Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Marcelo Caetano Barreto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27665
Resumo: As plataformas continentais constituem ambientes marinhos extremamente dinâmicos e importantes para a sobrevivência humana. Atualmente, mais de 50% da população mundial vive nas zonas costeiras num raio de menos de 60 km do mar e estima-se que esse percentual aumentará para 75% até o ano de 2020. (Melo, 2009). De acordo com Coutinho (1995) e Suguio (2003), a plataforma continental constitui uma área submersa rasa que margeia os continentes, uma superfície plana, quase horizontal, com gradiente muito baixo, em torno de 1:1000 m, e relevo raramente excedente a 20 m. A profundidade máxima média da quebra da plataforma é em torno de 130 m, apresentando largura média de 78 km, mas podendo ser quase ausente ou atingir até 730 km de largura (França, 1979). Apesar de bordejarem todos os continentes elas possuem características diferentes em cada lugar. A plataforma continental da cidade de Salvador (PCS) apresenta características incomuns: a região possui uma largura média de 6km a 8km e uma profundidade média de quebra na isóbata de 60m, o que caracteriza a região, além de rasa, como uma das plataformas costeiras mais estreitas do Brasil. O presente trabalho pretende investigar as plataformas continentais estreitas (menos de 78km de extensão), tomando a plataforma continental de Salvador (PCS) como estudo de caso. A proposta é tentar entender se a pouca largura lateral interfere nos processos correntes neste ambiente e se há características comuns entre as plataformas estreitas estudas. Para compor este trabalho foram escolhidas, além da PCS, mais quatro plataformas estreitas ao redor do mundo; Palos Verdes- Califórnia - Estados Unidos, Península Ibérica - Europa, Região de Valparaíso - Chile, Durban- África do Sul.
id UFBA-2_57f1d125619d46bccc5a351d25142f0e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/27665
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Rosa, Marcelo Caetano BarretoDominguez, José Maria LandimBittencourt, Abílio Carlos da Silva PintoNascimento, Lucas doDominguez, José Maria Landim2018-10-09T16:16:19Z2018-10-09T16:16:19Z2018-10-092015-07http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27665As plataformas continentais constituem ambientes marinhos extremamente dinâmicos e importantes para a sobrevivência humana. Atualmente, mais de 50% da população mundial vive nas zonas costeiras num raio de menos de 60 km do mar e estima-se que esse percentual aumentará para 75% até o ano de 2020. (Melo, 2009). De acordo com Coutinho (1995) e Suguio (2003), a plataforma continental constitui uma área submersa rasa que margeia os continentes, uma superfície plana, quase horizontal, com gradiente muito baixo, em torno de 1:1000 m, e relevo raramente excedente a 20 m. A profundidade máxima média da quebra da plataforma é em torno de 130 m, apresentando largura média de 78 km, mas podendo ser quase ausente ou atingir até 730 km de largura (França, 1979). Apesar de bordejarem todos os continentes elas possuem características diferentes em cada lugar. A plataforma continental da cidade de Salvador (PCS) apresenta características incomuns: a região possui uma largura média de 6km a 8km e uma profundidade média de quebra na isóbata de 60m, o que caracteriza a região, além de rasa, como uma das plataformas costeiras mais estreitas do Brasil. O presente trabalho pretende investigar as plataformas continentais estreitas (menos de 78km de extensão), tomando a plataforma continental de Salvador (PCS) como estudo de caso. A proposta é tentar entender se a pouca largura lateral interfere nos processos correntes neste ambiente e se há características comuns entre as plataformas estreitas estudas. Para compor este trabalho foram escolhidas, além da PCS, mais quatro plataformas estreitas ao redor do mundo; Palos Verdes- Califórnia - Estados Unidos, Península Ibérica - Europa, Região de Valparaíso - Chile, Durban- África do Sul.Submitted by Pablo Santos (pablosantos@ufba.br) on 2018-10-08T13:19:29Z No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Caetano.pdf: 3881119 bytes, checksum: aac1e3bf9c0298be08f08ba1f46fb17c (MD5)Approved for entry into archive by Jessica Alves (alves.jessica@ufba.br) on 2018-10-09T16:16:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Caetano.pdf: 3881119 bytes, checksum: aac1e3bf9c0298be08f08ba1f46fb17c (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-09T16:16:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monografia_Marcelo_Caetano.pdf: 3881119 bytes, checksum: aac1e3bf9c0298be08f08ba1f46fb17c (MD5)Oceanografia GeológicaPlataforma Continental de SalvadorPlataformas estreitasEspecificidadesEspecificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvadorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de GeociênciasIGEObrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMonografia_Marcelo_Caetano.pdfMonografia_Marcelo_Caetano.pdfapplication/pdf3881119https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/1/Monografia_Marcelo_Caetano.pdfaac1e3bf9c0298be08f08ba1f46fb17cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTMonografia_Marcelo_Caetano.pdf.txtMonografia_Marcelo_Caetano.pdf.txtExtracted texttext/plain55936https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/3/Monografia_Marcelo_Caetano.pdf.txt5e4ced5a65fb5c5696e48b45aad9e6d7MD53ri/276652022-02-20 22:59:37.456oai:repositorio.ufba.br:ri/27665VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-21T01:59:37Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
title Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
spellingShingle Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
Rosa, Marcelo Caetano Barreto
Oceanografia Geológica
Plataforma Continental de Salvador
Plataformas estreitas
Especificidades
title_short Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
title_full Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
title_fullStr Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
title_full_unstemmed Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
title_sort Especificidades de plataformas continentais estreitas, estudo de caso: plataforma continental de Salvador
author Rosa, Marcelo Caetano Barreto
author_facet Rosa, Marcelo Caetano Barreto
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rosa, Marcelo Caetano Barreto
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Dominguez, José Maria Landim
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Bittencourt, Abílio Carlos da Silva Pinto
Nascimento, Lucas do
Dominguez, José Maria Landim
contributor_str_mv Dominguez, José Maria Landim
Bittencourt, Abílio Carlos da Silva Pinto
Nascimento, Lucas do
Dominguez, José Maria Landim
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Oceanografia Geológica
topic Oceanografia Geológica
Plataforma Continental de Salvador
Plataformas estreitas
Especificidades
dc.subject.por.fl_str_mv Plataforma Continental de Salvador
Plataformas estreitas
Especificidades
description As plataformas continentais constituem ambientes marinhos extremamente dinâmicos e importantes para a sobrevivência humana. Atualmente, mais de 50% da população mundial vive nas zonas costeiras num raio de menos de 60 km do mar e estima-se que esse percentual aumentará para 75% até o ano de 2020. (Melo, 2009). De acordo com Coutinho (1995) e Suguio (2003), a plataforma continental constitui uma área submersa rasa que margeia os continentes, uma superfície plana, quase horizontal, com gradiente muito baixo, em torno de 1:1000 m, e relevo raramente excedente a 20 m. A profundidade máxima média da quebra da plataforma é em torno de 130 m, apresentando largura média de 78 km, mas podendo ser quase ausente ou atingir até 730 km de largura (França, 1979). Apesar de bordejarem todos os continentes elas possuem características diferentes em cada lugar. A plataforma continental da cidade de Salvador (PCS) apresenta características incomuns: a região possui uma largura média de 6km a 8km e uma profundidade média de quebra na isóbata de 60m, o que caracteriza a região, além de rasa, como uma das plataformas costeiras mais estreitas do Brasil. O presente trabalho pretende investigar as plataformas continentais estreitas (menos de 78km de extensão), tomando a plataforma continental de Salvador (PCS) como estudo de caso. A proposta é tentar entender se a pouca largura lateral interfere nos processos correntes neste ambiente e se há características comuns entre as plataformas estreitas estudas. Para compor este trabalho foram escolhidas, além da PCS, mais quatro plataformas estreitas ao redor do mundo; Palos Verdes- Califórnia - Estados Unidos, Península Ibérica - Europa, Região de Valparaíso - Chile, Durban- África do Sul.
publishDate 2015
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2015-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-10-09T16:16:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-10-09T16:16:19Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-10-09
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27665
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27665
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.publisher.initials.fl_str_mv IGEO
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/1/Monografia_Marcelo_Caetano.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/27665/3/Monografia_Marcelo_Caetano.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv aac1e3bf9c0298be08f08ba1f46fb17c
ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0
5e4ced5a65fb5c5696e48b45aad9e6d7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1793970233302581248