Trajetória Espaço-Temporal da Epidemia de Chikungunya Feira de Santana, Bahia, 2014 a 2016.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29069 |
Resumo: | Introdução: A Febre Chikungunya é uma arbovirose, transmitida pelo vetor Aedes aegypti. É considerada uma doença infecciosa grave, não só por produzir epidemias de grande magnitude, mas também por se tratar de doença altamente incapacitante e debilitante, para a qual ainda não se dispõe de tratamento específico. Atualmente tornou-se mais um problema de saúde pública que ameaça a sociedade brasileira e para muitos outros países onde há presença do vetor. Objetivo: Analisar a trajetória espaço-temporal dos casos notificados de chikungunya em Feira de Santana no propósito de identificar as áreas de maior risco de ocorrência no ambiente urbano, no período de 2014 a 2016. Metodologia: Estudo do tipo ecológico, de agregado espaçotemporal, tendo como unidade de análise temporal meses e unidade espacial setores censitários do município. Os casos notificados foram georreferenciados de acordo com endereço informado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. A evolução dos padrões espaço-temporais da Chikungunya foi avaliada por meio de mapas sucessivos gerados para permitir melhor visualização da difusão da epidemia e utilizou-se a estimativa de densidade de Kernel que possibilitou a identificação do padrão de distribuição da ocorrência desta doença no espaço da cidade. Resultados: Entre agosto de 2014 a dezembro de 2016 foram notificados 5.821 casos de Febre de chikungunya, correspondendo a incidência média no período de 942,7/100.000 habitantes, sendo a maioria dos casos em pessoas do sexo feminino. Com relação a faixa etária, os casos da doença ocorreram mais entre indivíduos de 20 A 59 anos, porém observou-se que quanto maior a idade maior a probabilidade de ser acometido por esta enfermidade de modo que nos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos revelou a maior incidência. No que diz respeito a raça/cor declarada, a maior proporção foi observada nos que referiram cor parda, seguida pela raça/cor preta. Os valores das taxas de incidência da Febre chikungunya cresceram de 2014 para 2015 decrescendo em 2016, tendo o maior pico em maio de 2015. A distribuição espacial da incidência média do período de 2014 a 2016, por Setores Censitários (SC) da cidade, variou de zero a 225,2 casos por 1000 habitantes sendo os SC situados ao norte, nordeste e noroeste do município os que concentraram maiores taxas de incidência. Duas áreas, uma ao leste e outra ao noroeste concentraram o maior número de casos por todo o período estudado, sendo consideradas como difusoras da epidemia Discussão: Praticamente, toda a malha urbana do município foi atingida por chikungunya, sendo que a epidemia se concentrou inicialmente em duas áreas e se manteve produtiva. O caso índice desta epidemia, importado da África/Angola no final de maio de 2014, foi identificado em uma dessas áreas, a qual possui densidade demográfica bastante alta, população totalmente naive e Aedes aegypti em abundancia, condições são extremamente favoráveis para a rápida transmissão dos arbovírus o que possivelmente, favoreceu a formação de novos clusters. A emergência do CHIKV em Feira de Santana desencadeou um processo de difusão por expansão o qual propiciou o rápido delineamento de duas ondas epidêmicas de grande magnitude, acometendo milhares de pessoas por esta grave e debilitante doença, trazendo impactos negativos na situação de saúde e qualidade de vida dessa população. |
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Santos, Goya Pitágoras FreitasSantos, Goya Pitágoras FreitasTeixeira, Maria da Gloria Lima CruzBarreto, Florisneide RodriguesCosta, Maria da Conceição NascimentoBarreto, Florisneide RodriguesReis, Renato Barbosa2019-03-29T19:34:02Z2019-03-292018-10-29http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29069Introdução: A Febre Chikungunya é uma arbovirose, transmitida pelo vetor Aedes aegypti. É considerada uma doença infecciosa grave, não só por produzir epidemias de grande magnitude, mas também por se tratar de doença altamente incapacitante e debilitante, para a qual ainda não se dispõe de tratamento específico. Atualmente tornou-se mais um problema de saúde pública que ameaça a sociedade brasileira e para muitos outros países onde há presença do vetor. Objetivo: Analisar a trajetória espaço-temporal dos casos notificados de chikungunya em Feira de Santana no propósito de identificar as áreas de maior risco de ocorrência no ambiente urbano, no período de 2014 a 2016. Metodologia: Estudo do tipo ecológico, de agregado espaçotemporal, tendo como unidade de análise temporal meses e unidade espacial setores censitários do município. Os casos notificados foram georreferenciados de acordo com endereço informado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN. A evolução dos padrões espaço-temporais da Chikungunya foi avaliada por meio de mapas sucessivos gerados para permitir melhor visualização da difusão da epidemia e utilizou-se a estimativa de densidade de Kernel que possibilitou a identificação do padrão de distribuição da ocorrência desta doença no espaço da cidade. Resultados: Entre agosto de 2014 a dezembro de 2016 foram notificados 5.821 casos de Febre de chikungunya, correspondendo a incidência média no período de 942,7/100.000 habitantes, sendo a maioria dos casos em pessoas do sexo feminino. 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Duas áreas, uma ao leste e outra ao noroeste concentraram o maior número de casos por todo o período estudado, sendo consideradas como difusoras da epidemia Discussão: Praticamente, toda a malha urbana do município foi atingida por chikungunya, sendo que a epidemia se concentrou inicialmente em duas áreas e se manteve produtiva. O caso índice desta epidemia, importado da África/Angola no final de maio de 2014, foi identificado em uma dessas áreas, a qual possui densidade demográfica bastante alta, população totalmente naive e Aedes aegypti em abundancia, condições são extremamente favoráveis para a rápida transmissão dos arbovírus o que possivelmente, favoreceu a formação de novos clusters. 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