Incorporação de metais traço no esqueleto do coral siderastrea stellata VERRIL, 1868

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendonça Filho, Carlos Valério Silveira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28075
Resumo: Após a descoberta do bandamento no esqueleto dos corais na década de 70, e da incorporação de metais traço, o potencial de registro ambiental (proxy) dos corais tem sido utilizado no mundo todo, por diversos pesquisadores. Uma das grandes dificuldades em mensurar a concentração dos metais traço, incorporados na estrutura esquelética dos corais, é eliminar a contaminação, decorrente da coleta e do manuseio das amostras, no momento do corte com serra diamantada, assim como do pré-tratamento das amostras. Para tanto, diversos procedimentos de descontaminação foram desenvolvidos para o prétratamento das amostras coralíneas. No entanto, nenhuma destas metodologias descreve como cada etapa do procedimento atua nas amostras, ou quais são os metais removidos e as características destas remoções. Neste trabalho foram avaliados, a taxa de crescimento para colônias do coral Siderastrea stellata, três procedimentos de descontaminação (Guzmán e Jarvis (1996), Bastidas e Garcia (1999) e David (2003)) e quais metais relacionados a contaminação ambiental são incorporados na matriz esquelética do coral S. stellata . Os resultados mostraram que as colônias coletadas na Baia de Todos os Santos apresentaram uma taxa média de extensão linear de 3,8 ± 0,4 mm/ano. Para as amostras esqueléticas de coral Siderastrea stellata, ocorre contaminação principalmente pelos metais Fe, Ni, Cu e Zn. Esta contaminação pode estar relacionada à manipulação das amostras por instrumentos metálicos. Os metais traço incorporados no esqueleto do coral S. stellata foram Co, Fe, Se, Ni, V, Al, Mn, Zn, Ba e Cu.
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