Práticas socioespaciais e processos de resistência na grande cidade: relações de solidariedade nos bairros populares de Salvador

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Clímaco César Siqueira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25600
Resumo: A presente tese é uma pesquisa fundamentada na teoria do Período Popular da história do geógrafo Milton Santos, que propõe a existência de uma resistência popular dos pobres das grandes cidades dos países do terceiro mundo, em virtude de estes serem muito numerosos e poderem estabelecer uma comunicação, ditada pela necessidade, que forja cotidianos diferenciados dos grupos de rendas mais elevadas que têm acesso pleno às técnicas e consumos do mundo contemporâneo. A pesquisa abrangeu trinta e seis bairros populares de Salvador, distribuídos em três unidades de análise, no que aqui se denomina de Aglomerados de Bairros, e um Bairro trabalhado de forma isolada do seu Aglomerado. Os conceitos de bairro de parte da literatura foram problematizados e se fundamenta uma proposição de bairro popular como um lugar articulado com a cidade, mas que apresenta especificidades, sendo que o conceito de pobre é formulado a partir, principalmente, da ideia de pobre em uma dimensão territorial, que é submetido à oferta de serviços públicos deficientes e a violência do tráfico de drogas, da polícia e das milícias. Para entender as origens dos bairros populares buscou-se resgatar uma história da Cidade, desde os primórdios da colonização, ancorada em instrumentos que cerceavam o acesso ao solo urbano pela maioria da população, como o laudêmio, enfiteuse, terrenos da União e, já no século XX, um planejamento modernista que também teve um traço excludente. Foram observadas inúmeras práticas socioespaciais nos bairros populares, através de entrevistas abertas e questionários com perguntas fechadas, que demonstraram uma comunicação dos pobres, baseada em intensas relações de parentesco e vizinhança, práticas não verificadas em outras áreas da cidade habitadas por população de maior renda, consumo e qualidade de moradia, a exemplo de passeios coletivos, encontros de rua, blocos carnavalescos, passeios culturais noturnos, solidariedades no cuidar das crianças, aniversários coletivos em espaços públicos, caronas para vizinhos em locais de ladeiras de fortes aclives, entre outras. Essas práticas, nas proposições aqui formuladas, ao mesmo tempo em que mitigam as agruras do dia a dia, são formas diferenciadas do uso do território que se expressam como resistências espaciais e que gestam o Período Popular da História.
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Os conceitos de bairro de parte da literatura foram problematizados e se fundamenta uma proposição de bairro popular como um lugar articulado com a cidade, mas que apresenta especificidades, sendo que o conceito de pobre é formulado a partir, principalmente, da ideia de pobre em uma dimensão territorial, que é submetido à oferta de serviços públicos deficientes e a violência do tráfico de drogas, da polícia e das milícias. Para entender as origens dos bairros populares buscou-se resgatar uma história da Cidade, desde os primórdios da colonização, ancorada em instrumentos que cerceavam o acesso ao solo urbano pela maioria da população, como o laudêmio, enfiteuse, terrenos da União e, já no século XX, um planejamento modernista que também teve um traço excludente. Foram observadas inúmeras práticas socioespaciais nos bairros populares, através de entrevistas abertas e questionários com perguntas fechadas, que demonstraram uma comunicação dos pobres, baseada em intensas relações de parentesco e vizinhança, práticas não verificadas em outras áreas da cidade habitadas por população de maior renda, consumo e qualidade de moradia, a exemplo de passeios coletivos, encontros de rua, blocos carnavalescos, passeios culturais noturnos, solidariedades no cuidar das crianças, aniversários coletivos em espaços públicos, caronas para vizinhos em locais de ladeiras de fortes aclives, entre outras. Essas práticas, nas proposições aqui formuladas, ao mesmo tempo em que mitigam as agruras do dia a dia, são formas diferenciadas do uso do território que se expressam como resistências espaciais e que gestam o Período Popular da História.ABSTRACT The following thesis is a research based on the theory of Popular Period of History, by geographer Milton Santos, that advocates the existence of a popular resistance among poor people in third world countries big cities, given that they constitute a large population that enables its own communication, dictated by necessity, and forges an everyday way of living different from the one lived by higher income groups that have full access to the techniques and consumption habits of contemporary world. The survey comprehended thirty-six inner city neighborhoods in Salvador, distributed in three units of analysis, in what we call here the Neighborhood Agglomerates, and one neighborhood studied isolated from its Agglomerate. The conceptualization of neighborhood established by part of literature was challenged and the concept of inner city neighborhood that we propose is built as a location articulated with the city, but that has specific features, and the concept of poor people is formulated mainly from the idea of poor people in a territorial dimension, a population which is subject to the provision of failing public services and the violence of drug dealers, police and militias. To understand the origins of inner city neighborhoods, we summarized the history of Salvador from the earliest days of colonization, revealing the instruments that restricted access to urban land by most of the population, such as laudemia, emphyteuseus, and Federal Government owned real state, and by the XXth century, a modernist urban plan that also had an excluding bias. Many socio-spatial practices were observed at inner city neighborhoods through open interviews and forms with closed questions that demonstrated the existence of a communication of poor people, based on intense relations of kinship and proximity, practices that weren’t found in other areas of the city inhabited by higher income population, Consumption habits and housing quality, such as group tours, street meetings, carnival groups, artistic night tours, sympathetic child care, open birthday parties in public spaces, rides for neighbors to go through high slopes, among others . These practices, in the propositions here formulated, at the same time mitigate the hardships of everyday life, and constitute distinct forms of use of territory that express themselves as spatial resistances and nurture the Popular Period of History. Keywords: Popular Period of History. Used territory. Poor people. Neighborhood and kinship. Socio-spatial practicesSubmitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2018-03-22T14:17:32Z No. of bitstreams: 1 Climaco_Cesar_Siqueira_Dias_Tese_Doutorado_Final.pdf: 8153312 bytes, checksum: 599c5ce23edbb297590cd1304648ff1d (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-03-27T14:00:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Climaco_Cesar_Siqueira_Dias_Tese_Doutorado_Final.pdf: 8153312 bytes, checksum: 599c5ce23edbb297590cd1304648ff1d (MD5)Made available in DSpace on 2018-03-27T14:00:57Z (GMT). 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