Efeitos do treino de tronco em indivíduos hospitalizados após acidente vascular encefálico: revisão e metanálise
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29103 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Os acidentes vasculares encefálicos (AVE) afetam mecanismos de controle postural que intereferem substancialmente na capacidade de realização de atividades da vida diária. Frequentemente alteram o controle de tronco, o equilibrio e a capacidade de realizar transferências de peso, três domínios fundamentais do processo de reabilitação. OBJETIVO: Revisão sistemática com metanálise avaliando o impacto da adição do treino de tronco à assistência fisioterapêutica hospitalar após acidente vascular encefálico, em comparação a protocolos de reabilitação convencional. MÉTODOS: Em um primeiro momento, as principais escalas para avaliação de controle de tronco, equilíbrio e capacidade de transferência de peso foram revistas. Em seguida, uma revisão sistemática foi conduzida de acordo com o protocolo PRISMA. Para ser elegível, o estudo deveriam ser um ensaio clínico randomizado; envolver vítimas de AVE sob tratamento em ambiente hospitalar; intervir com treinos específicos de tronco adicionais à reabilitação convencional; e avaliar os efeitos sobre o controle de tronco, o equilíbrio ou a capacidade de transferência de peso com escalas quantitativas. A busca foi realizada nas bases de dados PUBMED; MEDLINE, LILACS, SciELO, PEDro e Biblioteca Cochrane, para publicações até dezembro de 2017, em inglês ou português. A qualidade dos estudos foi avaliada através da escala PEDro e da Cochrane Risk of Bias Tool. RESULTADOS: A busca inicial identificou 3202 artigos. Nove deles foram incluídos, totalizando 358 sujeitos. A avaliação pela escala PEDro variou de 5 a 8 e os estudos foram considerados como portadores de alto risco de bias pelas dificuldades de cegamento. Sete estudos avaliaram o controle do tronco usando a Trunk Impairment Scale. Houve melhora significativa do controle do tronco com um aumento conjunto de 3,3 pontos a partir da linha de base (IC95: 2,54-4,06, p <0,0001). Três estudos avaliaram o equilíbrio usando a escala Brunel Balance Assessment. Houve também melhoria significativa com um aumento de 2,7 pontos (IC95: 1,5-4,03, p <0,0001). A escala de equilíbrio de Berg (BBS) foi utilizada para avaliação do equilíbrio em três estudos. A meta-análise de seus resultados mostrou um aumento conjunto de 13,2 pontos (IC95: 9,49-16,84, p <0,0001). A transferência de peso foi avaliada em quatro estudos com diferentes métodos. A adição dos exercícios de tronco de pacientes internados esteve associada a uma melhora na capacidade de transferir o tronco lateralmente em três estudos. CONCLUSÃO: A inclusão do treino de tronco na reabilitação de indivíduos pós-AVE hospitalizados traz, a curto prazo, benefícios para o controle de tronco e o equilíbrio. 11 |
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MÉTODOS: Em um primeiro momento, as principais escalas para avaliação de controle de tronco, equilíbrio e capacidade de transferência de peso foram revistas. Em seguida, uma revisão sistemática foi conduzida de acordo com o protocolo PRISMA. Para ser elegível, o estudo deveriam ser um ensaio clínico randomizado; envolver vítimas de AVE sob tratamento em ambiente hospitalar; intervir com treinos específicos de tronco adicionais à reabilitação convencional; e avaliar os efeitos sobre o controle de tronco, o equilíbrio ou a capacidade de transferência de peso com escalas quantitativas. A busca foi realizada nas bases de dados PUBMED; MEDLINE, LILACS, SciELO, PEDro e Biblioteca Cochrane, para publicações até dezembro de 2017, em inglês ou português. A qualidade dos estudos foi avaliada através da escala PEDro e da Cochrane Risk of Bias Tool. RESULTADOS: A busca inicial identificou 3202 artigos. Nove deles foram incluídos, totalizando 358 sujeitos. 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CONCLUSÃO: A inclusão do treino de tronco na reabilitação de indivíduos pós-AVE hospitalizados traz, a curto prazo, benefícios para o controle de tronco e o equilíbrio. 11Submitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2019-03-13T17:05:30Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, DCB-2018.pdf: 1386778 bytes, checksum: 91e5b287f960b13ad08749a99b33c778 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2019-04-02T13:49:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 SOUZA, DCB-2018.pdf: 1386778 bytes, checksum: 91e5b287f960b13ad08749a99b33c778 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-02T13:49:44Z (GMT). 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