Flotação da molibdenita disseminada de Carnaíba (Bahia)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19155 |
Resumo: | O molibdênio e muito utilizado na indústria, devido a sua boa condutividade térmica, baixo coe ciente de expansão térmica e elevada resistência a corrosão, possibilitando seu uso, em v arias aplica coes na industria metalúrgica, automobilística e química. A principal fonte de molibdênio e o mineral molibdenita, sendo o restante obtido pela reciclagem de catalisadores. No Brasil existem depósitos de molibdenita, por em não são explorado comercialmente. Na Serra de Carnaíba, Bahia existe uma ocorrência de molibdenita como subproduto do garimpo de esmeralda, que vem sendo tratada e concentrada por flotação desde a d ecada de 60 e produz um concentrado de molibdênio de baixo teor. Este estudo tem por finalidade adequar o processo de flotação para obter um concentrado com teor de molibdênio elevado e uma caraterização tecnológica da molibdenita disseminada de Carnaíba, composta por três etapas: caracterização química, caracterização mineralógica e técnica de beneficiamento. Neste estudo foram usadas duas amostras A e B. A caracterização química foi realizada por fluorescência de raios-X, análise por ativação neutrônica e espectrofotometria de emissão por plasma, também foi feita uma caracterização mineralógica, através da microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X. As técnicas de concentra c~ao foram realizadas flotação, micro flotação, gravimetria e lixiviação. Os ensaios de flotação, amostra A com o uso de silicato de sódio, querosene e óleo de pinho, seguido de lixiviação com acido fluorídrico resultaram em um concentrado máxima de 59% de molibdênio. Os ensaios de flotação realizados com silicato de sódio e metilisobutil carbinol produziram concentrados com teor máximo de 48% de molibdênio e recuperação de molibdênio de 86%. Para amostra B, os ensaios de flotação empregando cloreto de sódio, silicato de sódio e óleo de pinho geraram um concentrado com teor máximo de 27% de molibdênio e recuperação de 86,56% de molibdênio. O processo da amostra A foi ajustado para obter teor aceitável pela industria e para amostra B, a realização de flotação (cleanner) também alcançar a esse teor. |
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Este estudo tem por finalidade adequar o processo de flotação para obter um concentrado com teor de molibdênio elevado e uma caraterização tecnológica da molibdenita disseminada de Carnaíba, composta por três etapas: caracterização química, caracterização mineralógica e técnica de beneficiamento. Neste estudo foram usadas duas amostras A e B. A caracterização química foi realizada por fluorescência de raios-X, análise por ativação neutrônica e espectrofotometria de emissão por plasma, também foi feita uma caracterização mineralógica, através da microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X. As técnicas de concentra c~ao foram realizadas flotação, micro flotação, gravimetria e lixiviação. Os ensaios de flotação, amostra A com o uso de silicato de sódio, querosene e óleo de pinho, seguido de lixiviação com acido fluorídrico resultaram em um concentrado máxima de 59% de molibdênio. Os ensaios de flotação realizados com silicato de sódio e metilisobutil carbinol produziram concentrados com teor máximo de 48% de molibdênio e recuperação de molibdênio de 86%. Para amostra B, os ensaios de flotação empregando cloreto de sódio, silicato de sódio e óleo de pinho geraram um concentrado com teor máximo de 27% de molibdênio e recuperação de 86,56% de molibdênio. 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O molibdênio e muito utilizado na indústria, devido a sua boa condutividade térmica, baixo coe ciente de expansão térmica e elevada resistência a corrosão, possibilitando seu uso, em v arias aplica coes na industria metalúrgica, automobilística e química. A principal fonte de molibdênio e o mineral molibdenita, sendo o restante obtido pela reciclagem de catalisadores. No Brasil existem depósitos de molibdenita, por em não são explorado comercialmente. Na Serra de Carnaíba, Bahia existe uma ocorrência de molibdenita como subproduto do garimpo de esmeralda, que vem sendo tratada e concentrada por flotação desde a d ecada de 60 e produz um concentrado de molibdênio de baixo teor. Este estudo tem por finalidade adequar o processo de flotação para obter um concentrado com teor de molibdênio elevado e uma caraterização tecnológica da molibdenita disseminada de Carnaíba, composta por três etapas: caracterização química, caracterização mineralógica e técnica de beneficiamento. Neste estudo foram usadas duas amostras A e B. A caracterização química foi realizada por fluorescência de raios-X, análise por ativação neutrônica e espectrofotometria de emissão por plasma, também foi feita uma caracterização mineralógica, através da microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X. As técnicas de concentra c~ao foram realizadas flotação, micro flotação, gravimetria e lixiviação. Os ensaios de flotação, amostra A com o uso de silicato de sódio, querosene e óleo de pinho, seguido de lixiviação com acido fluorídrico resultaram em um concentrado máxima de 59% de molibdênio. Os ensaios de flotação realizados com silicato de sódio e metilisobutil carbinol produziram concentrados com teor máximo de 48% de molibdênio e recuperação de molibdênio de 86%. Para amostra B, os ensaios de flotação empregando cloreto de sódio, silicato de sódio e óleo de pinho geraram um concentrado com teor máximo de 27% de molibdênio e recuperação de 86,56% de molibdênio. O processo da amostra A foi ajustado para obter teor aceitável pela industria e para amostra B, a realização de flotação (cleanner) também alcançar a esse teor. |
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