Estudo epidemiológico sobre Leishmaniose Visceral em centro urbano de médio porte com transmissão antiga persistente de Leishmania Leishmania infantum
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13186 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral é uma enfermidade infecto-parasitária, de elevada morbi-mortalidade, ampla distribuição geográfica, prevalecente em condições de pobreza o que contribui para manutenção de exclusão social e o quadro de desigualdade social em saúde. Estas são algumas das razões, que tornam esta doença a mais negligenciada dentre as negligenciadas, especialmente no âmbito da pesquisa científica e terapêutica. Os objetivos deste artigo é apresentar uma atualização sobre a epidemiologia da LV caracterizando os cenários epidemiológicos no mundo e no Brasil, destacando as principais diferenças e similaridades dos ciclos de transmissão dos agentes etiológicos desta protozoose, identificar algumas lacunas no conhecimento cientifico e contribuir para definição da agenda brasileira de prioridades de pesquisa. Realizou-se uma ampla revisão de literatura incluindo publicações desde as primeiras décadas do século XX até 2012. Observou-se no decorrer das décadas que a dinâmica e circunstâncias de transmissão dos protozoários Leishmania vêm sendo sucessivamente modificadas, em consequência da sua expansão geográfica para além dos focos naturais. Por sua vez, fatores como plasticidade do vetor, abundância de fontes/reservatórios, intensa mobilização populacional entre áreas endêmicas/indenes (impulsionadas por conflitos armados ou correntes migratórias), imunossupressão, co-infecção Leishmania/HIV, e limitações inerentes aos programas de controle, vêm contribuíndo para o aumento expressivo da incidência da doença em várias partes do mundo. Apesar das iniciativas de Governos e Organismos (nacionais e internacionais) para fortalecimento dos programas de controle voltados para esta leishmaniose, não se tem obtido o êxito esperado na redução da sua incidência e dispersão geográfica, evidenciando a baixa efetividade das medidas de controle disponíveis. Entende-se que no estado da arte atual as metas propostas de eliminação desta doença não parecem exequíveis a curto prazo. |
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Os objetivos deste artigo é apresentar uma atualização sobre a epidemiologia da LV caracterizando os cenários epidemiológicos no mundo e no Brasil, destacando as principais diferenças e similaridades dos ciclos de transmissão dos agentes etiológicos desta protozoose, identificar algumas lacunas no conhecimento cientifico e contribuir para definição da agenda brasileira de prioridades de pesquisa. Realizou-se uma ampla revisão de literatura incluindo publicações desde as primeiras décadas do século XX até 2012. Observou-se no decorrer das décadas que a dinâmica e circunstâncias de transmissão dos protozoários Leishmania vêm sendo sucessivamente modificadas, em consequência da sua expansão geográfica para além dos focos naturais. Por sua vez, fatores como plasticidade do vetor, abundância de fontes/reservatórios, intensa mobilização populacional entre áreas endêmicas/indenes (impulsionadas por conflitos armados ou correntes migratórias), imunossupressão, co-infecção Leishmania/HIV, e limitações inerentes aos programas de controle, vêm contribuíndo para o aumento expressivo da incidência da doença em várias partes do mundo. Apesar das iniciativas de Governos e Organismos (nacionais e internacionais) para fortalecimento dos programas de controle voltados para esta leishmaniose, não se tem obtido o êxito esperado na redução da sua incidência e dispersão geográfica, evidenciando a baixa efetividade das medidas de controle disponíveis. 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A Leishmaniose Visceral é uma enfermidade infecto-parasitária, de elevada morbi-mortalidade, ampla distribuição geográfica, prevalecente em condições de pobreza o que contribui para manutenção de exclusão social e o quadro de desigualdade social em saúde. Estas são algumas das razões, que tornam esta doença a mais negligenciada dentre as negligenciadas, especialmente no âmbito da pesquisa científica e terapêutica. Os objetivos deste artigo é apresentar uma atualização sobre a epidemiologia da LV caracterizando os cenários epidemiológicos no mundo e no Brasil, destacando as principais diferenças e similaridades dos ciclos de transmissão dos agentes etiológicos desta protozoose, identificar algumas lacunas no conhecimento cientifico e contribuir para definição da agenda brasileira de prioridades de pesquisa. Realizou-se uma ampla revisão de literatura incluindo publicações desde as primeiras décadas do século XX até 2012. Observou-se no decorrer das décadas que a dinâmica e circunstâncias de transmissão dos protozoários Leishmania vêm sendo sucessivamente modificadas, em consequência da sua expansão geográfica para além dos focos naturais. Por sua vez, fatores como plasticidade do vetor, abundância de fontes/reservatórios, intensa mobilização populacional entre áreas endêmicas/indenes (impulsionadas por conflitos armados ou correntes migratórias), imunossupressão, co-infecção Leishmania/HIV, e limitações inerentes aos programas de controle, vêm contribuíndo para o aumento expressivo da incidência da doença em várias partes do mundo. Apesar das iniciativas de Governos e Organismos (nacionais e internacionais) para fortalecimento dos programas de controle voltados para esta leishmaniose, não se tem obtido o êxito esperado na redução da sua incidência e dispersão geográfica, evidenciando a baixa efetividade das medidas de controle disponíveis. Entende-se que no estado da arte atual as metas propostas de eliminação desta doença não parecem exequíveis a curto prazo. |
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