O papel das estatinas no controle da hipercolesterolemia em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática de literatura.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior, Luciano de Oliveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16111
Resumo: O aumento da prevalência de obesidade infantil juntamente com níveis lipídicos elevados nessa idade predispõem a risco para doenças cardiovasculares futuramente. Diante disso, a adoção de um tratamento eficaz para o controle da hipercolesterolemia na criança e adolescente é fundamental para evitar essas complicações na vida adulta. Objetivos: Avaliar a eficácia do tratamento com estatinas na hipercolesterolemia em crianças e adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura incluindo ensaios clínicos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, divulgados a partir de 2003 que avalia o papel das estatinas no controle da hipercolesterolemia em indivíduos dessa faixa etária. Resultados: Foram encontrados 12 artigos referentes ao uso de estatinas em crianças e adolescentes. Em todos os trabalhos, houve uma diminuição dos níveis de colesterol total (redução variou de 17% a 39%), LDL-C (23,3% a 52,1%) e triglicerídeos (6% a 21%). Em alguns trabalhos, houve um discreto aumento dos níveis de HDL (aumento variou de 1,6% a 7,6%). Durante as intervenções foram relatados poucos eventos adversos, sendo os mais comuns: sintomas gastrointestinais, infecções, mialgia e aumento dos níveis de CPK e transaminases hepáticas. Discussão: A maioria dos trabalhos corresponde a ensaios clínicos randomizados e duplo cego, enquanto que outros trabalhos apresentaram deficiência quanto a sua qualidade metodológica por não se tratar de ensaios clínicos randomizados e controlados, o que pode comprometer os resultados finais. Além disso, alguns trabalhos apresentaram um tamanho amostral pequeno e um curto período de acompanhamento o que pode influenciar também na análise da eficácia da droga em estudo. Outros trabalhos confirmam a eficácia e segurança do uso das estatinas em crianças e adolescentes Conclusão: O tratamento com estatina mostrou ser eficaz no controle da hipercolesterolemia em crianças e adolescentes. Foram identificados poucos eventos adversos decorrentes o seu uso nessa faixa etária, além disso o uso desta droga não esteve relacionado à alterações no desenvolvimento puberal e crescimento.
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Em todos os trabalhos, houve uma diminuição dos níveis de colesterol total (redução variou de 17% a 39%), LDL-C (23,3% a 52,1%) e triglicerídeos (6% a 21%). Em alguns trabalhos, houve um discreto aumento dos níveis de HDL (aumento variou de 1,6% a 7,6%). Durante as intervenções foram relatados poucos eventos adversos, sendo os mais comuns: sintomas gastrointestinais, infecções, mialgia e aumento dos níveis de CPK e transaminases hepáticas. Discussão: A maioria dos trabalhos corresponde a ensaios clínicos randomizados e duplo cego, enquanto que outros trabalhos apresentaram deficiência quanto a sua qualidade metodológica por não se tratar de ensaios clínicos randomizados e controlados, o que pode comprometer os resultados finais. Além disso, alguns trabalhos apresentaram um tamanho amostral pequeno e um curto período de acompanhamento o que pode influenciar também na análise da eficácia da droga em estudo. 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