos Maurício CardealCorona, Ana Paula2017-06-01T12:58:57Z2017-06-01T12:58:57Z2017-06-012016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22668Introdução: A esclerose sistêmica é uma doença múltipla, rara, caracterizada por fibrose nos órgãos, principalmente na pele, e vasculopatia com fenômeno de Raynaud. Indivíduos com essa enfermidade podem apresentar dificuldades na comunicação devido à presença de alterações auditivas. As queixas auditivas, como zumbido e hipoacusia, estão presentes, porém, as alterações retrococleares não foram estudadas nessa população, como não foram localizados estudos específicos sobre essa patologia, a não ser um relato de caso. Objetivo: Descrever a frequência da alteração retrococlear em indivíduos com esclerose sistêmica, atendidos em um ambulatório de reumatologia na cidade de Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo seccional, conduzido com indivíduos com esclerose sistêmica. A população foi composta por 29 pacientes acompanhados em um serviço de reumatologia, os quais realizaram o potencial evocado auditivo de tronco encefálico e a audiometria, quando necessário. Resultado: A população se caracterizou pelo predomínio dos participantes do sexo feminino e de cor parda ou negra e a maioria tinha escolaridade até ensino fundamental ou médio. Em relação ao subtipo da enfermidade, a maioria apresenta o tipo limitada. Além disso, a idade da população variou de 26,9 a 78,6 anos, com média de 50,7 anos e desvio padrão de 12,8 anos. A frequência de ocorrência de alteração do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico foi de três pacientes (10,3 %), sendo uma alteração da latência absoluta da onda I, um da onda V e um do Intervalo Interpico III-V aumentado. Conclusão: Pode-se concluir que as alterações retrococleares estão presentes em 10,3% da população estudada com esclerose sistêmica, ocorrendo tanto nas latências absolutas, quanto no intervalo interpico. Esta porcentagem é significativa e, neste contexto, reumatologistas e fonoaudiólgos, ao acompanharem paciente com esclerose sistêmica, devem estar atentos para a possibilidade da ocorrência dessa alteração nessa populaçãoSubmitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-01T12:58:57Z No. of bitstreams: 1 VALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdf: 8618633 bytes, checksum: c22b280308274fac7d89b8f20d5ed2fc (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-01T12:58:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdf: 8618633 bytes, checksum: c22b280308274fac7d89b8f20d5ed2fc (MD5)Esclerose sistêmicaAlteração retrococlearNeuropatia auditiva.Alterações retrococleares na esclerose sistêmicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInstituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.UFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTVALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdf.txtVALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdf.txtExtracted texttext/plain99521https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/3/VALENTE%2c%20J%c3%balia%20de%20Souza%20Pinto.pdf.txta6d8d5e9090889b95433763ee932a9a0MD53ORIGINALVALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdfVALENTE, Júlia de Souza Pinto.pdfDissertação de mestradoapplication/pdf8618633https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/1/VALENTE%2c%20J%c3%balia%20de%20Souza%20Pinto.pdfc22b280308274fac7d89b8f20d5ed2fcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/2/license.txt05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34MD52ri/226682021-12-30 09:34:53.001oai:repositorio.ufba.br:ri/22668VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGPDs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMOzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDqm0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyAKY29tcHVsc8OzcmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0w7NyaW8gbWFudMOqbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDqm0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGHDp8OjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw6NvIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322021-12-30T12:34:53Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
title Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
spellingShingle Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
Valente, Júlia de Souza Pinto
Esclerose sistêmica
Alteração retrococlear
Neuropatia auditiva.
title_short Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
title_full Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
title_fullStr Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
title_full_unstemmed Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
title_sort Alterações retrococleares na esclerose sistêmica
author Valente, Júlia de Souza Pinto
author_facet Valente, Júlia de Souza Pinto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Valente, Júlia de Souza Pinto
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mendes, Carlos Maurício Cardeal
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Corona, Ana Paula
contributor_str_mv Mendes, Carlos Maurício Cardeal
Corona, Ana Paula
dc.subject.por.fl_str_mv Esclerose sistêmica
Alteração retrococlear
Neuropatia auditiva.
topic Esclerose sistêmica
Alteração retrococlear
Neuropatia auditiva.
description Introdução: A esclerose sistêmica é uma doença múltipla, rara, caracterizada por fibrose nos órgãos, principalmente na pele, e vasculopatia com fenômeno de Raynaud. Indivíduos com essa enfermidade podem apresentar dificuldades na comunicação devido à presença de alterações auditivas. As queixas auditivas, como zumbido e hipoacusia, estão presentes, porém, as alterações retrococleares não foram estudadas nessa população, como não foram localizados estudos específicos sobre essa patologia, a não ser um relato de caso. Objetivo: Descrever a frequência da alteração retrococlear em indivíduos com esclerose sistêmica, atendidos em um ambulatório de reumatologia na cidade de Salvador, Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo seccional, conduzido com indivíduos com esclerose sistêmica. A população foi composta por 29 pacientes acompanhados em um serviço de reumatologia, os quais realizaram o potencial evocado auditivo de tronco encefálico e a audiometria, quando necessário. Resultado: A população se caracterizou pelo predomínio dos participantes do sexo feminino e de cor parda ou negra e a maioria tinha escolaridade até ensino fundamental ou médio. Em relação ao subtipo da enfermidade, a maioria apresenta o tipo limitada. Além disso, a idade da população variou de 26,9 a 78,6 anos, com média de 50,7 anos e desvio padrão de 12,8 anos. A frequência de ocorrência de alteração do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico foi de três pacientes (10,3 %), sendo uma alteração da latência absoluta da onda I, um da onda V e um do Intervalo Interpico III-V aumentado. Conclusão: Pode-se concluir que as alterações retrococleares estão presentes em 10,3% da população estudada com esclerose sistêmica, ocorrendo tanto nas latências absolutas, quanto no intervalo interpico. Esta porcentagem é significativa e, neste contexto, reumatologistas e fonoaudiólgos, ao acompanharem paciente com esclerose sistêmica, devem estar atentos para a possibilidade da ocorrência dessa alteração nessa população
publishDate 2016
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-01T12:58:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-06-01T12:58:57Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22668
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22668
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/3/VALENTE%2c%20J%c3%balia%20de%20Souza%20Pinto.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/1/VALENTE%2c%20J%c3%balia%20de%20Souza%20Pinto.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/22668/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv a6d8d5e9090889b95433763ee932a9a0
c22b280308274fac7d89b8f20d5ed2fc
05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502615237820416