O potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Juno Carrano da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39194
Resumo: A população trans está inserida em um cistema que busca o controle de suas corpas e a restrição de seus direitos, fatores que estão associados a patologização e burocratização das hormonizações, processos que configuram o agenciamento de pessoas trans sobre suas corporalidades, independente dos destinos e fins almejados. Nesse contexto, é fundamental discutir sobre saúde e cuidados de pessoas trans, o que além de um acesso pleno e seguro às hormonizações também diz respeito à alimentação, tendo em vista as mudanças estabelecidas pela transição nutricional e as vulnerabilidades enfrentadas pela população trans. Assim, trata-se de um estudo investigativo com o objetivo de avaliar o potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans. Para o levantamento do referencial teórico foram utilizadas as bases de dados da LILACS, do Portal Periódicos CAPES, da SciELO e do Google Acadêmico, à medida que para as recomendações alimentares e nutricionais desenvolvidas foram consultados guias de patologias relacionadas aos efeitos colaterais das hormonizações, bem como pesquisas referentes a dados da população brasileira e de pessoas trans, além de instrumentos e estudos específicos relativos a composição de alimentos. As recomendações elaboradas foram baseadas nos principais efeitos colaterais apresentados pelos guias de cuidado e saúde de pessoas trans analisados, no caso problemas cardiovasculares e ósseos. Conclui-se que a alimentação compreende o potencial de prevenir alguns dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans, e que existe ainda muito espaço para futuras pesquisas a fim de explorar novas perspectivas a respeito da alimentação da população trans.
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spelling 2024-03-08T16:48:17Z2024-03-08T16:48:17Z2023-07-06SILVA, Juno Carrano da. O potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans. 2023. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gastronomia) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Nutrição, Departamento de Ciência dos Alimentos, Salvador, 2023.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39194A população trans está inserida em um cistema que busca o controle de suas corpas e a restrição de seus direitos, fatores que estão associados a patologização e burocratização das hormonizações, processos que configuram o agenciamento de pessoas trans sobre suas corporalidades, independente dos destinos e fins almejados. Nesse contexto, é fundamental discutir sobre saúde e cuidados de pessoas trans, o que além de um acesso pleno e seguro às hormonizações também diz respeito à alimentação, tendo em vista as mudanças estabelecidas pela transição nutricional e as vulnerabilidades enfrentadas pela população trans. Assim, trata-se de um estudo investigativo com o objetivo de avaliar o potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans. Para o levantamento do referencial teórico foram utilizadas as bases de dados da LILACS, do Portal Periódicos CAPES, da SciELO e do Google Acadêmico, à medida que para as recomendações alimentares e nutricionais desenvolvidas foram consultados guias de patologias relacionadas aos efeitos colaterais das hormonizações, bem como pesquisas referentes a dados da população brasileira e de pessoas trans, além de instrumentos e estudos específicos relativos a composição de alimentos. As recomendações elaboradas foram baseadas nos principais efeitos colaterais apresentados pelos guias de cuidado e saúde de pessoas trans analisados, no caso problemas cardiovasculares e ósseos. Conclui-se que a alimentação compreende o potencial de prevenir alguns dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans, e que existe ainda muito espaço para futuras pesquisas a fim de explorar novas perspectivas a respeito da alimentação da população trans.The trans population is inserted in a system that seeks to control their bodies and restrict their rights, factors that are associated with pathologization and bureaucratization of hormone use, process that configure agency of trans people over their corporealities, regardledd of the intended destinations and purposes. In this context, it is essential to discuss the health and care of trans people, which, in addition to full and safe access to hormones, also concerns diet, considering the changes established by the nutritional transition and the vulnerabilities faced by the trans population. Thus, this is na investigative study aiming to evaluate the potential of diet in preventing the side effects of hormones for trans people. For the survey of the theoretical frameork, the databases of LILACS, Portal Periódicos CAPES, SciELO, and Google Scholar, while for the dietary and nutritional recommendations developed, pathology guides related to the side effects of hormone use were consulted, as well as research on data from the Brazilian population and trans people, in addition to instruments and specific studies related to food compostion. The recommendations developed were based on the main side effects presented by the health and care guides of trans people analyzed, which were cardiovascular and bone problems. It is concluded that diet has the potential to prevent some of the side effects of hormone use for trans people, and that there is still much room for further research in order to explore new perspectives on the diet of the trans population.porUniversidade Federal da BahiaGASTRONOMIA - NOTURNOUFBABrasilEscola de NutriçãoTrans peopleTransgender PersonsTransgenderHormonizationFood and Nutrition EducationPreventive feedingCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEPessoas transPessoas transgêneroTransgeneridadeHormonizaçãoEducação alimentar e nutricionalAlimentação preventivaO potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas transBachareladoinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionSouza, Euzélia Limahttp://lattes.cnpq.br/2042626340058855Santos, Neuza Maria Miranda doshttps://orcid.org/0000-0003-1081-6719http://lattes.cnpq.br/0082112625423561Souza, Euzélia Limahttp://lattes.cnpq.br/2042626340058855Santos, Neuza Maria Miranda doshttps://orcid.org/0000-0003-1081-6719http://lattes.cnpq.br/0082112625423561Leal, Ingrid Lessahttps://orcid.org/0000-0002-9273-9878http://lattes.cnpq.br/8333660181793651http://lattes.cnpq.br/6290937891513780Silva, Juno Carrano daAA, Faludi et al. 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description A população trans está inserida em um cistema que busca o controle de suas corpas e a restrição de seus direitos, fatores que estão associados a patologização e burocratização das hormonizações, processos que configuram o agenciamento de pessoas trans sobre suas corporalidades, independente dos destinos e fins almejados. Nesse contexto, é fundamental discutir sobre saúde e cuidados de pessoas trans, o que além de um acesso pleno e seguro às hormonizações também diz respeito à alimentação, tendo em vista as mudanças estabelecidas pela transição nutricional e as vulnerabilidades enfrentadas pela população trans. Assim, trata-se de um estudo investigativo com o objetivo de avaliar o potencial da alimentação na prevenção dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans. Para o levantamento do referencial teórico foram utilizadas as bases de dados da LILACS, do Portal Periódicos CAPES, da SciELO e do Google Acadêmico, à medida que para as recomendações alimentares e nutricionais desenvolvidas foram consultados guias de patologias relacionadas aos efeitos colaterais das hormonizações, bem como pesquisas referentes a dados da população brasileira e de pessoas trans, além de instrumentos e estudos específicos relativos a composição de alimentos. As recomendações elaboradas foram baseadas nos principais efeitos colaterais apresentados pelos guias de cuidado e saúde de pessoas trans analisados, no caso problemas cardiovasculares e ósseos. Conclui-se que a alimentação compreende o potencial de prevenir alguns dos efeitos colaterais das hormonizações para pessoas trans, e que existe ainda muito espaço para futuras pesquisas a fim de explorar novas perspectivas a respeito da alimentação da população trans.
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