Tectonic inversion of compressional structures in the Southern portion of the Paramirim Corridor, Bahia, Brazil/ Inversão tectônica de estruturas compressionais da porção Sul do Corredor do Paramirim, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Simone Cerqueira Pereira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Alkmim, Fernando Flecha, Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo, Dussin, Ivo, Gomes, Luiz César Corrêa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24926
Resumo: RESUMO: O Corredor do Paramirim representa a zona de máxima inversão do Aulacógeno do Paramirim, no qual predominam zonas de cisalhamento reversas-reversas destrais e vários tipos de dobras. Essas estruturas refletem um campo de tensão segundo WSW-ENE, os quais se desenvolvem nas unidades de embasamento do Aulacógeno, assim como na Suíte Intrusiva Lagoa Real, de idade estateriana, nos supergrupos Espinhaço e São Francisco, de idades estateriana-toniana e criogeniana, respectivamente, bem como no grupo Macaúbas-Santo Onofre, de idade máxima toniana. Um rico acervo de estruturas extensionais truncam as estruturas compressionais do Corredor do Paramirim, sendo caracterizado por zonas de cisalhamento normais e foliação, por vezes milonítica, lineação de estiramento down dip, dobras de arrasto, fraturas de tração e estruturas S/C. Nessas zonas de cisalhamento, o quartzo ocorre truncado pela foliação, enquanto o feldspato apresenta-se fraturado e alterado para mica branca. A distribuição dos eixos-c de quartzo encontra-se no máximo a 14º do eixo Z. Portanto, isso sugere que a deformação ativa os planos basais <a>. O estudo de paleotensão utilizando o programa Win-Tensor demonstrou que o regime variou entre a distensão radial e a pura. A direção de s1 oscilou ao redor da vertical, enquanto que s3 é sub-horizontal, com predominância da direção N230-050º. Idades Ar-Ar em biotita obtidas nas zonas de cisalhamento extensionais variou entre 480 e 490 Ma. Em conjunto, os dados obtidos para as estruturas associadas com o regime extensional tardio descrito neste trabalho sugerem que a sua nucleação está relacionada com os setores distais, rúptil-dúcteis, da zona de colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí-Oeste Congo.
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Essas estruturas refletem um campo de tensão segundo WSW-ENE, os quais se desenvolvem nas unidades de embasamento do Aulacógeno, assim como na Suíte Intrusiva Lagoa Real, de idade estateriana, nos supergrupos Espinhaço e São Francisco, de idades estateriana-toniana e criogeniana, respectivamente, bem como no grupo Macaúbas-Santo Onofre, de idade máxima toniana. Um rico acervo de estruturas extensionais truncam as estruturas compressionais do Corredor do Paramirim, sendo caracterizado por zonas de cisalhamento normais e foliação, por vezes milonítica, lineação de estiramento down dip, dobras de arrasto, fraturas de tração e estruturas S/C. Nessas zonas de cisalhamento, o quartzo ocorre truncado pela foliação, enquanto o feldspato apresenta-se fraturado e alterado para mica branca. A distribuição dos eixos-c de quartzo encontra-se no máximo a 14º do eixo Z. Portanto, isso sugere que a deformação ativa os planos basais <a>. O estudo de paleotensão utilizando o programa Win-Tensor demonstrou que o regime variou entre a distensão radial e a pura. A direção de s1 oscilou ao redor da vertical, enquanto que s3 é sub-horizontal, com predominância da direção N230-050º. Idades Ar-Ar em biotita obtidas nas zonas de cisalhamento extensionais variou entre 480 e 490 Ma. Em conjunto, os dados obtidos para as estruturas associadas com o regime extensional tardio descrito neste trabalho sugerem que a sua nucleação está relacionada com os setores distais, rúptil-dúcteis, da zona de colapso gravitacional do Orógeno Araçuaí-Oeste Congo.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-01-07T20:29:11Z No. of bitstreams: 1 Cruz et al 2015.pdf: 19043906 bytes, checksum: 996977eda4e174c208feb4d886232899 (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-01-08T14:06:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cruz et al 2015.pdf: 19043906 bytes, checksum: 996977eda4e174c208feb4d886232899 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-08T14:06:05Z (GMT). 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