Análise da variação de eletrólitos após cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abreu, Thiago Titonel
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16118
Resumo: A circulação extracorpórea (CEC) é um suporte circulatório temporário não fisiológico de fluxo contínuo (não pulsátil). A CEC é capaz de manter o campo cirúrgico limpo preservando a funcionalidade básica do coração, mas apresenta efeitos colaterais decorrentes da utilização de anticoagulantes sistêmicos e contato do sangue com material externo não endotelial. De forma adicional às complicações do trauma cirúrgico, este procedimento propicia uma resposta inflamatória sistêmica e diversas alterações metabólicas, devido à passagem do fluxo pulsátil para o fluxo continuo, hipotermia, alteração da pressão atrial e arterial. Objetivos: A circulação extracorpórea proporciona mudanças no equilíbrio dos eletrólitos, com depleção, impactando sobretudo nos níveis sérico de potássio, cálcio, magnésio, fosfato. Fenômeno presente mesmo com a utilização de suplementação desses eletrólitos. Sendo, portanto, necessário avaliar a ocorrência de alterações eletrolíticas em pacientes submetidos à CEC. Métodos: Este tema foi estudado utilizando como instrumento a revisão da literatura e artigos científicos, de acordo com alguns critérios de escolha específicos com o intuito de alinhar estudos próximos em suas metodologias e possibilitar uma abordagem objetiva. Resultados: Não se pode, entretanto, distinguir com exatidão quais sãos os efeitos específicos das alterações eletrolíticas em virtude da presença concomitante da resposta inflamatória Estudos adequados são necessários para se mapear esses efeitos deletérios de modo a permitir a elaboração de protocolos mais precisos para a utilização da CEC, a começar por um protocolo de monitoramento constante desses fatores antes e depois da cirurgia.
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Fenômeno presente mesmo com a utilização de suplementação desses eletrólitos. Sendo, portanto, necessário avaliar a ocorrência de alterações eletrolíticas em pacientes submetidos à CEC. Métodos: Este tema foi estudado utilizando como instrumento a revisão da literatura e artigos científicos, de acordo com alguns critérios de escolha específicos com o intuito de alinhar estudos próximos em suas metodologias e possibilitar uma abordagem objetiva. Resultados: Não se pode, entretanto, distinguir com exatidão quais sãos os efeitos específicos das alterações eletrolíticas em virtude da presença concomitante da resposta inflamatória Estudos adequados são necessários para se mapear esses efeitos deletérios de modo a permitir a elaboração de protocolos mais precisos para a utilização da CEC, a começar por um protocolo de monitoramento constante desses fatores antes e depois da cirurgia.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2014-08-22T12:03:55Z No. of bitstreams: 1 Thiago Titonel Abreu.pdf: 965147 bytes, checksum: 05225531c27524bc7aff2f05f0d37fb6 (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-09-19T01:41:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Thiago Titonel Abreu.pdf: 965147 bytes, checksum: 05225531c27524bc7aff2f05f0d37fb6 (MD5)Made available in DSpace on 2014-09-19T01:41:41Z (GMT). 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