A Ciência da Informação no Brasil: um retrato da área através do estudo de autoria e da análise das redes de colaboração científica
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7846 |
Resumo: | Estudo descritivo que utiliza método bibliométrico e cientométrico, para verificar as características e tendências da autoria e da coautoria, entre os anos de 2000 a 2010, em seis revistas da área de Ciência da Informação no Brasil. São elas: Ciência da Informação, Perspectivas em Ciência da Informação, Informação & Sociedade, Encontros Bibli, DatagramaZero e Informação & Informação. Os dados foram organizados e tratados utilizando-se os softwares: Excel, BibExcel, UCINET e NetDraw. O universo de análise composto por 1357 artigos que resultaram em 2512 autorias. Verifica que 48,71% dos trabalhos foram publicados na modalidade individual. Constata que a maior parte dos 1439 autores identificados é do sexo feminino (59,00%) e que 41,24% deles possui doutorado. A revista Ciência da Informação apresenta o maior percentual de autores doutores (34,48%). A grande parte das titulações foi alcançada em instituições brasileiras (80,37%). Dentre elas, a mais representativa foi a UFMG com 22,02%. Mensura que a produção científica, proveniente de instituições federais, foi da ordem de 65,70%. A função desempenhada pela maior parte dos autores é a docência (53,34%) e a maior incidência dessa variável foi observada na revista Perspectivas em Ciência da Informação (50,80%). Somente 11,90% dos autores são estrangeiros. O português foi o idioma de publicação preferido (87,04%), variando de 84,70% na Ciência da Informação a 98,10% na Perspectivas em Ciência da Informação. As tendências observadas foram: gênero, modalidade de autoria, titulação, produção de artigos e produtividade dos autores. Revela ainda, o índice de 1,85 autores por artigo. A média de artigos publicados por ano variou de 28,54 na Ciência da Informação a 10,27 na Informação & Sociedade. Identifica a elite da CI, por meio da aplicação a Lei de Price. O autor mais produtivo é Aldo de Albuquerque Barreto com 0,64% das contribuições. Aplica a Lei de Lotka para estimar o padrão da produção dos autores e aponta que a mesma se aplica aos dados analisados. Além disso, verifica as relações de coautoria, no grupo de elite, por meio do método de Análise de Redes Sociais. A rede geral se mostra pouco densa e repleta de laços fracos. Conclui que os autores não exploram muitas das possibilidades de colaboração inclusive dentro de sua própria instituição. A autora com maior centralidade (0,032) foi Maria Inês Tomaél. Ela também apresentou o maior closeness (0,782) e o maior betweenness (16,987). Constata a importância estratégica da região sudeste tanto na formação dos autores, quanto na produção científica da área. Conclui que, no âmbito geral, há pouca interface colaborativa entre áreas distintas das constituintes das Ciências Sociais Aplicadas. |
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A revista Ciência da Informação apresenta o maior percentual de autores doutores (34,48%). A grande parte das titulações foi alcançada em instituições brasileiras (80,37%). Dentre elas, a mais representativa foi a UFMG com 22,02%. Mensura que a produção científica, proveniente de instituições federais, foi da ordem de 65,70%. A função desempenhada pela maior parte dos autores é a docência (53,34%) e a maior incidência dessa variável foi observada na revista Perspectivas em Ciência da Informação (50,80%). Somente 11,90% dos autores são estrangeiros. O português foi o idioma de publicação preferido (87,04%), variando de 84,70% na Ciência da Informação a 98,10% na Perspectivas em Ciência da Informação. As tendências observadas foram: gênero, modalidade de autoria, titulação, produção de artigos e produtividade dos autores. Revela ainda, o índice de 1,85 autores por artigo. A média de artigos publicados por ano variou de 28,54 na Ciência da Informação a 10,27 na Informação & Sociedade. Identifica a elite da CI, por meio da aplicação a Lei de Price. O autor mais produtivo é Aldo de Albuquerque Barreto com 0,64% das contribuições. Aplica a Lei de Lotka para estimar o padrão da produção dos autores e aponta que a mesma se aplica aos dados analisados. Além disso, verifica as relações de coautoria, no grupo de elite, por meio do método de Análise de Redes Sociais. A rede geral se mostra pouco densa e repleta de laços fracos. Conclui que os autores não exploram muitas das possibilidades de colaboração inclusive dentro de sua própria instituição. A autora com maior centralidade (0,032) foi Maria Inês Tomaél. Ela também apresentou o maior closeness (0,782) e o maior betweenness (16,987). Constata a importância estratégica da região sudeste tanto na formação dos autores, quanto na produção científica da área. Conclui que, no âmbito geral, há pouca interface colaborativa entre áreas distintas das constituintes das Ciências Sociais Aplicadas.Submitted by Duarte Zeny (zenydu@gmail.com) on 2013-01-13T14:40:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Final.pdf: 1769853 bytes, checksum: d3cbdd5138d103345a127588f7df9f36 (MD5)Made available in DSpace on 2013-01-13T14:40:20Z (GMT). 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