Prevalência de sobrepeso e obesidade entre mulheres eutróficas
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22913 |
Resumo: | Introdução - Apesar da ampla utilização e significativa correlação do IMC (Índice de Massa Corporal) com o diagnóstico de sobrepeso e obesidade, estudos recentes sugerem pouca associação dos valores intermediários de sobrepeso com o percentual de gordura corporal, o que pode subestimar a prevalência de elevada adiposidade e seus riscos à saúde. Métodos - Este estudo comparou o diagnóstico de mulheres consideradas eutróficas pelo critério de IMC preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) com a avaliação segundo o cálculo do percentual de gordura corporal aferido por pregas cutâneas. Foram analisadas as fichas de avaliação física de duzentas e quatro alunas matriculadas em uma academia exclusiva para mulheres de Salvador, Bahia, em 2010. Foram analisados peso, altura, prega cutânea tricipital, supra-ilíaca e coxa, além dos cálculos de IMC e percentual de gordura corporal através do programa EVO®. Resultados - Foi observado que apenas 25,95% das mulheres eutróficas pelo valor do IMC permaneceram com mesmo diagnóstico nutricional após avaliação do percentual de gordura corporal. A prevalência de obesidade, segundo o IMC, foi de 6,37% da amostra total, enquanto essa prevalência entre mulheres eutróficas pelo IMC, após avaliação da composição corporal, foi de 38,17%, 6 vezes maior. Observou-se, também, influência da idade na adequação do IMC e percentual de gordura corporal. Discussão - Os achados deste estudo foram compatíveis com outros resultados encontrados na literatura, sugerindo subdiagnóstico do sobrepeso e da obesidade através da classificação do IMC e a necessidade da associação de métodos para uma avaliação clínica mais adequada e um diagnóstico do estado nutricional mais preciso. |
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Foram analisadas as fichas de avaliação física de duzentas e quatro alunas matriculadas em uma academia exclusiva para mulheres de Salvador, Bahia, em 2010. Foram analisados peso, altura, prega cutânea tricipital, supra-ilíaca e coxa, além dos cálculos de IMC e percentual de gordura corporal através do programa EVO®. Resultados - Foi observado que apenas 25,95% das mulheres eutróficas pelo valor do IMC permaneceram com mesmo diagnóstico nutricional após avaliação do percentual de gordura corporal. A prevalência de obesidade, segundo o IMC, foi de 6,37% da amostra total, enquanto essa prevalência entre mulheres eutróficas pelo IMC, após avaliação da composição corporal, foi de 38,17%, 6 vezes maior. Observou-se, também, influência da idade na adequação do IMC e percentual de gordura corporal. Discussão - Os achados deste estudo foram compatíveis com outros resultados encontrados na literatura, sugerindo subdiagnóstico do sobrepeso e da obesidade através da classificação do IMC e a necessidade da associação de métodos para uma avaliação clínica mais adequada e um diagnóstico do estado nutricional mais preciso.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-07T17:04:12Z No. of bitstreams: 1 11_v.11_2.pdf: 153300 bytes, checksum: b5b0152c6cda8f66903b77d0d7f23ba3 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-07T17:04:13Z (GMT). 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