Anatomia foliar comparada de quatro espécies de Passiflora L. (Passifloraceae) infectadas pelo vírus do endurecimento dos frutos do maracujazeiro
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18802 |
Resumo: | A família Passifloraceae apresenta várias espécies de grande importância ecológica e econômica. No Brasil, o maracujá amarelo, Passiflora edulis f. flavicarpa Deg., é a principal espécie cultivada e comercializada. Um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores são as doenças causadas por vírus, bactérias e fungos, sendo o endurecimento dos frutos, causado pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus, ou pelo Passionfruit woodiness virus, a principal delas. A virose caracteriza-se por alterações nas folhas, como mosaico e bolhosidades, e diminuição da qualidade dos frutos, havendo endurecimento, redução do pericarpo e da produtividade. Entre as espécies silvestres de Passiflora, algumas apresentam maior resistência ao vírus, tendo menor comprometimento quando infectadas, podendo assim contribuir para o aumento da resistência dos cultivares comerciais por meio de hibridações interespecíficas, devendo-se para tanto, conhecer quais as características estão relacionadas à resistência e à suscetibilidade. Os estudos anatômicos podem servir como ferramenta para a identificação destas características. Este trabalho teve como objetivo, através de análises histológicas das folhas, identificar as características relacionadas a resistência e suscetibilidade ao vírus em quatro espécies de Passiflora: P. edulis f. flavicarpa (cultivada), P. cincinnata, P. gibertii e P. setacea (silvestres). Para isso foram feitas avaliações anatômicas de plantas infectadas e sadias, das quatro espécies. As superfícies foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura. Para a confecção das lâminas semi-permanentes, fez-se cortes paradérmicos do limbo, e transversais do limbo e pecíolo, que foram clarificados e corados com safranina alcóolica 1% e azul de Astra + safranina (9:1), respectivamente. Avaliou-se as plantas qualitativamente, pela observação das lâminas, e quantitativamente, através da mensuração da espessura das epidermes, dos parênquimas, da espessura total do limbo e da densidade estomática. Com os dados obtidos, realizou-se o teste T, comparando plantas infectadas com plantas sadias, em cada espécie. Observou-se nas espécies silvestres, deposição de cera epicuticular cristaloide, ausente na espécie cultivada. As análises qualitativas mostraram que das espécies silvestres, P. gibertii foi a espécie menos impactada. Porém, as análises quantitativas, revelaram menores diferenças entre os indivíduos infectados em relação aos sadios para P. setacea. As espécies P. gibertii e P. setacea foram identificadas como mais resistentes ao vírus. |
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Entre as espécies silvestres de Passiflora, algumas apresentam maior resistência ao vírus, tendo menor comprometimento quando infectadas, podendo assim contribuir para o aumento da resistência dos cultivares comerciais por meio de hibridações interespecíficas, devendo-se para tanto, conhecer quais as características estão relacionadas à resistência e à suscetibilidade. Os estudos anatômicos podem servir como ferramenta para a identificação destas características. Este trabalho teve como objetivo, através de análises histológicas das folhas, identificar as características relacionadas a resistência e suscetibilidade ao vírus em quatro espécies de Passiflora: P. edulis f. flavicarpa (cultivada), P. cincinnata, P. gibertii e P. setacea (silvestres). Para isso foram feitas avaliações anatômicas de plantas infectadas e sadias, das quatro espécies. As superfícies foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura. Para a confecção das lâminas semi-permanentes, fez-se cortes paradérmicos do limbo, e transversais do limbo e pecíolo, que foram clarificados e corados com safranina alcóolica 1% e azul de Astra + safranina (9:1), respectivamente. Avaliou-se as plantas qualitativamente, pela observação das lâminas, e quantitativamente, através da mensuração da espessura das epidermes, dos parênquimas, da espessura total do limbo e da densidade estomática. Com os dados obtidos, realizou-se o teste T, comparando plantas infectadas com plantas sadias, em cada espécie. Observou-se nas espécies silvestres, deposição de cera epicuticular cristaloide, ausente na espécie cultivada. As análises qualitativas mostraram que das espécies silvestres, P. gibertii foi a espécie menos impactada. Porém, as análises quantitativas, revelaram menores diferenças entre os indivíduos infectados em relação aos sadios para P. setacea. 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A família Passifloraceae apresenta várias espécies de grande importância ecológica e econômica. No Brasil, o maracujá amarelo, Passiflora edulis f. flavicarpa Deg., é a principal espécie cultivada e comercializada. Um dos maiores problemas enfrentados pelos produtores são as doenças causadas por vírus, bactérias e fungos, sendo o endurecimento dos frutos, causado pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus, ou pelo Passionfruit woodiness virus, a principal delas. A virose caracteriza-se por alterações nas folhas, como mosaico e bolhosidades, e diminuição da qualidade dos frutos, havendo endurecimento, redução do pericarpo e da produtividade. Entre as espécies silvestres de Passiflora, algumas apresentam maior resistência ao vírus, tendo menor comprometimento quando infectadas, podendo assim contribuir para o aumento da resistência dos cultivares comerciais por meio de hibridações interespecíficas, devendo-se para tanto, conhecer quais as características estão relacionadas à resistência e à suscetibilidade. Os estudos anatômicos podem servir como ferramenta para a identificação destas características. Este trabalho teve como objetivo, através de análises histológicas das folhas, identificar as características relacionadas a resistência e suscetibilidade ao vírus em quatro espécies de Passiflora: P. edulis f. flavicarpa (cultivada), P. cincinnata, P. gibertii e P. setacea (silvestres). Para isso foram feitas avaliações anatômicas de plantas infectadas e sadias, das quatro espécies. As superfícies foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura. Para a confecção das lâminas semi-permanentes, fez-se cortes paradérmicos do limbo, e transversais do limbo e pecíolo, que foram clarificados e corados com safranina alcóolica 1% e azul de Astra + safranina (9:1), respectivamente. Avaliou-se as plantas qualitativamente, pela observação das lâminas, e quantitativamente, através da mensuração da espessura das epidermes, dos parênquimas, da espessura total do limbo e da densidade estomática. Com os dados obtidos, realizou-se o teste T, comparando plantas infectadas com plantas sadias, em cada espécie. Observou-se nas espécies silvestres, deposição de cera epicuticular cristaloide, ausente na espécie cultivada. As análises qualitativas mostraram que das espécies silvestres, P. gibertii foi a espécie menos impactada. Porém, as análises quantitativas, revelaram menores diferenças entre os indivíduos infectados em relação aos sadios para P. setacea. As espécies P. gibertii e P. setacea foram identificadas como mais resistentes ao vírus. |
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