Significado do cudiar da pessoa idosa na concepção de familiares
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22809 |
Resumo: | O aumento da população idosa ocasiona mudanças na estrutura das famílias contemporâneas e favorece a conformação de arranjos familiares, cujos membros residem com um ou mais idosos, sejam eles chefes do domicílio, ou, em corresidência com filhos adultos. Desse modo, a família exerce o importante papel de cuidar de seus membros idosos, sendo esta considerada a maior provedora de cuidados a esses indivíduos. Ao cuidar do idoso, a família passa por um processo de reestruturação que envolve questões econômicas, sociais e culturais sem, muitas vezes, ter suas demandas atendidas. Diante do exposto, optou-se pela realização deste estudo, que teve como objetivo geral: analisar o significado do cuidar da pessoa idosa no domicílio na concepção de familiares e, como objetivos específicos: 1. Identificar os fatores que contribuíram para a conformação desse arranjo familiar; 2. Compreender a convivência familiar com a pessoa idosa; 3. Apreender o significado do cuidar da pessoa idosa no domicílio na concepção de familiares. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, fundamentado na Teoria do Interacionismo Simbólico e transversalizado com estudos da área de família. Os colaboradores deste estudo foram 19 membros familiares, que corresidem com pessoas idosas cadastradas em uma Unidade de Saúde da Família, localizada no Município de Guanambi/BA. Como técnica para coleta de informações utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado, com dados sócio demográficos e questões relacionadas ao tema. A análise dos dados desenvolveu-se pela Técnica de Análise de Conteúdo Temática, proposta por Bardin. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, sob o protocolo nº 1.239.431/2015. Os resultados demonstraram que os significados do cuidar de pessoas idosas na concepção de familiares permeiam pela retribuição, reciprocidade e gratidão pelos cuidados anteriormente recebidos; pelo dever e obrigação moral alicerçadas em bases culturais; pelo compromisso conjugal e pela ausência de outras pessoas para o cuidado. A convivência intergeracional com a pessoa idosa desvelou-se em afetividade, respeito e transmissão de princípios morais; bem como em relações conflituosas, marcada pelas diferenças comportamentais, culturais e de valores. Os motivos identificados para a corresidência foram: a solidão da pessoa idosa; as dificuldades financeiras de familiares; as demandas de cuidados da pessoa idosa, bem como a necessidade de transferência de cuidados de avós idosos para seus netos. A família se revelou como unidade de cuidado e a corresidência como estratégia de sobrevivência adotada por familiares e pessoas idosas. Logo, os profissionais de saúde, sobretudo o enfermeiro, precisam compreender a família não apenas como uma unidade de cuidado, mas, também, como uma unidade a ser cuidada. Assim, aproximar da complexidade que enlaça o contexto relacional familiar intergeracional pode auxiliar estes na sua abordagem assistencial e quiçá, subsidiar a elaboração de projetos terapêuticos, no sentido de qualificar relações familiares e promover melhorias no cuidado prestado à essas famílias, tornando-as foco/objeto de seu trabalho. |
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A análise dos dados desenvolveu-se pela Técnica de Análise de Conteúdo Temática, proposta por Bardin. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia, sob o protocolo nº 1.239.431/2015. Os resultados demonstraram que os significados do cuidar de pessoas idosas na concepção de familiares permeiam pela retribuição, reciprocidade e gratidão pelos cuidados anteriormente recebidos; pelo dever e obrigação moral alicerçadas em bases culturais; pelo compromisso conjugal e pela ausência de outras pessoas para o cuidado. A convivência intergeracional com a pessoa idosa desvelou-se em afetividade, respeito e transmissão de princípios morais; bem como em relações conflituosas, marcada pelas diferenças comportamentais, culturais e de valores. 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Assim, aproximar da complexidade que enlaça o contexto relacional familiar intergeracional pode auxiliar estes na sua abordagem assistencial e quiçá, subsidiar a elaboração de projetos terapêuticos, no sentido de qualificar relações familiares e promover melhorias no cuidado prestado à essas famílias, tornando-as foco/objeto de seu trabalho.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2017-05-11T16:26:16Z No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_ Aline Cristiane de Sousa Azevedo Aguiar.pdf: 1455373 bytes, checksum: 1b4789d393cf1eeea49351bccdcb6b75 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-06T12:50:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_Enf_ Aline Cristiane de Sousa Azevedo Aguiar.pdf: 1455373 bytes, checksum: 1b4789d393cf1eeea49351bccdcb6b75 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-06T12:50:11Z (GMT). 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