A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Eliana Evangelista
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31942
Resumo: Esta tese analisa os desdobramentos políticos da Revolução de 1930 na Bahia, destacando a atuação dos grupos políticos e partidários que se opuseram ao governo de Getúlio Vargas entre 1930 e 1937. Com base na pesquisa bibliográfica e de arquivo que analisou uma diversidade de fontes, a exemplo de cartas, manifestos, ofícios, livros de memórias e principalmente jornais editados no período, demonstra-se que a Revolução de 1930 teve uma base de sustentação política na Bahia formada por dissidências da oligarquia no estado, especialmente produtores em litígio doméstico com os governos de Góes Calmon (1924-1928) e Vital Soares (1928-1930). Depostos pelo movimento revolucionário de outubro, os remanescentes do governo calmonista e os mangabeiristas foram inicialmente substituídos por seabristas, que se juntaram à Aliança Liberal no ano de 1929. Diante da dificuldade em atender aos interesses dos grupos revolucionários, em razão da forte crise de hegemonia que se instalou no período, os interventores baianos que assumiram o governos nos primeiros meses após a revolução foram substituídos por um militar cearense, Juraci Magalhães, que atuou de forma discricionária e constitucional, entre os anos de 1931 e 1937. Contra ele e o projeto de governo centralizador que representava, insurgiu um grupo de baianos. Inimigo de véspera, este grupo que se autodenominou autonomista, liderado pelo deputado Otávio Mangabeira, envidou esforços para retomar as rédeas do governo do estado. Longe de significar apenas o desejo de devolver a Bahia à posse de si mesma, as lutas políticas e partidárias que daí emergiram, expressas no jogo das aparências de uma narrativa regionalista e intensificadas nas disputas eleitorais do conturbado jogo político constitucional da década de 1930, revelam a verdadeira face desse ajuntamento de oposição. Formada por produtores, comerciantes e políticos profissionais que participavam diretamente do controle do Estado, antes de 1930, os autonomistas buscavam resguardar os seus interesses materiais e mais que isso, confrontavam abertamente o novo modelo de Estado que estava sendo gestado em substituição ao federalismo oligárquico que defendiam, cuja existência estava ameaçada pelo forte aparato coercitivo do governo de Getúlio Vargas e pela incapacidade das oligarquias regionais em superar a crise de hegemonia nos diferentes estados, culminando no golpe de 1937 que instalou o Estado Novo no Brasil.
id UFBA-2_4a98426b84123ecf5fad17decea838a6
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/31942
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Batista, Eliana EvangelistaSenna Júnior, Carlos Zacarias deSenna Júnior, Carlos Zacarias deBrito, Maurício FreitasSilva, Paulo SantosSilva, Maria Elisa Lemos Nunes daDemier, Felipe Abranches2020-06-05T20:45:40Z2020-06-05T20:45:40Z2020-06-052018-12-21http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31942Esta tese analisa os desdobramentos políticos da Revolução de 1930 na Bahia, destacando a atuação dos grupos políticos e partidários que se opuseram ao governo de Getúlio Vargas entre 1930 e 1937. Com base na pesquisa bibliográfica e de arquivo que analisou uma diversidade de fontes, a exemplo de cartas, manifestos, ofícios, livros de memórias e principalmente jornais editados no período, demonstra-se que a Revolução de 1930 teve uma base de sustentação política na Bahia formada por dissidências da oligarquia no estado, especialmente produtores em litígio doméstico com os governos de Góes Calmon (1924-1928) e Vital Soares (1928-1930). Depostos pelo movimento revolucionário de outubro, os remanescentes do governo calmonista e os mangabeiristas foram inicialmente substituídos por seabristas, que se juntaram à Aliança Liberal no ano de 1929. Diante da dificuldade em atender aos interesses dos grupos revolucionários, em razão da forte crise de hegemonia que se instalou no período, os interventores baianos que assumiram o governos nos primeiros meses após a revolução foram substituídos por um militar cearense, Juraci Magalhães, que atuou de forma discricionária e constitucional, entre os anos de 1931 e 1937. Contra ele e o projeto de governo centralizador que representava, insurgiu um grupo de baianos. Inimigo de véspera, este grupo que se autodenominou autonomista, liderado pelo deputado Otávio Mangabeira, envidou esforços para retomar as rédeas do governo do estado. Longe de significar apenas o desejo de devolver a Bahia à posse de si mesma, as lutas políticas e partidárias que daí emergiram, expressas no jogo das aparências de uma narrativa regionalista e intensificadas nas disputas eleitorais do conturbado jogo político constitucional da década de 1930, revelam a verdadeira face desse ajuntamento de oposição. Formada por produtores, comerciantes e políticos profissionais que participavam diretamente do controle do Estado, antes de 1930, os autonomistas buscavam resguardar os seus interesses materiais e mais que isso, confrontavam abertamente o novo modelo de Estado que estava sendo gestado em substituição ao federalismo oligárquico que defendiam, cuja existência estava ameaçada pelo forte aparato coercitivo do governo de Getúlio Vargas e pela incapacidade das oligarquias regionais em superar a crise de hegemonia nos diferentes estados, culminando no golpe de 1937 que instalou o Estado Novo no Brasil.This thesis analyzes the political developments of the 1930 Revolution in Bahia, highlighting the actions of the political and partisan groups that opposed the government of Getúlio Vargas between the years of 1930 and 1937. Based on the bibliographical and archival research that analyzed a large number of sources — such as letters, manifests, memoirs, and mainly newspapers published at the time — it is shown that the Revolution of 1930 had a base of political support in Bahia formed by dissidents of the oligarchy in the state, especially producers in domestic litigation with the governments of Góes Calmon (1924-1928) and Vital Soares (1928-1930). Deposed by the revolutionary movement in October, the remnants of the calmonista government and the mangabeiristas were initially replaced by the seabristas, who joined the Liberal Alliance in 1929. In view of the difficulty in meeting the interests of the revolutionary groups, due to the strong hegemonic crisis that took place in the period, the Bahian intervenors who took over the government in the first months after the revolution were replaced by Juraci Magalhães, a citizen of the state of Ceará, who acted in a discretionary and constitutional manner between 1931 and 1937. Against him and the project of centralizing government that he represented, insurged a group of Bahians. Former enemy, this group that called itself autonomist, led by deputy Otávio Mangabeira, made efforts to take back the control of the state government. Far from signifying only the desire to return Bahia to selfpossession, the political and party struggles that emerged from it, expressed in the play of the appearances of a regionalist narrative and intensified in the electoral disputes of the troubled constitutional political game of the 1930s, reveal the true meaning behind this opposition gathering. Formed by producers, traders and professional politicians who participated directly in the control of the State, before 1930, the autonomists sought to safeguard their material interests. Besides that, they openly confronted the new state model that was being developed instead of oligarchic federalism, whose existence was threatened by the strong coercive apparatus of Getulio Vargas' government and the inability of regional oligarchies to overcome the crisis of hegemony in the different states, culminating in the coup of 1937 that installed the Estado Novo in Brazil.Submitted by Glauber de Assunção Moreira (glauber.moreira@ufba.br) on 2020-05-07T18:22:22Z No. of bitstreams: 1 TESE Batista, Eliana Evangelista.pdf: 9036172 bytes, checksum: 81ac7d493cad94dc446f898835fc2344 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2020-06-05T20:45:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE Batista, Eliana Evangelista.pdf: 9036172 bytes, checksum: 81ac7d493cad94dc446f898835fc2344 (MD5)Made available in DSpace on 2020-06-05T20:45:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Batista, Eliana Evangelista.pdf: 9036172 bytes, checksum: 81ac7d493cad94dc446f898835fc2344 (MD5)Ciências HumanasBrasil RepublicanoPolíticaRevolução de 1930AutonomismoBahiaGetúlio VargasBrazil RepublicanPoliticsRevolution of 1930AutonomismA Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTESE Batista, Eliana Evangelista.pdfTESE Batista, Eliana Evangelista.pdfapplication/pdf9036172https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/1/TESE%20Batista%2c%20Eliana%20Evangelista.pdf81ac7d493cad94dc446f898835fc2344MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1442https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/2/license.txt817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1aMD52TEXTTESE Batista, Eliana Evangelista.pdf.txtTESE Batista, Eliana Evangelista.pdf.txtExtracted texttext/plain1491426https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/3/TESE%20Batista%2c%20Eliana%20Evangelista.pdf.txtc91ccf76077ead8ed6cf944b3385188dMD53ri/319422022-02-23 18:01:30.489oai:repositorio.ufba.br:ri/31942VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc8ODwqNvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbsODwqdhLCBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTDg8KzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY8ODwrNwaWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcODwqfDg8Kjby4gCgpFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7Dg8KjbyBleGNsdXNpdm9zLCBtYW50w4PCqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byBjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpw4PCp8ODwqNvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw4PCp2EgZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMsIG8gcmVwb3NpdMODwrNyaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHDg8Knw4PCtWVzIHNvYnJlIG8gZG9jdW1lbnRvIChNZXRhZGFkb3MgZGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDg8Knw4PCo28gY2llbnTDg8KtZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJpw4PCp8ODwrVlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw4PCs2RpY29zLgoKIFBhcmEgYXMgcHVibGljYcODwqfDg8K1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDg8KtdGljYSBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvLCBvcyBkZXDDg8Kzc2l0b3MgY29tcHVsc8ODwrNyaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTDg8KzcmlvIG1hbnTDg8KpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDg8KpbSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhb3MgbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0YcODwqfDg8KjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw4PCo28gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8gcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-23T21:01:30Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
title A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
spellingShingle A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
Batista, Eliana Evangelista
Ciências Humanas
Brasil Republicano
Política
Revolução de 1930
Autonomismo
Bahia
Getúlio Vargas
Brazil Republican
Politics
Revolution of 1930
Autonomism
title_short A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
title_full A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
title_fullStr A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
title_full_unstemmed A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
title_sort A Bahia para os baianos acomodação e reação política ao governo de Getúlio Vargas (1930-1937)
author Batista, Eliana Evangelista
author_facet Batista, Eliana Evangelista
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Batista, Eliana Evangelista
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Senna Júnior, Carlos Zacarias de
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Senna Júnior, Carlos Zacarias de
Brito, Maurício Freitas
Silva, Paulo Santos
Silva, Maria Elisa Lemos Nunes da
Demier, Felipe Abranches
contributor_str_mv Senna Júnior, Carlos Zacarias de
Senna Júnior, Carlos Zacarias de
Brito, Maurício Freitas
Silva, Paulo Santos
Silva, Maria Elisa Lemos Nunes da
Demier, Felipe Abranches
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Ciências Humanas
topic Ciências Humanas
Brasil Republicano
Política
Revolução de 1930
Autonomismo
Bahia
Getúlio Vargas
Brazil Republican
Politics
Revolution of 1930
Autonomism
dc.subject.por.fl_str_mv Brasil Republicano
Política
Revolução de 1930
Autonomismo
Bahia
Getúlio Vargas
Brazil Republican
Politics
Revolution of 1930
Autonomism
description Esta tese analisa os desdobramentos políticos da Revolução de 1930 na Bahia, destacando a atuação dos grupos políticos e partidários que se opuseram ao governo de Getúlio Vargas entre 1930 e 1937. Com base na pesquisa bibliográfica e de arquivo que analisou uma diversidade de fontes, a exemplo de cartas, manifestos, ofícios, livros de memórias e principalmente jornais editados no período, demonstra-se que a Revolução de 1930 teve uma base de sustentação política na Bahia formada por dissidências da oligarquia no estado, especialmente produtores em litígio doméstico com os governos de Góes Calmon (1924-1928) e Vital Soares (1928-1930). Depostos pelo movimento revolucionário de outubro, os remanescentes do governo calmonista e os mangabeiristas foram inicialmente substituídos por seabristas, que se juntaram à Aliança Liberal no ano de 1929. Diante da dificuldade em atender aos interesses dos grupos revolucionários, em razão da forte crise de hegemonia que se instalou no período, os interventores baianos que assumiram o governos nos primeiros meses após a revolução foram substituídos por um militar cearense, Juraci Magalhães, que atuou de forma discricionária e constitucional, entre os anos de 1931 e 1937. Contra ele e o projeto de governo centralizador que representava, insurgiu um grupo de baianos. Inimigo de véspera, este grupo que se autodenominou autonomista, liderado pelo deputado Otávio Mangabeira, envidou esforços para retomar as rédeas do governo do estado. Longe de significar apenas o desejo de devolver a Bahia à posse de si mesma, as lutas políticas e partidárias que daí emergiram, expressas no jogo das aparências de uma narrativa regionalista e intensificadas nas disputas eleitorais do conturbado jogo político constitucional da década de 1930, revelam a verdadeira face desse ajuntamento de oposição. Formada por produtores, comerciantes e políticos profissionais que participavam diretamente do controle do Estado, antes de 1930, os autonomistas buscavam resguardar os seus interesses materiais e mais que isso, confrontavam abertamente o novo modelo de Estado que estava sendo gestado em substituição ao federalismo oligárquico que defendiam, cuja existência estava ameaçada pelo forte aparato coercitivo do governo de Getúlio Vargas e pela incapacidade das oligarquias regionais em superar a crise de hegemonia nos diferentes estados, culminando no golpe de 1937 que instalou o Estado Novo no Brasil.
publishDate 2018
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2018-12-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-06-05T20:45:40Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-06-05T20:45:40Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-06-05
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31942
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31942
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em História
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/1/TESE%20Batista%2c%20Eliana%20Evangelista.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/31942/3/TESE%20Batista%2c%20Eliana%20Evangelista.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 81ac7d493cad94dc446f898835fc2344
817035eff4c4c7dda1d546e170ee2a1a
c91ccf76077ead8ed6cf944b3385188d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502705628217344