Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Lissandra da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26577
Resumo: Objetivo: Verificar a relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e o zumbido na população de trabalhadores de uma usina sucroalcooleira. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e retrospectivo, com todos os 124 trabalhadores que apresentavam perda auditiva induzida por ruído ocupacional em uma usina sucroalcooleira em Goiâna, Pernambuco. As audiometrias dos trabalhadores, disponíveis nos prontuários médicos da usina, foram analisadas e classificadas segundo a classificação de Merluzzi. Os casos de perda auditiva induzida por ruído ocupacional foram classificados como: A) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 1 ou 2, ou seja, audiometrias com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade para as principais frequências da área da fala (500, 1.000 e 2.000 Hz, bilateralmente) e B) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 3, 4 e 5, mais severos. O estudo comparou dois grupos, de acordo com o grau de severidade da perda auditiva induzida por ruído ocupacional: Grupo A (graus 1 ou 2) e grupo B (graus 3, 4 ou 5). A relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e a presença de zumbido foi analisada por meio da razão de proporções tendo como variável dependente o zumbido e variável independente o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional categorizadas como menos acentuado (1 e 2) e mais acentuado (3, 4 e 5) de acordo com a classificação de MERLUZZI. Resultados: A razão de prevalência do zumbido no Grupo B foi 2,25 vezes maior e crescente com relação à frequência com que o zumbido é percebido. Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que conforme a severidade da perda auditiva, maior a sua frequência de percepção e consequentemente maior serão os impactos na qualidade de vida do indivíduo.
id UFBA-2_46db89f495f124b66b9e4dd795d48ae4
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/26577
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Fernandes, Lissandra da SilvaBorja, AnaCavalcanti, Elis2018-07-16T14:55:47Z2018-07-16T14:55:47Z2018-07-162016http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26577Objetivo: Verificar a relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e o zumbido na população de trabalhadores de uma usina sucroalcooleira. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e retrospectivo, com todos os 124 trabalhadores que apresentavam perda auditiva induzida por ruído ocupacional em uma usina sucroalcooleira em Goiâna, Pernambuco. As audiometrias dos trabalhadores, disponíveis nos prontuários médicos da usina, foram analisadas e classificadas segundo a classificação de Merluzzi. Os casos de perda auditiva induzida por ruído ocupacional foram classificados como: A) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 1 ou 2, ou seja, audiometrias com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade para as principais frequências da área da fala (500, 1.000 e 2.000 Hz, bilateralmente) e B) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 3, 4 e 5, mais severos. O estudo comparou dois grupos, de acordo com o grau de severidade da perda auditiva induzida por ruído ocupacional: Grupo A (graus 1 ou 2) e grupo B (graus 3, 4 ou 5). A relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e a presença de zumbido foi analisada por meio da razão de proporções tendo como variável dependente o zumbido e variável independente o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional categorizadas como menos acentuado (1 e 2) e mais acentuado (3, 4 e 5) de acordo com a classificação de MERLUZZI. Resultados: A razão de prevalência do zumbido no Grupo B foi 2,25 vezes maior e crescente com relação à frequência com que o zumbido é percebido. Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que conforme a severidade da perda auditiva, maior a sua frequência de percepção e consequentemente maior serão os impactos na qualidade de vida do indivíduo.Submitted by Colegiado de Fono (colegiadofono@gmail.com) on 2018-06-28T16:27:59Z No. of bitstreams: 1 2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf: 1510576 bytes, checksum: 4ade1216cb4c97131d4c667a37fc7ea4 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2018-07-16T14:55:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf: 1510576 bytes, checksum: 4ade1216cb4c97131d4c667a37fc7ea4 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-16T14:55:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf: 1510576 bytes, checksum: 4ade1216cb4c97131d4c667a37fc7ea4 (MD5)Ciências da SaúdePerda Auditiva Induzida por Ruído OcupacionalRuídoZumbidoSaúde do trabalhadorRelação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de Ciência da SaúdeICSBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINAL2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdfapplication/pdf1510576https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/1/2016%20LISSANDRA%20DA%20SILVA%20FERNANDES.pdf4ade1216cb4c97131d4c667a37fc7ea4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXT2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf.txt2016 LISSANDRA DA SILVA FERNANDES.pdf.txtExtracted texttext/plain119309https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/3/2016%20LISSANDRA%20DA%20SILVA%20FERNANDES.pdf.txt04a7451085b93d171b2dc0de7bd468f6MD53ri/265772022-03-16 22:35:28.666oai:repositorio.ufba.br:ri/26577VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-17T01:35:28Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
title Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
spellingShingle Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
Fernandes, Lissandra da Silva
Ciências da Saúde
Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional
Ruído
Zumbido
Saúde do trabalhador
title_short Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
title_full Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
title_fullStr Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
title_full_unstemmed Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
title_sort Relação entre o zumbido e o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional em trabalhadores de uma usina
author Fernandes, Lissandra da Silva
author_facet Fernandes, Lissandra da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernandes, Lissandra da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Borja, Ana
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Cavalcanti, Elis
contributor_str_mv Borja, Ana
Cavalcanti, Elis
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências da Saúde
topic Ciências da Saúde
Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional
Ruído
Zumbido
Saúde do trabalhador
dc.subject.por.fl_str_mv Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional
Ruído
Zumbido
Saúde do trabalhador
description Objetivo: Verificar a relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e o zumbido na população de trabalhadores de uma usina sucroalcooleira. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e retrospectivo, com todos os 124 trabalhadores que apresentavam perda auditiva induzida por ruído ocupacional em uma usina sucroalcooleira em Goiâna, Pernambuco. As audiometrias dos trabalhadores, disponíveis nos prontuários médicos da usina, foram analisadas e classificadas segundo a classificação de Merluzzi. Os casos de perda auditiva induzida por ruído ocupacional foram classificados como: A) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 1 ou 2, ou seja, audiometrias com limiares auditivos dentro dos padrões de normalidade para as principais frequências da área da fala (500, 1.000 e 2.000 Hz, bilateralmente) e B) perda auditiva induzida por ruído ocupacional de graus 3, 4 e 5, mais severos. O estudo comparou dois grupos, de acordo com o grau de severidade da perda auditiva induzida por ruído ocupacional: Grupo A (graus 1 ou 2) e grupo B (graus 3, 4 ou 5). A relação entre o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional e a presença de zumbido foi analisada por meio da razão de proporções tendo como variável dependente o zumbido e variável independente o grau da perda auditiva induzida por ruído ocupacional categorizadas como menos acentuado (1 e 2) e mais acentuado (3, 4 e 5) de acordo com a classificação de MERLUZZI. Resultados: A razão de prevalência do zumbido no Grupo B foi 2,25 vezes maior e crescente com relação à frequência com que o zumbido é percebido. Conclusão: Os resultados do presente estudo mostraram que conforme a severidade da perda auditiva, maior a sua frequência de percepção e consequentemente maior serão os impactos na qualidade de vida do indivíduo.
publishDate 2016
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-16T14:55:47Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-16T14:55:47Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-07-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26577
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26577
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciência da Saúde
dc.publisher.initials.fl_str_mv ICS
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Ciência da Saúde
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/1/2016%20LISSANDRA%20DA%20SILVA%20FERNANDES.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/26577/3/2016%20LISSANDRA%20DA%20SILVA%20FERNANDES.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 4ade1216cb4c97131d4c667a37fc7ea4
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
04a7451085b93d171b2dc0de7bd468f6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502645280571392