Perfil das crianças e adolescentes vítimas de morte violenta no período de 2005 a 2010 em Salvador
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21326 |
Resumo: | Atualmente os jovens são as principais vítimas por causas externas, acidentes e violências, estabelecendo tal fato como um dos maiores problemas de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde um milhão de crianças até 14 anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos no mundo e cerca de 50 milhões ficam com sequelas permanentes. No Brasil, mais da metade dos óbitos por causas externas são devidos a agressões, os acidentes de transporte foram a segunda principal causa de morte entre jovens, e a maioria é do sexo masculino. O município de Salvador representa 53% do total de óbitos da população infanto-juvenil de todo estado baiano. Objetivos: Analisar um perfil de mortes violentas dos jovens soteropolitanos, identificando a principal causa da morte e seu principal grupo de risco, para apontar estratégias preventivas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, necropsiados no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, no período de 2005 a 2010 da cidade de Salvador. As variáveis estudadas foram sexo, idade, causa da morte e distrito sanitário de ocorrência. Resultados: Relacionado ao sexo 89% é masculino e 11% feminino, a principal causa da morte foi homicídio (76%), destes 91% foi provocado por arma de fogo, seguido de outros acidentes (12%) e acidente de veículo (10%). Quanto a idade 50% tinha entre 17 e 19 anos. Os Distritos Sanitários de maiores ocorencias foram Subúrbio Ferroviário (10,9%), Cabula/Beirú (8,0%) e Itapuã (7,4%). Conclusão: O perfil das crianças e adolescentes encontrado foi de meninos, entre 17-19 anos, residentes em bairros periféricos de Salvador, vítimas de homicídio provocado por arma de fogo. O índice de homicídios no decorrer do estudo aumentou em 250%. Há a necessidade de implementação de novos programas sociais para mudar a situação. |
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Ferreira, Jéssica MoreiraBarreto Filho, Raul CoelhoBarreto Filho, Raul CoelhoMoreira, Lícia Maria OliveiraFernandes, Fabiana Nery2017-02-06T15:00:37Z2017-02-06T15:00:37Z2017-02-062016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21326Atualmente os jovens são as principais vítimas por causas externas, acidentes e violências, estabelecendo tal fato como um dos maiores problemas de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde um milhão de crianças até 14 anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos no mundo e cerca de 50 milhões ficam com sequelas permanentes. No Brasil, mais da metade dos óbitos por causas externas são devidos a agressões, os acidentes de transporte foram a segunda principal causa de morte entre jovens, e a maioria é do sexo masculino. O município de Salvador representa 53% do total de óbitos da população infanto-juvenil de todo estado baiano. Objetivos: Analisar um perfil de mortes violentas dos jovens soteropolitanos, identificando a principal causa da morte e seu principal grupo de risco, para apontar estratégias preventivas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, necropsiados no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, no período de 2005 a 2010 da cidade de Salvador. As variáveis estudadas foram sexo, idade, causa da morte e distrito sanitário de ocorrência. Resultados: Relacionado ao sexo 89% é masculino e 11% feminino, a principal causa da morte foi homicídio (76%), destes 91% foi provocado por arma de fogo, seguido de outros acidentes (12%) e acidente de veículo (10%). Quanto a idade 50% tinha entre 17 e 19 anos. Os Distritos Sanitários de maiores ocorencias foram Subúrbio Ferroviário (10,9%), Cabula/Beirú (8,0%) e Itapuã (7,4%). Conclusão: O perfil das crianças e adolescentes encontrado foi de meninos, entre 17-19 anos, residentes em bairros periféricos de Salvador, vítimas de homicídio provocado por arma de fogo. O índice de homicídios no decorrer do estudo aumentou em 250%. Há a necessidade de implementação de novos programas sociais para mudar a situação.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2017-02-01T14:24:39Z No. of bitstreams: 1 Jessica Moreira Ferreira.pdf: 498233 bytes, checksum: e744a42e592a207bd9bac49846ead0db (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-02-06T15:00:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Jessica Moreira Ferreira.pdf: 498233 bytes, checksum: e744a42e592a207bd9bac49846ead0db (MD5)Made available in DSpace on 2017-02-06T15:00:37Z (GMT). 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Atualmente os jovens são as principais vítimas por causas externas, acidentes e violências, estabelecendo tal fato como um dos maiores problemas de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde um milhão de crianças até 14 anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos no mundo e cerca de 50 milhões ficam com sequelas permanentes. No Brasil, mais da metade dos óbitos por causas externas são devidos a agressões, os acidentes de transporte foram a segunda principal causa de morte entre jovens, e a maioria é do sexo masculino. O município de Salvador representa 53% do total de óbitos da população infanto-juvenil de todo estado baiano. Objetivos: Analisar um perfil de mortes violentas dos jovens soteropolitanos, identificando a principal causa da morte e seu principal grupo de risco, para apontar estratégias preventivas. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, realizado com crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, necropsiados no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, no período de 2005 a 2010 da cidade de Salvador. As variáveis estudadas foram sexo, idade, causa da morte e distrito sanitário de ocorrência. Resultados: Relacionado ao sexo 89% é masculino e 11% feminino, a principal causa da morte foi homicídio (76%), destes 91% foi provocado por arma de fogo, seguido de outros acidentes (12%) e acidente de veículo (10%). Quanto a idade 50% tinha entre 17 e 19 anos. Os Distritos Sanitários de maiores ocorencias foram Subúrbio Ferroviário (10,9%), Cabula/Beirú (8,0%) e Itapuã (7,4%). Conclusão: O perfil das crianças e adolescentes encontrado foi de meninos, entre 17-19 anos, residentes em bairros periféricos de Salvador, vítimas de homicídio provocado por arma de fogo. O índice de homicídios no decorrer do estudo aumentou em 250%. Há a necessidade de implementação de novos programas sociais para mudar a situação. |
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