Acessibilidade ao exame de contato de hanseníase na Estratégia de Saúde da Família em Cuiabá, Mato Grosso - Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13132 |
Resumo: | A hanseníase ainda é um sério problema de saúde pública em alguns países do mundo, entre eles o Brasil, que ocupa o segundo lugar em número de casos absolutos no mundo. O estado de Mato Grosso ocupou, em 2011, o primeiro lugar em número de casos novos detectados entre os 27 estados da federação, estando sua capital Cuiabá em situação de hiperendemicidade pelos parâmetros do Ministério da Saúde. O objetivo desse estudo foi analisar a acessibilidade ao exame de contato de hanseníase na Estratégia de Saúde da Família no município de Cuiabá/MT. Na primeira etapa do estudo foi realizada a avaliabilidade do PECH/MT, constatando-se que o mesmo encontra-se implantado adequadamente. Identificou-se que entre os aspectos deficientes na condução das ações do programa está a dificuldade em realizar exames de contatos dos pacientes com hanseníase, revelando a existência de problemas de acessibilidade aos serviços de saúde. A avaliação da acessibilidade foi conduzida através de estudo de caso em duas unidades de saúde da família, por meio de análise documental, observação sistemática e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave. O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto de Saúde Coletiva - ISC/UFBA, e os entrevistados assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise da acessibilidade foi realizada em duas dimensões, no âmbito da organização do sistema e dos serviços de saúde. Na primeira dimensão, a avaliação demonstrou que o município encontra-se em situação insatisfatória, evidenciado pela inexistência de plano com ações e metas específicas para o desenvolvimento das ações, falta de garantia de acesso ao serviço de saúde e de insumos para o exame. Na segunda dimensão, observou-se que as unidades foram consideradas de situação intermediária (USF1) e insatisfatória (USF2), indicando a existência de dificuldades quanto à: centralização da realização do exame de baciloscopia, no LACEC; ausência de atividades educativas e falta de sistematização na marcação de consultas. Recomenda-se a composição de equipe de trabalho para coordenar as ações e a proposição de uma política de capacitação contínua de recursos humanos voltados para hanseníase. Deve atentar para a implantação do terceiro turno nas unidades de saúde para atender a demanda de trabalhadores e para o aumento do número de ACS, indispensáveis na busca ativa de casos novos, de contatos faltosos e ações educativas; bem como rever a normatização do MS quanto ao exame dos contatos, pois não está baseado em evidências científicas. |
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Oliveira, Sônia Paiva deOliveira, Sônia Paiva deCunha, Alcione Brasileiro Oliveira2013-10-07T18:47:49Z2013-10-07T18:47:49Z2013http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13132A hanseníase ainda é um sério problema de saúde pública em alguns países do mundo, entre eles o Brasil, que ocupa o segundo lugar em número de casos absolutos no mundo. O estado de Mato Grosso ocupou, em 2011, o primeiro lugar em número de casos novos detectados entre os 27 estados da federação, estando sua capital Cuiabá em situação de hiperendemicidade pelos parâmetros do Ministério da Saúde. O objetivo desse estudo foi analisar a acessibilidade ao exame de contato de hanseníase na Estratégia de Saúde da Família no município de Cuiabá/MT. Na primeira etapa do estudo foi realizada a avaliabilidade do PECH/MT, constatando-se que o mesmo encontra-se implantado adequadamente. 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Deve atentar para a implantação do terceiro turno nas unidades de saúde para atender a demanda de trabalhadores e para o aumento do número de ACS, indispensáveis na busca ativa de casos novos, de contatos faltosos e ações educativas; bem como rever a normatização do MS quanto ao exame dos contatos, pois não está baseado em evidências científicas.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-07T18:46:13Z No. of bitstreams: 1 DISS MP SONIA Oliveira. 2013.pdf: 675880 bytes, checksum: b7f05c68c10fe78b12b556c14ecdd4ce (MD5)Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-10-07T18:47:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS MP SONIA Oliveira. 2013.pdf: 675880 bytes, checksum: b7f05c68c10fe78b12b556c14ecdd4ce (MD5)Made available in DSpace on 2013-10-07T18:47:49Z (GMT). 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A hanseníase ainda é um sério problema de saúde pública em alguns países do mundo, entre eles o Brasil, que ocupa o segundo lugar em número de casos absolutos no mundo. O estado de Mato Grosso ocupou, em 2011, o primeiro lugar em número de casos novos detectados entre os 27 estados da federação, estando sua capital Cuiabá em situação de hiperendemicidade pelos parâmetros do Ministério da Saúde. O objetivo desse estudo foi analisar a acessibilidade ao exame de contato de hanseníase na Estratégia de Saúde da Família no município de Cuiabá/MT. Na primeira etapa do estudo foi realizada a avaliabilidade do PECH/MT, constatando-se que o mesmo encontra-se implantado adequadamente. Identificou-se que entre os aspectos deficientes na condução das ações do programa está a dificuldade em realizar exames de contatos dos pacientes com hanseníase, revelando a existência de problemas de acessibilidade aos serviços de saúde. A avaliação da acessibilidade foi conduzida através de estudo de caso em duas unidades de saúde da família, por meio de análise documental, observação sistemática e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave. O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto de Saúde Coletiva - ISC/UFBA, e os entrevistados assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise da acessibilidade foi realizada em duas dimensões, no âmbito da organização do sistema e dos serviços de saúde. Na primeira dimensão, a avaliação demonstrou que o município encontra-se em situação insatisfatória, evidenciado pela inexistência de plano com ações e metas específicas para o desenvolvimento das ações, falta de garantia de acesso ao serviço de saúde e de insumos para o exame. Na segunda dimensão, observou-se que as unidades foram consideradas de situação intermediária (USF1) e insatisfatória (USF2), indicando a existência de dificuldades quanto à: centralização da realização do exame de baciloscopia, no LACEC; ausência de atividades educativas e falta de sistematização na marcação de consultas. Recomenda-se a composição de equipe de trabalho para coordenar as ações e a proposição de uma política de capacitação contínua de recursos humanos voltados para hanseníase. Deve atentar para a implantação do terceiro turno nas unidades de saúde para atender a demanda de trabalhadores e para o aumento do número de ACS, indispensáveis na busca ativa de casos novos, de contatos faltosos e ações educativas; bem como rever a normatização do MS quanto ao exame dos contatos, pois não está baseado em evidências científicas. |
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