Valores de referência e equação preditora da força isométrica dos membros superiores em indivíduos saudáveis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nepomuceno Júnior, Balbino Rivail Ventura
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36453
Resumo: Introdução: A força muscular é um domínio de grante importância do sistema musculoesquelético, sendo sua magnitude e função relacionadas com homestasia e prevenção de diversas condições, contudo, ainda é limitado na literatura o número de estudos que investiguem instrumentos que quantifiquem a força isométrica para membros superiores, mesmo este sendo um método quantitativo versátil, de baixo custo e de fácil aplicabilidade, ademais da lacuna na literatura quanto a valores de referência que delimitem a magnitude de força isométrica esperada para indivíduos de 18 a 80 anos. A presente tese se propõe a fazer uma maior investigação das propriedades de medida de um protocolo de avaliação estabelecido, com objetivo geral de estabelecer os valores de referência e equação preditora de força isométrica para músculos doa membros superiores em indivíduos saudáveis de 18 a 80 anos. Método: Trata-se de uma abordagem quantitativa, descritiva, de delineamento transversal e estudo foi desenvolvido mediante o uso de quatro estratégias metodológicas processuais. Em um primeiro momento (artigo 1), descreveu-se o protocolo de avaliação da força isométrica máxima para dez dos principais grupos musculares do membros superiores; no segundo momento, estudou-se a confiabilidade e reprodutibilidade entre dois métodos de uso do DHH [U1] [BN2] para membro superior; na sequência, foi investigada a validação concorrente da avaliação com o DHH, em comparação com o instrumento padrão ouro para avaliação de força, o dinamômetro isocinético; no momento final da investigação, estabeleceram-se os valores normativos do pico de torque para a contração isométrica dos principais grupos musculares dos membros superiores, assim como criaram-se as equações preditoras para os mesmos movimentos[U3] [BN4] . Resultados: Descreveu-se um protocolo de avaliação prático, a partir da padronização dos posicionamentos e métodos de medida já relatados na literatura, tornando-o factível e intuitivo para avaliadores com conhecimento em biomecânica. Identificou-se que o método de avaliação com DHH não fixado, onde o examinador estabiliza o equipamento com a própria mão durante a avaliação, apresenta confiabilidade e reprodutibilidade excelentes, superiores ao método fixado com fita inelástica. Quando comparado ao instrumento de avaliação padrão ouro, a avaliação da força isométrica máxima com o DHH demonstrou validade concorrente de moderada-forte à excelente. A comparação ao dinamômetro isocinético demonstrou também que o DHH apresenta capacidade diagnóstica de acurácia excelente, assim como concordância muito elevada. A presente tese também estabeleceu os valores de referência para força isométrica máxima para os dez principais grupos musculares dos membros superiores, para membro dominante e não-dominante. Tal estudo criou as equações preditoras de normalidade, utilizando-se das variáveis peso, idade, sexo, em uma amostra composta por brasileiros. Discussão: Estabeleceu-se um protocolo de avaliação em posição supino, visando a maior [U5] [BN6] reprodutibilidade em diversas populações. A padronização do tempo de contração, assim como do intervalo de repouso, foi convergente, com base em métodos já descritos anteriormente na literatura. Divergente aos estudos descritos para membros inferiores, na presente tese foi observado que o método não fixado apresenta excelentes confiabilidade e reprodutibilidade, quando o protocolo é dominado pelos avaliadores. A validação do protocolo proposto é excelente, assim como estudos prévios em alguns casos em que é feita com métodos similares ao adotado na presente tese. A tese traz dados inéditos de valores de referência e equação preditora para amostra composta por brasileiros, possibilitando a partir daí novos estudos com populações específicas e com grupos de risco para fraqueza muscular. Conclusão: A avaliação da força isométrica máxima dos membros superiroes, por meio do DHH, é prática, válida, acurada e concordante com a avaliação com o dinamômetrfo isocinético. Tal domínio apresenta valores de referência e equações preditoras já estabelecidas, contando com variáveis preditoras de fácil acesso, devendo ser encorajado o uso rotineiro desse método de avaliação e diagnóstico na investigação da saúde muscular.
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Método: Trata-se de uma abordagem quantitativa, descritiva, de delineamento transversal e estudo foi desenvolvido mediante o uso de quatro estratégias metodológicas processuais. Em um primeiro momento (artigo 1), descreveu-se o protocolo de avaliação da força isométrica máxima para dez dos principais grupos musculares do membros superiores; no segundo momento, estudou-se a confiabilidade e reprodutibilidade entre dois métodos de uso do DHH [U1] [BN2] para membro superior; na sequência, foi investigada a validação concorrente da avaliação com o DHH, em comparação com o instrumento padrão ouro para avaliação de força, o dinamômetro isocinético; no momento final da investigação, estabeleceram-se os valores normativos do pico de torque para a contração isométrica dos principais grupos musculares dos membros superiores, assim como criaram-se as equações preditoras para os mesmos movimentos[U3] [BN4] . Resultados: Descreveu-se um protocolo de avaliação prático, a partir da padronização dos posicionamentos e métodos de medida já relatados na literatura, tornando-o factível e intuitivo para avaliadores com conhecimento em biomecânica. Identificou-se que o método de avaliação com DHH não fixado, onde o examinador estabiliza o equipamento com a própria mão durante a avaliação, apresenta confiabilidade e reprodutibilidade excelentes, superiores ao método fixado com fita inelástica. Quando comparado ao instrumento de avaliação padrão ouro, a avaliação da força isométrica máxima com o DHH demonstrou validade concorrente de moderada-forte à excelente. A comparação ao dinamômetro isocinético demonstrou também que o DHH apresenta capacidade diagnóstica de acurácia excelente, assim como concordância muito elevada. A presente tese também estabeleceu os valores de referência para força isométrica máxima para os dez principais grupos musculares dos membros superiores, para membro dominante e não-dominante. Tal estudo criou as equações preditoras de normalidade, utilizando-se das variáveis peso, idade, sexo, em uma amostra composta por brasileiros. Discussão: Estabeleceu-se um protocolo de avaliação em posição supino, visando a maior [U5] [BN6] reprodutibilidade em diversas populações. A padronização do tempo de contração, assim como do intervalo de repouso, foi convergente, com base em métodos já descritos anteriormente na literatura. Divergente aos estudos descritos para membros inferiores, na presente tese foi observado que o método não fixado apresenta excelentes confiabilidade e reprodutibilidade, quando o protocolo é dominado pelos avaliadores. A validação do protocolo proposto é excelente, assim como estudos prévios em alguns casos em que é feita com métodos similares ao adotado na presente tese. A tese traz dados inéditos de valores de referência e equação preditora para amostra composta por brasileiros, possibilitando a partir daí novos estudos com populações específicas e com grupos de risco para fraqueza muscular. Conclusão: A avaliação da força isométrica máxima dos membros superiroes, por meio do DHH, é prática, válida, acurada e concordante com a avaliação com o dinamômetrfo isocinético. Tal domínio apresenta valores de referência e equações preditoras já estabelecidas, contando com variáveis preditoras de fácil acesso, devendo ser encorajado o uso rotineiro desse método de avaliação e diagnóstico na investigação da saúde muscular.Introduction/Aims: Methods to assess strength, the main component of muscle homeostasis, are still restricted to ones that categorize strength and do not quantify it despite the understanding of the importance of muscle health and the preservation of this during unhealthy conditions. We aimed to establish the reference values and predictor equations for maximal isometric strength in healthy individuals aged 18 to 80 years. Methods: This was a cross-sectional study evaluating muscle strength measured by handheld dynamometry (HHD) of healthy individuals aged 18 to 80 years. Individuals with cognitive impairment preventing them from understand the protocol, osteomyoarticular symptoms in the last 2 months, and some cardiorespiratory or systemic condition that contraindicates the performance of the protocol were excluded. The sample was composed of healthy Brazilian volunteers. The evaluation protocol of isometric contraction was done using the HHD by measuring the strength of 10 muscle groups of the right and left upper limbs. Result: A total of 210 volunteers from 11 Brazilian states participated in the study. The most frequent race was Black at 41.9%, and 54% of the sample had a college degree; 35% were catholics. Comparison of the direct measure of HHD with the proposed force equation revealed a very good correlation, superior to the North American reference equation, published in a previous study. Conclusion: This study delimits reference values for isometric strength of the main muscle groups of the upper limbs.Submitted by Balbino Nepomuceno (balbino.nepomuceno@gmail.com) on 2023-01-09T14:54:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_Balbino_Nepomuceno_versão_para_repositório.pdf: 4729272 bytes, checksum: 7b51674d979a3bbdd0f7a5b234d0c250 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2023-01-09T15:18:38Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Tese_Balbino_Nepomuceno_versão_para_repositório.pdf: 4729272 bytes, checksum: 7b51674d979a3bbdd0f7a5b234d0c250 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-09T15:18:38Z (GMT). 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description Introdução: A força muscular é um domínio de grante importância do sistema musculoesquelético, sendo sua magnitude e função relacionadas com homestasia e prevenção de diversas condições, contudo, ainda é limitado na literatura o número de estudos que investiguem instrumentos que quantifiquem a força isométrica para membros superiores, mesmo este sendo um método quantitativo versátil, de baixo custo e de fácil aplicabilidade, ademais da lacuna na literatura quanto a valores de referência que delimitem a magnitude de força isométrica esperada para indivíduos de 18 a 80 anos. A presente tese se propõe a fazer uma maior investigação das propriedades de medida de um protocolo de avaliação estabelecido, com objetivo geral de estabelecer os valores de referência e equação preditora de força isométrica para músculos doa membros superiores em indivíduos saudáveis de 18 a 80 anos. Método: Trata-se de uma abordagem quantitativa, descritiva, de delineamento transversal e estudo foi desenvolvido mediante o uso de quatro estratégias metodológicas processuais. Em um primeiro momento (artigo 1), descreveu-se o protocolo de avaliação da força isométrica máxima para dez dos principais grupos musculares do membros superiores; no segundo momento, estudou-se a confiabilidade e reprodutibilidade entre dois métodos de uso do DHH [U1] [BN2] para membro superior; na sequência, foi investigada a validação concorrente da avaliação com o DHH, em comparação com o instrumento padrão ouro para avaliação de força, o dinamômetro isocinético; no momento final da investigação, estabeleceram-se os valores normativos do pico de torque para a contração isométrica dos principais grupos musculares dos membros superiores, assim como criaram-se as equações preditoras para os mesmos movimentos[U3] [BN4] . Resultados: Descreveu-se um protocolo de avaliação prático, a partir da padronização dos posicionamentos e métodos de medida já relatados na literatura, tornando-o factível e intuitivo para avaliadores com conhecimento em biomecânica. Identificou-se que o método de avaliação com DHH não fixado, onde o examinador estabiliza o equipamento com a própria mão durante a avaliação, apresenta confiabilidade e reprodutibilidade excelentes, superiores ao método fixado com fita inelástica. Quando comparado ao instrumento de avaliação padrão ouro, a avaliação da força isométrica máxima com o DHH demonstrou validade concorrente de moderada-forte à excelente. A comparação ao dinamômetro isocinético demonstrou também que o DHH apresenta capacidade diagnóstica de acurácia excelente, assim como concordância muito elevada. A presente tese também estabeleceu os valores de referência para força isométrica máxima para os dez principais grupos musculares dos membros superiores, para membro dominante e não-dominante. Tal estudo criou as equações preditoras de normalidade, utilizando-se das variáveis peso, idade, sexo, em uma amostra composta por brasileiros. Discussão: Estabeleceu-se um protocolo de avaliação em posição supino, visando a maior [U5] [BN6] reprodutibilidade em diversas populações. A padronização do tempo de contração, assim como do intervalo de repouso, foi convergente, com base em métodos já descritos anteriormente na literatura. Divergente aos estudos descritos para membros inferiores, na presente tese foi observado que o método não fixado apresenta excelentes confiabilidade e reprodutibilidade, quando o protocolo é dominado pelos avaliadores. A validação do protocolo proposto é excelente, assim como estudos prévios em alguns casos em que é feita com métodos similares ao adotado na presente tese. A tese traz dados inéditos de valores de referência e equação preditora para amostra composta por brasileiros, possibilitando a partir daí novos estudos com populações específicas e com grupos de risco para fraqueza muscular. Conclusão: A avaliação da força isométrica máxima dos membros superiroes, por meio do DHH, é prática, válida, acurada e concordante com a avaliação com o dinamômetrfo isocinético. Tal domínio apresenta valores de referência e equações preditoras já estabelecidas, contando com variáveis preditoras de fácil acesso, devendo ser encorajado o uso rotineiro desse método de avaliação e diagnóstico na investigação da saúde muscular.
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