Uso e ocupação da terra e suas implicações ambientais No município de Riachão do Jacuípe-BA

• Autor(a) principal: Guimarães, Ana Maria de Oliveira
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
• Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20147
• topic: Paisagem; Pecuária; Desmatamento; Impacto Ambiental

Na atual conjuntura da relação sociedade e natureza, inserida na racionalidade econômica do mundo contemporâneo, a busca de maximizar os lucros em detrimento dos recursos da natureza tem promovido um desequilíbrio ambiental em diferentes escalas. Dessa forma objetivou-se analisar o processo de uso e ocupação da terra no município de Riachão do Jacuípe - Bahia, para identificar as implicações ambientais que contribuem para a deterioração da paisagem. O estudo qualitativo e quantitativo pautou-se no uso e na aplicação de indicadores socioambientais definidos e fundamentados por meio de levantamento bibliográfico, documental e estatístico, trabalho de campo (com a transcrição dos dados ambientais em planilhas e registrados em fotografias) e entrevistas com questões abertas a produtores rurais locais. Parte desses dados foi integrada, manipulada e analisada em ambiente SIG, pelo qual resultaram em mapas ambientais, como o de uso e cobertura da terra, que evidenciam cenários de deterioração do meio ambiente. Além deste procedimento, tabelas, gráficos e fotografias foram produzidas, analisadas e comentadas, para que melhor se compreendam os indicadores socioambientais do município. De acordo com as informações da pesquisa, percebeu-se a grande e extensiva utilização da pecuária, que suprimiu a cobertura vegetal das caatingas, e ampliou os cenários de deterioração ambiental, identificados nas manchas de solo exposto, na inexistência das matas ciliares, nos processos erosivos em curso. As pastagens ocorrem em praticamente 90% das terras do município, ao contrário das áreas de feições vegetais com diferentes graus de conservação, que se distribuem em 5,4% do território.