Efeito das relações competitivas interespecíficas envolvendo Tubastraea spp. (Scleractinia, Dendrophyllidae) e Palythoa caribaeorum (Zoantharia, Sphenopidae)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36395 |
Resumo: | O espaço é um recurso limitado para o estabelecimento de espécies bentônicas em substratos consolidados. Considerando a introdução de espécies invasoras, os efeitos da interação competitiva interespecífica devem ser avaliados, uma vez que a prevalência desses organismos sobre as espécies nativas depende de um repertório de estratégias não totalmente compreendido. Os corais Tubastraea se espalharam ao longo do Oceano Atlântico, sendo observados principalmente em substratos artificiais. Em contraste com a Grande Barreira de Corais no Oceano Pacífico, onde mais de 300 espécies foram identificadas, a diversidade de escleractíneos de águas rasas no Brasil é reduzida (21 espécies) com as principais espécies construtoras de recifes representadas pelo gênero Mussimilia. Palythoa caribaeorum é um zoantídeo nativo com altas taxas de crescimento, e colônias com pólipos curtos embebidos no coenenchyma. A espécie forma tapetes espessos em substratos duros, produzindo também uma forte biotoxina: a palitoxina. Para estudar a interação entre Tubastraea spp. e P. caribaeorum, um experimento manipulativo foi desenvolvido in situ na Baía de Todos-os-Santos (12ºS, Bahia). Duas espécies (e respectivos morfotipos), Tubastraea tagusensis (dendróide) e Tubastraea coccinea (plocóide), foram testadas. Nenhum dano tecidual foi detectado em nenhuma amostra de Tubastraea durante o experimento interespecífico. P. caribaeorum sofreu retração, deposição de muco e sobrecrescimento, sendo identificada redução da área ocupada pelo zoantídeo apenas durante a interação com T. tagusensis. Além de uma guerra química entre dois organismos aleopáticos fortes, a prevalência do morfotipo dendróide sobre Palythoa caribaeorum traz a preocupação de que a resposta do zoantídeo também possa ser influenciada pela morfologia de Tubastraea. |
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2022-12-15T12:52:04Z2022-12-15T12:52:04Z2018-04-26https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36395O espaço é um recurso limitado para o estabelecimento de espécies bentônicas em substratos consolidados. Considerando a introdução de espécies invasoras, os efeitos da interação competitiva interespecífica devem ser avaliados, uma vez que a prevalência desses organismos sobre as espécies nativas depende de um repertório de estratégias não totalmente compreendido. Os corais Tubastraea se espalharam ao longo do Oceano Atlântico, sendo observados principalmente em substratos artificiais. Em contraste com a Grande Barreira de Corais no Oceano Pacífico, onde mais de 300 espécies foram identificadas, a diversidade de escleractíneos de águas rasas no Brasil é reduzida (21 espécies) com as principais espécies construtoras de recifes representadas pelo gênero Mussimilia. Palythoa caribaeorum é um zoantídeo nativo com altas taxas de crescimento, e colônias com pólipos curtos embebidos no coenenchyma. A espécie forma tapetes espessos em substratos duros, produzindo também uma forte biotoxina: a palitoxina. Para estudar a interação entre Tubastraea spp. e P. caribaeorum, um experimento manipulativo foi desenvolvido in situ na Baía de Todos-os-Santos (12ºS, Bahia). Duas espécies (e respectivos morfotipos), Tubastraea tagusensis (dendróide) e Tubastraea coccinea (plocóide), foram testadas. Nenhum dano tecidual foi detectado em nenhuma amostra de Tubastraea durante o experimento interespecífico. P. caribaeorum sofreu retração, deposição de muco e sobrecrescimento, sendo identificada redução da área ocupada pelo zoantídeo apenas durante a interação com T. tagusensis. Além de uma guerra química entre dois organismos aleopáticos fortes, a prevalência do morfotipo dendróide sobre Palythoa caribaeorum traz a preocupação de que a resposta do zoantídeo também possa ser influenciada pela morfologia de Tubastraea.The space is a limited resource for the establishment of benthic species on consolidated substrates. Considering the introduction of invasive species, the effects of the interspecific competitive interaction must be evaluated, once the prevalence of these organisms over native species depends upon a repertory of strategies not fully understanding. Tubastraea corals became overspread along the Atlantic Ocean, being majorly observed on artificial substrates. In contrast with the Great Barrier Reef in the Pacific Ocean, where more than 300 species have been identified, the diversity of shallow water scleractinians in Brazil is reduced (21 species) with major reef building species represented by the genus Mussimilia. Palythoa caribaeorum is a native zoanthid with high growth rates, and colonies with short polyps embbebed in the coenenchyma. The species forms thick mats on hard substrates, also producing a strong biotoxin: the palytoxin. To study the interaction between Tubastraea spp. and P. caribaeorum, a manipulative experiment was developed in situ in the Todos-os-Santos Bay (12ºS, Bahia State). Two species (and respective morphtypes), Tubastraea tagusensis (dendroid) and Tubastraea coccinea (plocoid), were tested. No tissue damage was detected in any Tubastraea sample during the interspecific experiment. P. caribaeorum underwent retraction, mucus deposition and overgrowth, being a reduction of the area occupied by the zoanthid identified only during the interaction with T. tagusensis. Beyond a chemical warfare between two strong alleopathic organisms, the prevalence of the dendroid morphtype over Palythoa caribaeorum brings into concern that the zoanthid response may be also influenced by Tubastraea morphology.Submitted by Nelma Freitas (nelma_bio@hotmail.com) on 2022-12-05T19:27:11Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Nelma Freitas EcoBio.pdf: 627732 bytes, checksum: d4a2ac83bd4ba54556a26f24b15d5ee5 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2022-12-15T12:52:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Nelma Freitas EcoBio.pdf: 627732 bytes, checksum: d4a2ac83bd4ba54556a26f24b15d5ee5 (MD5)Made available in DSpace on 2022-12-15T12:52:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Nelma Freitas EcoBio.pdf: 627732 bytes, checksum: d4a2ac83bd4ba54556a26f24b15d5ee5 (MD5) Previous issue date: 2018-04-26Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Ecologia:TAV(antigo Programa de Pós em Ecologia e Biomonitoramento) UFBABrasilInstituto de Biologiainterspecific competitionzoanthidsun coralbioinvasionSouthwestern AtlanticCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIACompetição interespecíficaZoantídeoCoral-solBioinvasãoAtlântico SudoesteEfeito das relações competitivas interespecíficas envolvendo Tubastraea spp. (Scleractinia, Dendrophyllidae) e Palythoa caribaeorum (Zoantharia, Sphenopidae)Mestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionJohnsson, Rodrigohttp://lattes.cnpq.br/3643023200187227Neves, Elizabeth Gerardottp://lattes.cnpq.br/0339166457890362Johnsson, Rodrigohttp://lattes.cnpq.br/3643023200187227Kikuchi, Ruy Kenji Papa dehttps://orcid.org/0000-0002-6271-7491http://lattes.cnpq.br/8391627429679768Nogueira, Marcos Mourahttp://lattes.cnpq.br/5370598394110890http://lattes.cnpq.br/5827312300980314Freitas, Nelma dos Santosreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALDissertação Nelma Freitas EcoBio.pdfDissertação Nelma Freitas EcoBio.pdfDissertação de mestrado Nelma Freitasapplication/pdf627732https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36395/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Nelma%20Freitas%20EcoBio.pdfd4a2ac83bd4ba54556a26f24b15d5ee5MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36395/2/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD52TEXTDissertação Nelma Freitas EcoBio.pdf.txtDissertação Nelma Freitas EcoBio.pdf.txtExtracted texttext/plain77550https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36395/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Nelma%20Freitas%20EcoBio.pdf.txtdbe32bf0629490f7637c8785eeff128cMD53ri/363952022-12-17 02:04:15.282oai:repositorio.ufba.br:ri/36395TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-12-17T05:04:15Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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