Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10003 |
Resumo: | A análise dos compostos carbonílicos (CCs) é um dos procedimentos de rotina em muitos laboratórios de controle de qualidade de bebidas, no entanto, atualmente são quantificados apenas os CCs totais expressos em teores de acetaldeído, sem que sejam associados outros CCs com a sua qualidade. Esses compostos possuem impacto olfativo no aroma dos vinhos e uma forte afinidade pelo bissulfito, adicionado na vinificação, podendo formar adutos estáveis que interferirão também no aroma. Os maiores desafios, no entanto, consistem em predizer quais CCs têm maior afinidade pelo S(IV), que circunstâncias favorecem esta interação e como analisá-los em conjunto. Por esse motivo, no presente estudo foi avaliado o perfil de 22 CCs em “solução modelo" e em dez amostras reais de vinhos, empregando uma metodologia desenvolvida e validada para analisá-los de forma simultânea, que utiliza CLAE com sistema de gradiente binário de eluição. Baseado na Análise de Componentes Principais (ACP) e nas constantes de dissociação (Kd), os resultados revelaram que os aldeídos alifáticos formam adutos com S(IV), enquanto as cetonas, os aldeídos cíclicos e os trans-alcenais interagiram fracamente e são encontrados predominantemente em sua forma livre. Estes resultados revelaram também que a faixa de pH entre 10 e 11 foi definida como a mais apropriada para a dissociação do aduto CC-S(IV), favorecendo a quantificação segura dos CCs na forma total. Nos vinhos e uvas estudados foram identificados o formaldeído, acetaldeído, butanal, hexanal, furfural, benzaldeído, E-penten-2-al, ciclo hexanona e 2-etil hexanal, sendo este último identificado pela primeira vez neste tipo de matriz. Os quatro primeiros aldeídos citados podem ser considerados aromas primários por estarem presentes tanto nos vinhos quanto nas uvas que lhes deram origem. |
id |
UFBA-2_6d4c23a5a2cd7e314d646d1000991fe5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/10003 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Azevedo, Luciana Cavalcante deAzevedo, Luciana Cavalcante deAndrade, Jailson Bittencourt de2013-04-23T12:41:25Z2013-04-23T12:41:25Z2007http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10003A análise dos compostos carbonílicos (CCs) é um dos procedimentos de rotina em muitos laboratórios de controle de qualidade de bebidas, no entanto, atualmente são quantificados apenas os CCs totais expressos em teores de acetaldeído, sem que sejam associados outros CCs com a sua qualidade. Esses compostos possuem impacto olfativo no aroma dos vinhos e uma forte afinidade pelo bissulfito, adicionado na vinificação, podendo formar adutos estáveis que interferirão também no aroma. Os maiores desafios, no entanto, consistem em predizer quais CCs têm maior afinidade pelo S(IV), que circunstâncias favorecem esta interação e como analisá-los em conjunto. Por esse motivo, no presente estudo foi avaliado o perfil de 22 CCs em “solução modelo" e em dez amostras reais de vinhos, empregando uma metodologia desenvolvida e validada para analisá-los de forma simultânea, que utiliza CLAE com sistema de gradiente binário de eluição. Baseado na Análise de Componentes Principais (ACP) e nas constantes de dissociação (Kd), os resultados revelaram que os aldeídos alifáticos formam adutos com S(IV), enquanto as cetonas, os aldeídos cíclicos e os trans-alcenais interagiram fracamente e são encontrados predominantemente em sua forma livre. Estes resultados revelaram também que a faixa de pH entre 10 e 11 foi definida como a mais apropriada para a dissociação do aduto CC-S(IV), favorecendo a quantificação segura dos CCs na forma total. Nos vinhos e uvas estudados foram identificados o formaldeído, acetaldeído, butanal, hexanal, furfural, benzaldeído, E-penten-2-al, ciclo hexanona e 2-etil hexanal, sendo este último identificado pela primeira vez neste tipo de matriz. Os quatro primeiros aldeídos citados podem ser considerados aromas primários por estarem presentes tanto nos vinhos quanto nas uvas que lhes deram origem.Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-04-23T12:41:25Z No. of bitstreams: 1 Luciana.pdf: 1586143 bytes, checksum: a57cce30857cde7aaf0e0e909a4950aa (MD5)Made available in DSpace on 2013-04-23T12:41:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana.pdf: 1586143 bytes, checksum: a57cce30857cde7aaf0e0e909a4950aa (MD5) Previous issue date: 2007SalvadorPrograma de Pós-Graduação em Química da UFBAExatas e da TerraVinhoCompostos carbonílicosÁcidos hidroxialquilsulfônicosWineCarbonyl compoundsHidroxialquilsulfonic acidsEstudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALLuciana.pdfLuciana.pdfapplication/pdf1586143https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/10003/1/Luciana.pdfa57cce30857cde7aaf0e0e909a4950aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1762https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/10003/2/license.txt1b89a9a0548218172d7c829f87a0eab9MD52ri/100032022-07-05 14:02:51.787oai:repositorio.ufba.br:ri/10003VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIHJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNz77+9byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldQpyZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBjb25jZWRlIGFvClJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCAKZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4gCgogICAgUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVp77+977+9bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEgZW50ZW5kZSBxdWU6IAoKICAgIE1hbnRlbmRvIG9zICBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1h77+977+9ZXMgc29icmUgbyBkb2N1bWVudG8gKE1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcykuCgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJp77+977+9ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4gCgogICAgUGFyYSBhcyBwdWJsaWNh77+977+9ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgCkFjZXNzbyBBYmVydG8sIG9zIGRlcO+/vXNpdG9zIGNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudO+/vW0gbyBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhbyBtZXRhZGFkb3MgCmUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIApjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgCmVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCiAgICBFbSBhbWJvcyBvIGNhc28sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBwb2RlIHNlciBhY2VpdG8gcGVsbyAKYXV0b3IsIGRldGVudG9yZXMgZGUgZGlyZWl0b3MgZS9vdSB0ZXJjZWlyb3MgYW1wYXJhZG9zIHBlbGEgCnVuaXZlcnNpZGFkZS4gRGV2aWRvIGFvcyBkaWZlcmVudGVzIHByb2Nlc3NvcyBwZWxvIHF1YWwgYSBzdWJtaXNz77+9byAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcGVybWl0ZSBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGEgbGljZW7vv71hIHBvciAKdGVyY2Vpcm9zLCBzb21lbnRlIG5vcyBjYXNvcyBkZSBkb2N1bWVudG9zIHByb2R1emlkb3MgcG9yIGludGVncmFudGVzIApkYSBVRkJBIGUgc3VibWV0aWRvcyBwb3IgcGVzc29hcyBhbXBhcmFkYXMgcG9yIGVzdGEgaW5zdGl0dWnvv73vv71vLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:02:51Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
title |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
spellingShingle |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos Azevedo, Luciana Cavalcante de Exatas e da Terra Vinho Compostos carbonílicos Ácidos hidroxialquilsulfônicos Wine Carbonyl compounds Hidroxialquilsulfonic acids |
title_short |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
title_full |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
title_fullStr |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
title_full_unstemmed |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
title_sort |
Estudo de compostos carbonílicos e os respectivos ácidos hidroxialquilsulfônicos em vinhos |
author |
Azevedo, Luciana Cavalcante de |
author_facet |
Azevedo, Luciana Cavalcante de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Azevedo, Luciana Cavalcante de Azevedo, Luciana Cavalcante de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Andrade, Jailson Bittencourt de |
contributor_str_mv |
Andrade, Jailson Bittencourt de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Exatas e da Terra Vinho Compostos carbonílicos Ácidos hidroxialquilsulfônicos Wine Carbonyl compounds Hidroxialquilsulfonic acids |
topic |
Exatas e da Terra Vinho Compostos carbonílicos Ácidos hidroxialquilsulfônicos Wine Carbonyl compounds Hidroxialquilsulfonic acids |
description |
A análise dos compostos carbonílicos (CCs) é um dos procedimentos de rotina em muitos laboratórios de controle de qualidade de bebidas, no entanto, atualmente são quantificados apenas os CCs totais expressos em teores de acetaldeído, sem que sejam associados outros CCs com a sua qualidade. Esses compostos possuem impacto olfativo no aroma dos vinhos e uma forte afinidade pelo bissulfito, adicionado na vinificação, podendo formar adutos estáveis que interferirão também no aroma. Os maiores desafios, no entanto, consistem em predizer quais CCs têm maior afinidade pelo S(IV), que circunstâncias favorecem esta interação e como analisá-los em conjunto. Por esse motivo, no presente estudo foi avaliado o perfil de 22 CCs em “solução modelo" e em dez amostras reais de vinhos, empregando uma metodologia desenvolvida e validada para analisá-los de forma simultânea, que utiliza CLAE com sistema de gradiente binário de eluição. Baseado na Análise de Componentes Principais (ACP) e nas constantes de dissociação (Kd), os resultados revelaram que os aldeídos alifáticos formam adutos com S(IV), enquanto as cetonas, os aldeídos cíclicos e os trans-alcenais interagiram fracamente e são encontrados predominantemente em sua forma livre. Estes resultados revelaram também que a faixa de pH entre 10 e 11 foi definida como a mais apropriada para a dissociação do aduto CC-S(IV), favorecendo a quantificação segura dos CCs na forma total. Nos vinhos e uvas estudados foram identificados o formaldeído, acetaldeído, butanal, hexanal, furfural, benzaldeído, E-penten-2-al, ciclo hexanona e 2-etil hexanal, sendo este último identificado pela primeira vez neste tipo de matriz. Os quatro primeiros aldeídos citados podem ser considerados aromas primários por estarem presentes tanto nos vinhos quanto nas uvas que lhes deram origem. |
publishDate |
2007 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2007 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-04-23T12:41:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2013-04-23T12:41:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10003 |
url |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Química da UFBA |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Química da UFBA |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/10003/1/Luciana.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/10003/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a57cce30857cde7aaf0e0e909a4950aa 1b89a9a0548218172d7c829f87a0eab9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459435986649088 |