Desempenho em dupla tarefa como preditor de quedas em uma coorde de pacientes após acidente vascular cerebral
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18655 |
Resumo: | Introdução: Os pacientes após AVC apresentam dificuldade na alocação dos recursos atencionais necessários à realização de tarefas simultâneas, o que determinainstabilidade e predispõe a quedas. Apesar de existirem diversos instrumenos para avaliar o risco de quedas, não está determinado se testes que utilizam dupla tarefa são superiores àqueles com tarefa simples na predição de quedas. Objetivo: Comparar a capacidade preditiva de queda do Timed up and Go (TUG) com o TUGcognitivo e verificar a associação entre desempenho em dupla tarefa e queda em pacientes após AVC. Casuística e Métodos: Coorte de pacientes após AVC funcionalmente independentes acompanhados em um ambulatório de referência na cidade de Salvador-Ba. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e aplicadas as escalas: National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS); Índice de Barthel modificado (IBm), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e os testes TUG e o TUGcognitivo. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) para verificar a capacidade preditiva de quedas dos testes e identificar o ponto de corte ideal do TUGcog. Curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier, sendo queda a variável dependente. Após análise univariada (teste log rank), variáveis com possível associação (P<0,1) foram incluídas em modelo multivariado de regressão de Cox, com resultaods expressos em hazard ratios e intervalos de confiança de 95%. Resultados: Incluídos 150 pacientes; média de idade 56,3±14 anos, 59% mulheres, NIHSS mediano de 2 (0 - 3). A mediana de seguimento foi 15±6 meses, com 6 perdas (4%) durante o seguimento. Quedas ocorreram em 11,8% dos pacientes, com uma mediana de 13 meses. As áreas abaixo da curva ROC para o TUG e o TUGcog foram 69,3% (95%IC: 0,61-0,77) e 69,9%(95%IC: 0,62-0,77). O ponto de corte ideal do TUGcog foi >18,8 segundos (S: 70,6; E: 66,1; VP+ 21,8; VP- 94,4). Na análise multivariada ajustando-se por sexo, idade, queda prévia, AVC único e dispositivo de marcha apenas o TUG > 13,8 seg apresentou associação significante com queda (hazard ratio=6,4; IC 95%=1,4 – 29,1; P=0,012). Conclusões: Os testes TUG e TUGcog foram semelhantes na predição de queda e a sua ocorrência não foi associada ao desempenho em dupla tarefa à de queda. Provavelmente, para o perfil funcional da população estudada o TUG simples seja suficientente para identificar indivíduos propensos a queda. |
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Sasaki, Adriana CamposSasaki, Adriana CamposD'Oliveira Junior, ArgemiroJesus, Pedro Antonio Pereira deSá, Kátia NunesMartins, Sheila OuriquesDias, Sheila Schneiberg ValençaDoná, FlaviaD'Oliveira Junior, Argemiro2016-02-25T14:47:26Z2016-02-25T14:47:26Z2016-02-252015http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18655Introdução: Os pacientes após AVC apresentam dificuldade na alocação dos recursos atencionais necessários à realização de tarefas simultâneas, o que determinainstabilidade e predispõe a quedas. Apesar de existirem diversos instrumenos para avaliar o risco de quedas, não está determinado se testes que utilizam dupla tarefa são superiores àqueles com tarefa simples na predição de quedas. Objetivo: Comparar a capacidade preditiva de queda do Timed up and Go (TUG) com o TUGcognitivo e verificar a associação entre desempenho em dupla tarefa e queda em pacientes após AVC. Casuística e Métodos: Coorte de pacientes após AVC funcionalmente independentes acompanhados em um ambulatório de referência na cidade de Salvador-Ba. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e aplicadas as escalas: National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS); Índice de Barthel modificado (IBm), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e os testes TUG e o TUGcognitivo. Foram construídas curvas Receiver Operating Characteristic (ROC) para verificar a capacidade preditiva de quedas dos testes e identificar o ponto de corte ideal do TUGcog. Curvas de sobrevida foram estimadas pelo método de Kaplan-Meier, sendo queda a variável dependente. Após análise univariada (teste log rank), variáveis com possível associação (P<0,1) foram incluídas em modelo multivariado de regressão de Cox, com resultaods expressos em hazard ratios e intervalos de confiança de 95%. Resultados: Incluídos 150 pacientes; média de idade 56,3±14 anos, 59% mulheres, NIHSS mediano de 2 (0 - 3). A mediana de seguimento foi 15±6 meses, com 6 perdas (4%) durante o seguimento. Quedas ocorreram em 11,8% dos pacientes, com uma mediana de 13 meses. As áreas abaixo da curva ROC para o TUG e o TUGcog foram 69,3% (95%IC: 0,61-0,77) e 69,9%(95%IC: 0,62-0,77). O ponto de corte ideal do TUGcog foi >18,8 segundos (S: 70,6; E: 66,1; VP+ 21,8; VP- 94,4). Na análise multivariada ajustando-se por sexo, idade, queda prévia, AVC único e dispositivo de marcha apenas o TUG > 13,8 seg apresentou associação significante com queda (hazard ratio=6,4; IC 95%=1,4 – 29,1; P=0,012). Conclusões: Os testes TUG e TUGcog foram semelhantes na predição de queda e a sua ocorrência não foi associada ao desempenho em dupla tarefa à de queda. 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