Sobre as restrições compositivas implicadas na improvisação em dança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8154 |
Resumo: | O propósito desta dissertação é discutir algumas terminologias que indicam questões relativas às restrições implicadas em processos de improvisação. É proposta uma revisão de termos, observando especificamente a ação compositiva, tentando identificar um campo de possibilidades restrito de decisão autônoma para o improvisador. Para isso, parte-se do pressuposto de que a improvisação é um dos diversos modos compositivos da dança, cujos arranjos ocorrem no ato de sua apresentação. Trata-se de um processo que não conta com pré-definições sobre os desenvolvimentos de ações e/ou composições. A imprevisibilidade operante na improvisação gera uma série de questões que direciona focos de investigação compartilhados entre improvisadores, tais como, a busca por evitar a repetição de padrões; o interesse em ampliar o repertório de movimentos e a atenção sobre a composição; a intenção em compor constantemente novas e surpreendentes obras; a busca pela manutenção de reações espontâneas nas decisões; entre outros. Entretanto, há restrições inevitáveis incidindo sobre a improvisação, pois, não há como suprimir os hábitos. A experiência consolida hábitos, que são reorganizados constantemente, consciente e inconscientemente, de acordo com cada situação que nos é apresentada, indicando uma maneira adequada de agir de acordo com o contexto presente. Consequentemente, há um campo de possibilidades para a ocorrência da improvisação, que restringe as condições para sua composição, sob a incidência inevitável de hábitos. Podemos então dizer que a improvisação ocorre entre regularidades e divergências de regularidades, numa relação entre hábitos e contexto que se auto-organiza em tempo real. |
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