Decomposição do comércio de valor adicionado nas relações intersetoriais entre os BRIC nas cadeias globais de valor

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa Filho, José Firmino de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36917
Resumo: Esta Tese avalia o posicionamento dos países do BRIC nas Cadeias Globais de Valor (CGV’s) e os padrões de evolução do comércio de valor adicionado e de indicadores de especialização vertical no comércio intra-BRIC. Parte-se do pressuposto de que os encadeamentos produtivos gerados pelos ganhos do comércio contribuem para o crescimento e desenvolvimento econômico dos países membros. Para tanto, utilizou-se a base de dados da World Input-Output Database (WIOD). A metodologia aplicada é o modelo de decomposição de bens intermediários e fluxos de comércio, cuja interpretação dos resultados é aderente com as teorias recentes de especialização vertical e o comércio de valor adicionado. Foram calculados 16 componentes de valor adicionado doméstico (DVA), valor adicionado que retorna de terceiros países e importadores diretos (RDV), valor adicionado externo nas exportações (FVA), e termos de dupla contagem pura (PDC). A agregação dos componentes de FVA e PDC permitiu a obtenção do grau de especialização vertical de cada país membro dos BRIC. Os resultados da Tese apontam o expressivo avanço da China em sua participação nas CGV’s e no comércio de valor adicionado intra-BRIC, principalmente no comércio de bens de alta, média-alta e média tecnologia. Por outro lado, o Brasil e a Rússia ficaram estagnados nas CGV’s e se destacaram apenas no comércio de valor adicionado de bens de média-baixa e baixa tecnologia. O maior avanço da Índia foi no comércio de bens de média tecnologia e houve incremento da participação da economia indiana nas CGV’s em relação ao Brasil e a Rússia. Em termos de intensidade de comércio, a Índia e a China possuem destaque nos indicadores de especialização vertical, principalmente para as indústrias de alta, média-alta e média tecnologia. Por outro lado, a intensidade de comércio do Brasil e da Rússia é voltada para os componentes de valor adicionado doméstico. Portanto, ressalta-se a necessidade de ampliação e cooperação política entre os BRIC para a criação de capacidades e encadeamentos industriais capazes de gerar ganhos no comércio de valor adicionado, capacidade organizacional, absorção e difusão tecnológica e, finalmente, crescimento e desenvolvimento econômico.
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Em termos de intensidade de comércio, a Índia e a China possuem destaque nos indicadores de especialização vertical, principalmente para as indústrias de alta, média-alta e média tecnologia. Por outro lado, a intensidade de comércio do Brasil e da Rússia é voltada para os componentes de valor adicionado doméstico. Portanto, ressalta-se a necessidade de ampliação e cooperação política entre os BRIC para a criação de capacidades e encadeamentos industriais capazes de gerar ganhos no comércio de valor adicionado, capacidade organizacional, absorção e difusão tecnológica e, finalmente, crescimento e desenvolvimento econômico.This Thesis assesses the share of the BRIC in the Global Value Chains (GVCs) and the patterns of evolution of trade in value-added and vertical specialization indicators in intra-BRIC trade. We assume that the productive linkages generated by trade gains contribute to countries' economic growth and development. To this end, we used World Input-Output Database (WIOD). We applied the decomposition model methodology of intermediate goods and trade flows, whose interpretation of the results adheres to recent vertical specialization and trade in value-added theories. We calculated sixteen components of trade from domestic value-added (DVA), value-added returning from third countries and direct importers (RDV), foreign valueadded in exports (FVA), and pure double counting terms (PDC). Aggregating the FVA and PDC components allowed obtaining each BRIC member country's degree of vertical specialization. The results of the Thesis point to the expressive advance of China in its share in the GVCs and the intra-BRIC value-added trade, mainly in the exchange of high, medium-high, and medium technology goods. On the other hand, Brazil and Russia were stagnant in GVCs and stood out only in value-added trade in medium-low and low-technology goods. India's most significant advance has been in trade in medium-technology goods, and there was an increase in the share of the Indian economy in GVCs concerning Brazil and Russia. Regarding trade intensity, India and China stood out in vertical specialization indicators, mainly for high, medium-high, and medium technology industries. On the other hand, the trade intensity of Brazil and Russia is focused on domestic value-added components. Therefore, we highlighted the need for expansion and political cooperation among the BRIC to create capacities and industrial linkages to generate gains in value-added trade, organizational capacity, technological absorption, diffusion, and economic growth and development.Submitted by José Firmino de Sousa Filho (jose.sousa@ufba.br) on 2023-04-24T15:26:05Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) Tese_Firmino_Final.pdf: 3374275 bytes, checksum: cf0b45bca20be6f97b3792935f3f01f6 (MD5)Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2023-04-25T08:50:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese_Firmino_Final.pdf: 3374275 bytes, checksum: cf0b45bca20be6f97b3792935f3f01f6 (MD5) license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-25T08:50:54Z (GMT). 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