Doença pulmonar obstrutiva crônica em Salvador-BA: perfil epidemiológico das internações, condições socioeconômicas dos pacientes e poluentes atmosféricos
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33467 |
Resumo: | Introdução: a DPOC apresenta alta prevalência e morbidade com elevado custo social. Poluentes ambientais podem contribuir para exacerbação e internações por DPOC, ocasionando ônus a pacientes e ao sistema público de saúde. Importa identificar áreas de maior concentração de internações e possíveis fatores associados. Objetivo: descrever os perfis das internações hospitalares por DPOC, das concentrações de poluentes atmosféricos e parâmetros ambientais (estudo 1), além de caracterizar o padrão da distribuição espacial dos casos de internações, descrevendo características socioeconômicas e sociodemográficas da população e a presença de estabelecimentos de saúde (estudo 2), no período de 2014 a 2015, em Salvador-BA. Métodos: trata-se de estudo ecológico, desenvolvido mediante uso de duas estratégias metodológicas: no estudo 1, os dados das internações foram obtidos por meio do banco de dados do SUS e os valores das concentrações diárias de poluentes atmosféricos foram gerados por estações fixas de monitoramento da qualidade do ar; no estudo 2, realizou-se georreferenciamento das moradias dos internados, aplicou-se o índice de Moran e calculou-se a densidade espacial. Os dados das internações foram obtidos por meio do DATASUS, dispensando apreciação pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Saúde. Avaliaram-se características socioeconômicas e sociodemográficas, bem como se verificou o acesso a estabelecimentos de saúde locais. Resultados: identificaram-se 641 internações em indivíduos de 0 a 98 anos, sendo predominantes acima dos 65 anos (60%) e no sexo masculino (57%). As hospitalizações foram mais frequentes durante os mesmos períodos em que também foram verificadas as maiores concentrações dos poluentes SO2, NO2 e O3. Encontrou-se correlação positiva moderada (r=0,42), porém estatisticamente não significativa (p=0,18), entre o número de internações e o NO2. As concentrações dos poluentes atmosféricos MP10 e SO2 ultrapassaram, durante o período avaliado, os limites estabelecidos pela legislação nacional então vigente e pelas diretrizes da qualidade do ar estabelecidas pela OMS (estudo 1). O padrão de distribuição espacial dos casos de internações foi do tipo aleatório. Constatou-se a existência de três regiões de maior concentração das moradias dos internados, abrangendo quatro bairros. O número mais elevado de internações ocorreu entre indivíduos do sexo masculino e entre os moradores de Pernambués e Bonfim. A maior e a menor densidade populacional foram registradas nos bairros Pernambués e Bonfim, respectivamente. Em comparação a Pernambués, o bairro Caixa D’água apresentou maior renda média por domicílio, menor densidade populacional e maior proporção de alfabetizados (estudo 2). Conclusão: encontrou-se correlação positiva moderada, porém estatisticamente não significativa, entre o número de internações e o NO2. Tais achados sugerem que a exposição a poluentes atmosféricos pode estar associada ao número de internações (estudo 1). Não houve relação de dependência entre as internações e as localizações de moradias dos internados. Condições socioeconômicas menos favorecidas podem estar associadas à DPOC. A insuficiência do atendimento básico à saúde pode levar ao agravamento dos casos de DPOC e, consequentemente, a um maior número de internações (estudo 2). |
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Peleteiro, Thaís SilvaPeleteiro, Thaís SilvaSouza-Machado, AdelmirRocha, Angela MachadoRocha, Angela MachadoDaltro, Carla Hilário da CunhaRizzo, José ÂngeloStelmach, Rafael2021-05-22T13:57:50Z2021-05-22T13:57:50Z2021-05-222021-03-30Tesehttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33467Introdução: a DPOC apresenta alta prevalência e morbidade com elevado custo social. Poluentes ambientais podem contribuir para exacerbação e internações por DPOC, ocasionando ônus a pacientes e ao sistema público de saúde. Importa identificar áreas de maior concentração de internações e possíveis fatores associados. Objetivo: descrever os perfis das internações hospitalares por DPOC, das concentrações de poluentes atmosféricos e parâmetros ambientais (estudo 1), além de caracterizar o padrão da distribuição espacial dos casos de internações, descrevendo características socioeconômicas e sociodemográficas da população e a presença de estabelecimentos de saúde (estudo 2), no período de 2014 a 2015, em Salvador-BA. Métodos: trata-se de estudo ecológico, desenvolvido mediante uso de duas estratégias metodológicas: no estudo 1, os dados das internações foram obtidos por meio do banco de dados do SUS e os valores das concentrações diárias de poluentes atmosféricos foram gerados por estações fixas de monitoramento da qualidade do ar; no estudo 2, realizou-se georreferenciamento das moradias dos internados, aplicou-se o índice de Moran e calculou-se a densidade espacial. Os dados das internações foram obtidos por meio do DATASUS, dispensando apreciação pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Saúde. Avaliaram-se características socioeconômicas e sociodemográficas, bem como se verificou o acesso a estabelecimentos de saúde locais. Resultados: identificaram-se 641 internações em indivíduos de 0 a 98 anos, sendo predominantes acima dos 65 anos (60%) e no sexo masculino (57%). As hospitalizações foram mais frequentes durante os mesmos períodos em que também foram verificadas as maiores concentrações dos poluentes SO2, NO2 e O3. Encontrou-se correlação positiva moderada (r=0,42), porém estatisticamente não significativa (p=0,18), entre o número de internações e o NO2. As concentrações dos poluentes atmosféricos MP10 e SO2 ultrapassaram, durante o período avaliado, os limites estabelecidos pela legislação nacional então vigente e pelas diretrizes da qualidade do ar estabelecidas pela OMS (estudo 1). O padrão de distribuição espacial dos casos de internações foi do tipo aleatório. Constatou-se a existência de três regiões de maior concentração das moradias dos internados, abrangendo quatro bairros. O número mais elevado de internações ocorreu entre indivíduos do sexo masculino e entre os moradores de Pernambués e Bonfim. A maior e a menor densidade populacional foram registradas nos bairros Pernambués e Bonfim, respectivamente. Em comparação a Pernambués, o bairro Caixa D’água apresentou maior renda média por domicílio, menor densidade populacional e maior proporção de alfabetizados (estudo 2). Conclusão: encontrou-se correlação positiva moderada, porém estatisticamente não significativa, entre o número de internações e o NO2. Tais achados sugerem que a exposição a poluentes atmosféricos pode estar associada ao número de internações (estudo 1). Não houve relação de dependência entre as internações e as localizações de moradias dos internados. Condições socioeconômicas menos favorecidas podem estar associadas à DPOC. A insuficiência do atendimento básico à saúde pode levar ao agravamento dos casos de DPOC e, consequentemente, a um maior número de internações (estudo 2).Introduction: COPD presents high prevalence and morbidity with high social cost. Environmental pollutants can contribute to exacerbation and admissions due to COPD, causing burdens to patients and to the public health system. It is important to identify areas of higher concentration of admissions and possible associated factors. Objectives: To describe the profiles of hospital admissions due to COPD, concentrations of air pollutants and environmental parameters (study 1), besides characterizing the pattern of spatial distribution of admissions, describing the socioeconomic and sociodemographic characteristics of the population and the presence of health establishments (study 2), from 2014 to 2015, in Salvador-BA. Methods: This is an ecological study, developed using two methodological strategies: in study 1, the admissions data were obtained through the SUS database and the values of the daily concentrations of air pollutants were generated by fixed air quality monitoring stations. In study 2, the georeferencing of the residences of the admitted patients was performed, the Moran index was applied and the spatial density was calculated. The data of the admissions were obtained through DATASUS, with no need for review by the Health Research Ethics Committee. Socioeconomic and sociodemographic characteristics were evaluated, as well as the access to local health facilities was verified. Results: A total of 641 admissions were identified in individuals from 0 to 98 years old, being predominant those over 65 years old (60%) and males (57%). Hospitalizations were more frequent during the same periods in which the highest concentrations of the pollutants SO2, NO2 and O3 were also verified. A moderate positive correlation (r=0.42), but not statistically significant (p=0.18), was found between the number of admissions and NO2. The concentrations of the air pollutants MP10 and SO2 exceeded, during the evaluated period, the limits established by the national legislation then in force and by the air quality guidelines established by the WHO (study 1). The spatial distribution pattern of admission cases was random. It was identified the existence of three regions of greater concentration of the residences of the admitted patients, covering four neighborhoods. The highest number of hospitalizations occurred among male individuals and among residents of Pernambués and Bonfim. The highest and the lowest population density were recorded in the neighborhoods of Pernambués and Bonfim, respectively. In comparison to Pernambués, the Caixa D’água neighborhood showed higher average income per household, lower population density and higher proportion of literate people (study 2). Conclusion: A moderate positive correlation, but not statistically significant, was found between the number of admissions and NO2. These findings suggest that exposure to air pollutants may be associated with the number of admissions (study 1). There was no relationship of dependence between the admissions and the localization of the residences of the admitted patients. Less favorable socioeconomic conditions may be associated with COPD. Insufficient basic health care can lead to a worsening of COPD cases and, consequently, a higher number of admissions (study 2).Submitted by Thaís Silva Peleteiro (tsp.biomedica@gmail.com) on 2021-05-22T13:57:50Z No. of bitstreams: 1 Tese_Final_Thaís_22.05.2021.pdf: 2528221 bytes, checksum: 2f995f14578f999aafe991c3ad13cd1b (MD5)Made available in DSpace on 2021-05-22T13:57:50Z (GMT). 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Introdução: a DPOC apresenta alta prevalência e morbidade com elevado custo social. Poluentes ambientais podem contribuir para exacerbação e internações por DPOC, ocasionando ônus a pacientes e ao sistema público de saúde. Importa identificar áreas de maior concentração de internações e possíveis fatores associados. Objetivo: descrever os perfis das internações hospitalares por DPOC, das concentrações de poluentes atmosféricos e parâmetros ambientais (estudo 1), além de caracterizar o padrão da distribuição espacial dos casos de internações, descrevendo características socioeconômicas e sociodemográficas da população e a presença de estabelecimentos de saúde (estudo 2), no período de 2014 a 2015, em Salvador-BA. Métodos: trata-se de estudo ecológico, desenvolvido mediante uso de duas estratégias metodológicas: no estudo 1, os dados das internações foram obtidos por meio do banco de dados do SUS e os valores das concentrações diárias de poluentes atmosféricos foram gerados por estações fixas de monitoramento da qualidade do ar; no estudo 2, realizou-se georreferenciamento das moradias dos internados, aplicou-se o índice de Moran e calculou-se a densidade espacial. Os dados das internações foram obtidos por meio do DATASUS, dispensando apreciação pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Saúde. Avaliaram-se características socioeconômicas e sociodemográficas, bem como se verificou o acesso a estabelecimentos de saúde locais. Resultados: identificaram-se 641 internações em indivíduos de 0 a 98 anos, sendo predominantes acima dos 65 anos (60%) e no sexo masculino (57%). As hospitalizações foram mais frequentes durante os mesmos períodos em que também foram verificadas as maiores concentrações dos poluentes SO2, NO2 e O3. Encontrou-se correlação positiva moderada (r=0,42), porém estatisticamente não significativa (p=0,18), entre o número de internações e o NO2. As concentrações dos poluentes atmosféricos MP10 e SO2 ultrapassaram, durante o período avaliado, os limites estabelecidos pela legislação nacional então vigente e pelas diretrizes da qualidade do ar estabelecidas pela OMS (estudo 1). O padrão de distribuição espacial dos casos de internações foi do tipo aleatório. Constatou-se a existência de três regiões de maior concentração das moradias dos internados, abrangendo quatro bairros. O número mais elevado de internações ocorreu entre indivíduos do sexo masculino e entre os moradores de Pernambués e Bonfim. A maior e a menor densidade populacional foram registradas nos bairros Pernambués e Bonfim, respectivamente. Em comparação a Pernambués, o bairro Caixa D’água apresentou maior renda média por domicílio, menor densidade populacional e maior proporção de alfabetizados (estudo 2). Conclusão: encontrou-se correlação positiva moderada, porém estatisticamente não significativa, entre o número de internações e o NO2. Tais achados sugerem que a exposição a poluentes atmosféricos pode estar associada ao número de internações (estudo 1). Não houve relação de dependência entre as internações e as localizações de moradias dos internados. Condições socioeconômicas menos favorecidas podem estar associadas à DPOC. A insuficiência do atendimento básico à saúde pode levar ao agravamento dos casos de DPOC e, consequentemente, a um maior número de internações (estudo 2). |
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