E, cinco, seis, sete, oito. Crise enquanto composição em dança.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32489 |
Resumo: | As diferenças e as complementaridades entre composição e configuração em Dança são discutidas, neste trabalho, evidenciando a relação e o incessante fluxo entre corpo e ambiente. Os instanciáveis processos contaminatórios da Dança demonstram que a transitoriedade, entendida enquanto crise, é para a permanência, uma das características mais pertinentes às mudanças ocorridas nos corpos que dançam. Sendo esses corpos coevolutivos. Foram mobilizadas ainda, as noções de coreografia e de discurso para embasar as ocorrências sobre composição/configuração. Por meio da ótica organizacional/estrutural, os entendimentos discorridos permitem construir as possibilidades de análise e questionar: quais as ocorrências que operam nas composições em Dança a serem pensadas, reorganizadas e/ou auto-organizadas? - Tais composições estabelecem desestabilização e/ou conservação das lógicas configurativas, trabalhando a desorganização e a reorganização a partir de distintos modos de lidar com a crise, propondo compreender o corpo e a coreografia em seus fluxos relacionais e sistêmicos. Neste trânsito relacional que não se esgota, toda composição está em movimento. Uma vez lançadas ao mundo, tornam-se mundo e são irreversíveis e, portanto, lidam ininterruptamente com suas crises. O aporte teórico, bem como a argumentação estão fundamentados nas teorias evolutivas propostas inicialmente pelo evolucionista Richard Dawkins (1996, 2001) e posteriormente desenvolvidas por outros autores. Margulis (2001), Katz e Greiner (2005, 2007, 2010), Machado (2001, 2005, 2012, 2014), Prigogine (1996, 1997), Maturana e Varela (1997, 2001). Pautados, principalmente, nos conceitos de Corpomídia, Autopoiese e Permanência. |
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