Desconforto no trato vocal em professores do ensino fundamental
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23210 |
Resumo: | Introdução: A percepção de desconforto durante a produção da voz é um fator que pode interferir no desempenho da atividade laboral de professores, portanto, deve ser investigada. Objetivo: verificar percepção de desconforto do trato vocal em professores do ensino fundamental, e associar os resultados à idade, sexo, carga horária de trabalho e tempo de profissão. Metodologia: estudo observacional, tipo seccional. Amostra composta por 43 professores do ensino fundamental, de ambos os sexos, faixa etária entre 22 e 61 anos, média de idade de 42,5 anos. Os sujeitos responderam o protocolo de Desconforto do Trato Vocal, instrumento de autoavaliação que busca identificar a percepção sensorial de desconforto do trato vocal de acordo com a frequência e gravidade de oito sintomas, em uma escala de 0 (nunca) a 6 (sempre). A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e analítica. A análise foi realizada por meio dos testes de Wilcoxon e Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: todos os participantes desse estudo relataram sintoma de desconforto no trato vocal. Os sintomas mais frequentes foram secura e garganta irritada. Não houve associação entre frequência e intensidade dos sintomas de desconforto do trato vocal, sexo, carga horária semanal de trabalho e tempo de profissão. Houve relação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada com a idade. Conclusão: houve elevada frequência de percepção de desconforto do trato vocal nessa amostra. Houve associação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada nos professores com idade mais elevada. Os sintomas relacionados ao trato vocal devem ser levados em consideração no sentido de compreender as necessidades dos professores em suas atividades laborais. |
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Souza, Lourdes Bernadete Rocha dePernambuco, Leandro AraujoLima, Carla Rodrigues deSantos, Marquiony Marques dos2017-06-20T14:15:22Z2017-06-20T14:15:22Z2015-01Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 1, p. 36-41, jan./abr. 2015.2236-5222http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23210v.14, n.1Introdução: A percepção de desconforto durante a produção da voz é um fator que pode interferir no desempenho da atividade laboral de professores, portanto, deve ser investigada. Objetivo: verificar percepção de desconforto do trato vocal em professores do ensino fundamental, e associar os resultados à idade, sexo, carga horária de trabalho e tempo de profissão. Metodologia: estudo observacional, tipo seccional. Amostra composta por 43 professores do ensino fundamental, de ambos os sexos, faixa etária entre 22 e 61 anos, média de idade de 42,5 anos. Os sujeitos responderam o protocolo de Desconforto do Trato Vocal, instrumento de autoavaliação que busca identificar a percepção sensorial de desconforto do trato vocal de acordo com a frequência e gravidade de oito sintomas, em uma escala de 0 (nunca) a 6 (sempre). A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e analítica. A análise foi realizada por meio dos testes de Wilcoxon e Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: todos os participantes desse estudo relataram sintoma de desconforto no trato vocal. Os sintomas mais frequentes foram secura e garganta irritada. Não houve associação entre frequência e intensidade dos sintomas de desconforto do trato vocal, sexo, carga horária semanal de trabalho e tempo de profissão. Houve relação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada com a idade. Conclusão: houve elevada frequência de percepção de desconforto do trato vocal nessa amostra. Houve associação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada nos professores com idade mais elevada. Os sintomas relacionados ao trato vocal devem ser levados em consideração no sentido de compreender as necessidades dos professores em suas atividades laborais.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-06-20T14:15:22Z No. of bitstreams: 1 6_v.14_1.pdf: 685870 bytes, checksum: f14495b1bc90a77d9eeb243e8a2cf683 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-20T14:15:22Z (GMT). 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Introdução: A percepção de desconforto durante a produção da voz é um fator que pode interferir no desempenho da atividade laboral de professores, portanto, deve ser investigada. Objetivo: verificar percepção de desconforto do trato vocal em professores do ensino fundamental, e associar os resultados à idade, sexo, carga horária de trabalho e tempo de profissão. Metodologia: estudo observacional, tipo seccional. Amostra composta por 43 professores do ensino fundamental, de ambos os sexos, faixa etária entre 22 e 61 anos, média de idade de 42,5 anos. Os sujeitos responderam o protocolo de Desconforto do Trato Vocal, instrumento de autoavaliação que busca identificar a percepção sensorial de desconforto do trato vocal de acordo com a frequência e gravidade de oito sintomas, em uma escala de 0 (nunca) a 6 (sempre). A análise dos dados foi realizada de forma descritiva e analítica. A análise foi realizada por meio dos testes de Wilcoxon e Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: todos os participantes desse estudo relataram sintoma de desconforto no trato vocal. Os sintomas mais frequentes foram secura e garganta irritada. Não houve associação entre frequência e intensidade dos sintomas de desconforto do trato vocal, sexo, carga horária semanal de trabalho e tempo de profissão. Houve relação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada com a idade. Conclusão: houve elevada frequência de percepção de desconforto do trato vocal nessa amostra. Houve associação entre os sintomas aperto na garganta e garganta irritada nos professores com idade mais elevada. Os sintomas relacionados ao trato vocal devem ser levados em consideração no sentido de compreender as necessidades dos professores em suas atividades laborais. |
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