Construção das práticas de cuidado em saúde mental na Atenção Primária: os desafios atuais a partir da experiência de uma Unidade de Saúde da Família

• Autor(a) principal: Santos, Luan Franco Carvalho dos
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36203
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA; Saúde Mental; Atenção Primária à Saúde; Rede de Atenção Psicossocial; Reforma Psiquiátrica; Produção do Cuidado; Mental Health; Primary Health Care; Psychosocial Attention Network; Psychiatric Reform; Care Production

O presente estudo visa refletir sobre as práticas de cuidado em saúde mental desenvolvidas na Unidade de Saúde da Família Úrsula Catharino, localizada no bairro do Garcia, no município de Salvador-Bahia, e tem o objetivo de compreender como o cuidado em saúde mental é produzido no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) e como esse processo dialoga com o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) na perspectiva da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Para isso, foram utilizadas duas abordagens metodológicas: a observação participante, com a construção de um diário de campo a partir da observação da rotina do serviço durante um determinado período; e o relato de caso, com a análise de um caso real de um paciente de saúde mental escolhido pela própria equipe, e cujo manejo mobilizou todos a se implicarem na produção do cuidado em saúde mental na Atenção Primária. Ao final do estudo, foi possível refletir sobre as principais potencialidades, entraves, como a dificuldade de acesso à rede, e desafios vividos pelos profissionais da APS no cuidado em saúde mental neste âmbito de atenção. O uso de estratégias como a criação de grupos terapêuticos que foquem em ações de promoção da saúde e estímulo ao autocuidado, bem como de atividades que facilitem a vinculação entre profissionais e usuários dos serviços são bons exemplos dessa prática, que permite concluir que a APS pode dispor de potentes ferramentas para a articulação do cuidado em Saúde Mental.