Caracterização da hidrodinâmica do canal de Cotegipe e Baia de Aratu (Baia de Todos os Santos, BA)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27578 |
Resumo: | A Baía de Aratu é um importante componente do sistema estuarino da Baía de Todos os Santos (1223 km2). Apesar de sua pequena extensão (24.5 km2) uma expressiva concentração industrial e portuária existe na baía e seu entorno, acarretando em descargas tóxicas que a transformam em um dos quatro importantes focos de poluição dentro da Baía de Todos os Santos. Apesar da importância da área e de seu comprometimento ambiental, a circulação na Baía de Aratu e seu mecanismo de trocas com a BTS não foi ainda investigado em detalhe. Análises de dados correntométricos, maregráficos e das propriedades físicas da água coletados em diferentes oportunidades permitiram uma avaliação inicial dos mecanismos de circulação ao longo do Canal de Cotegipe com 4 km de extensão e 30 m de profundidade que conecta a Baía da Aratu a BTS. Os dados indicam que os fluxos de maré são modulados pela extensão de inundação da região intermarés, com amplificação do domínio do fluxo de vazante nas marés de quadratura. Fluxos com freqüência submareal estabelecem-se principalmente devido ao gradiente de densidade normalmente orientado em direção à Baía de Aratu. Estes fluxos assumem características estuarinas, com estratificação vertical e deslocamento de águas mais salinas na parte inferior da coluna d’água. Esta estrutura é mais forte no inverno e atenuada no verão, em períodos com excesso de evaporação, em que ocorre a redução do gradiente de densidade permitindo a quebra da estratificação ou até mesmo o estabelecimento de estratificação estuarina inversa. De modo geral, os resultados sugerem que a Baía de Aratu opera como um centro de deposição para material particulado em suspensão e possivelmente um repositório final para particulados tóxicos |
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Pereira, Marcelo Augusto GreveLessa, Guilherme CamargoLentini, Carlos Alessandre DomingosGenz, FernandoLessa, Guilherme Camargo2018-10-02T18:42:33Z2018-10-02T18:42:33Z2018-10-022008-07-15http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27578A Baía de Aratu é um importante componente do sistema estuarino da Baía de Todos os Santos (1223 km2). Apesar de sua pequena extensão (24.5 km2) uma expressiva concentração industrial e portuária existe na baía e seu entorno, acarretando em descargas tóxicas que a transformam em um dos quatro importantes focos de poluição dentro da Baía de Todos os Santos. Apesar da importância da área e de seu comprometimento ambiental, a circulação na Baía de Aratu e seu mecanismo de trocas com a BTS não foi ainda investigado em detalhe. Análises de dados correntométricos, maregráficos e das propriedades físicas da água coletados em diferentes oportunidades permitiram uma avaliação inicial dos mecanismos de circulação ao longo do Canal de Cotegipe com 4 km de extensão e 30 m de profundidade que conecta a Baía da Aratu a BTS. Os dados indicam que os fluxos de maré são modulados pela extensão de inundação da região intermarés, com amplificação do domínio do fluxo de vazante nas marés de quadratura. Fluxos com freqüência submareal estabelecem-se principalmente devido ao gradiente de densidade normalmente orientado em direção à Baía de Aratu. Estes fluxos assumem características estuarinas, com estratificação vertical e deslocamento de águas mais salinas na parte inferior da coluna d’água. Esta estrutura é mais forte no inverno e atenuada no verão, em períodos com excesso de evaporação, em que ocorre a redução do gradiente de densidade permitindo a quebra da estratificação ou até mesmo o estabelecimento de estratificação estuarina inversa. De modo geral, os resultados sugerem que a Baía de Aratu opera como um centro de deposição para material particulado em suspensão e possivelmente um repositório final para particulados tóxicosThe Baía de Aratu is a small (24.5 km2) but important indentation of the much larger Baía de Todos os Santos (1223 km2) in northeasthern Brazil. The bay is surrounded by several industrial and port facilities, and polluted riverine discharge as well as direct release of toxic residuals by harbor operations. This makes it one of the four polluted hot-spots within the Baía de Todos os Santos. An analysis of current measurements, tidal elevation records and water quality monitoring has allowed for a preliminary understanding of the driving forces that affect the flow at the 4 km long, 30 m deep channel that connects both bays, the Canal de Cotegipe. Tidal flows are modulated by the extent of intertidal inundation, with stronger ebb dominant flow conditions associated with spring tides. Sub-tidal flows are mainly driven by density gradients normally oriented towards Baía de Aratu, leading to a vertically stratified flow of estuarine character. This structure is strengthen in the winter and weakened in the summer, when unstratified or even an inverse estuarine stratification may develop as a result of higher evaporation rates. Overall, the results suggests that Baia de Aratu is a sink for suspended matter and possibly a final repository for toxic loads.Submitted by Pablo Santos (pablosantos@ufba.br) on 2018-10-02T14:54:06Z No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Greve.pdf: 1570178 bytes, checksum: 9598d30bd5c9a9711affa3a856e87ab9 (MD5)Approved for entry into archive by Adriene Marchiori (adrienemarchiori@yahoo.com.br) on 2018-10-02T18:42:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Greve.pdf: 1570178 bytes, checksum: 9598d30bd5c9a9711affa3a856e87ab9 (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-02T18:42:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Greve.pdf: 1570178 bytes, checksum: 9598d30bd5c9a9711affa3a856e87ab9 (MD5)Oceanografia FísicaHidrodinâmicaCirculação residualBaia de AratuCaracterização da hidrodinâmica do canal de Cotegipe e Baia de Aratu (Baia de Todos os Santos, BA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de GeociênciasIGEObrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMonografia_Marcelo_Greve.pdfMonografia_Marcelo_Greve.pdfapplication/pdf1570178https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27578/1/Monografia_Marcelo_Greve.pdf9598d30bd5c9a9711affa3a856e87ab9MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27578/3/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27578/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTMonografia_Marcelo_Greve.pdf.txtMonografia_Marcelo_Greve.pdf.txtExtracted texttext/plain76073https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27578/4/Monografia_Marcelo_Greve.pdf.txt4264a1f625023ca340402098095b22e6MD54ri/275782022-02-20 22:59:38.853oai:repositorio.ufba.br:ri/27578VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T01:59:38Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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A Baía de Aratu é um importante componente do sistema estuarino da Baía de Todos os Santos (1223 km2). Apesar de sua pequena extensão (24.5 km2) uma expressiva concentração industrial e portuária existe na baía e seu entorno, acarretando em descargas tóxicas que a transformam em um dos quatro importantes focos de poluição dentro da Baía de Todos os Santos. Apesar da importância da área e de seu comprometimento ambiental, a circulação na Baía de Aratu e seu mecanismo de trocas com a BTS não foi ainda investigado em detalhe. Análises de dados correntométricos, maregráficos e das propriedades físicas da água coletados em diferentes oportunidades permitiram uma avaliação inicial dos mecanismos de circulação ao longo do Canal de Cotegipe com 4 km de extensão e 30 m de profundidade que conecta a Baía da Aratu a BTS. Os dados indicam que os fluxos de maré são modulados pela extensão de inundação da região intermarés, com amplificação do domínio do fluxo de vazante nas marés de quadratura. Fluxos com freqüência submareal estabelecem-se principalmente devido ao gradiente de densidade normalmente orientado em direção à Baía de Aratu. Estes fluxos assumem características estuarinas, com estratificação vertical e deslocamento de águas mais salinas na parte inferior da coluna d’água. Esta estrutura é mais forte no inverno e atenuada no verão, em períodos com excesso de evaporação, em que ocorre a redução do gradiente de densidade permitindo a quebra da estratificação ou até mesmo o estabelecimento de estratificação estuarina inversa. De modo geral, os resultados sugerem que a Baía de Aratu opera como um centro de deposição para material particulado em suspensão e possivelmente um repositório final para particulados tóxicos |
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