Prevalência de comportamentos de risco para transtornos alimentares em universitários do gênero masculino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Waleska Bacelar
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39960
Resumo: Introdução: Os transtornos alimentares (TA), bem como os comportamentos de risco associados ao seu desenvolvimento, têm sido menos investigados no público masculino. No entanto, pesquisas indicam um aumento na prevalência dessas condições nesse público, historicamente subestimado. Objetivo: analisar os comportamentos de risco para transtornos alimentares em estudantes de graduação de gênero masculino, no estado da Bahia. Metodologia: Estudo transversal com dados obtidos através de formulário eletrônico autoaplicável, cuja amostra foi composta por estudantes de graduação do gênero masculino, cursando até 4°semestre, que residiam na Bahia. Teve a coleta de dados iniciada em setembro de 20023, utilizando questionário socioeconômico e duas ferramentas validadas para população brasileira: questionário de avaliação de comportamento de risco para transtornos alimentares de Hey e o SCOFF-BR (Sick Control One Stone Fat Food Questionnaire). Os dados foram tabulados e analisados através do programa estatístico SSPP. As variáveis categóricas foram expressas por frequência absoluta e relativa. Resultados: Participaram 32 graduandos com média de idade de 22,4 (± 6,0) anos, IMC médio de 24,8kg/m² (± 6,0), maioria preta ou parda (63,9%), estudantes da capital do estado (77,8%), de cursos da saúde (47,2%), de instituições públicas (80%). Os comportamentos mais comuns observados foram a compulsão alimentar (50%), seguida de restrição alimentar ou jejum (41,7%). Outras práticas alimentares foram menos frequentes ou pouco relatadas. Além disso, aproximadamente 30,5% da amostra apresentou resultados positivos no rastreamento de TA, conforme o instrumento SCOOF-BR. Conclusão: O estudo atual revelou uma prevalência significativa desses comportamentos no público universitário masculino, juntamente com uma porcentagem considerável que teve triagem positiva e possivelmente pode ser diagnosticada com TA. Isso ressalta a importância de realizar mais investigações, implementar medidas preventivas e interventivas, especialmente dentro do ambiente acadêmico.
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