Avaliação do linfonodo sentinela no câncer de endométrio: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouvêa, Lucas de Amorim
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29080
Resumo: Introdução: O CE é um dos canceres ginecológicos mais comuns em todo o mundo. Em alguns países desenvolvidos chega a ser o principal câncer ginecológico. No Brasil, é o sétimo câncer mais comum entre as mulheres. A maioria das pacientes apresenta-se no estádio I e tem bom prognóstico, com uma taxa de sobrevida global superior a 90-95 %. Infelizmente, incidência do CE está aumentando, associado às mudanças epidemiológicas e ambientais que afetam a população feminina. Diante do diagnóstico de câncer de endométrio, está indicado o procedimento cirúrgico que é a modalidade primária para o tratamento desta patologia, que inclui a linfadenectomia pélvica e para-aórtica. Objetivo: Esta revisão sistemática tem por finalidade colher dados na literatura científica que apontem para a possibilidade do linfonodo sentinela ser preditor de metástase linfonodal nas pacientes portadoras de câncer de endométrio. A pesquisa almeja defender a tese de que o linfonodo sentinela pode indicar a conduta mais adequada para a paciente, dando-lhe a possibilidade de não ser submetida à linfadenectomia retroperitonial e pélvica sistemática e assim, melhorar o resultado do tratamento oncológico nestas pacientes submetidas à cirurgia, oferecendo-lhes melhor qualidade de vida. Metodologia: Para a defesa da tese, foi feita a busca e seleção e revisão de artigos científicos atualizados que abordam o tema Resultados: 7 artigos foram selecionados para análise. A abolição da linfadenectomia pélvica e/ou gânglios para-aórticos, seguindo as recomendações mais recentes do INCA, nos estágios iniciais, exceto para estágios de alto risco (invasão miometrial> 50% com presença de grau 3, êmbolos e tipo II histológico) é considerada em todos os estudos.A taxa máxima de identificação do LNS entre os estudos foi de 92% e valores de falso-negativo variando de 0 a 15%. Discussão: As recomendações mais recentes do INCA propõem a abolição da linfadenectomia pélvica e /ou gânglios para-aórticos nos estágios iniciais (exceto para estágios de alto risco). O dilema principal se encontra no risco de subtratamento cirúrgico ou tratamento excessivo. A biópsia do LNS poderia, portanto, resolver esta questão, agindo como um procedimento de "middle of-the-road" (no meio do caminho) entre uma linfadenectomia pélvica e para-aórtica completa invasiva e a ausência 4 de avaliação do linfonodo. Conclusão: Em virtude de dados inconsistentes e escassos na literatura sobre a indicação de linfadenectomia sistemática nas pacientes portadoras de câncer de endométrio, associado à morbidade do procedimento, a pesquisa do LS surge como um modelo alternativo na avaliação do status linfonodal.
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Objetivo: Esta revisão sistemática tem por finalidade colher dados na literatura científica que apontem para a possibilidade do linfonodo sentinela ser preditor de metástase linfonodal nas pacientes portadoras de câncer de endométrio. A pesquisa almeja defender a tese de que o linfonodo sentinela pode indicar a conduta mais adequada para a paciente, dando-lhe a possibilidade de não ser submetida à linfadenectomia retroperitonial e pélvica sistemática e assim, melhorar o resultado do tratamento oncológico nestas pacientes submetidas à cirurgia, oferecendo-lhes melhor qualidade de vida. Metodologia: Para a defesa da tese, foi feita a busca e seleção e revisão de artigos científicos atualizados que abordam o tema Resultados: 7 artigos foram selecionados para análise. A abolição da linfadenectomia pélvica e/ou gânglios para-aórticos, seguindo as recomendações mais recentes do INCA, nos estágios iniciais, exceto para estágios de alto risco (invasão miometrial> 50% com presença de grau 3, êmbolos e tipo II histológico) é considerada em todos os estudos.A taxa máxima de identificação do LNS entre os estudos foi de 92% e valores de falso-negativo variando de 0 a 15%. Discussão: As recomendações mais recentes do INCA propõem a abolição da linfadenectomia pélvica e /ou gânglios para-aórticos nos estágios iniciais (exceto para estágios de alto risco). O dilema principal se encontra no risco de subtratamento cirúrgico ou tratamento excessivo. A biópsia do LNS poderia, portanto, resolver esta questão, agindo como um procedimento de "middle of-the-road" (no meio do caminho) entre uma linfadenectomia pélvica e para-aórtica completa invasiva e a ausência 4 de avaliação do linfonodo. 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