SAÚDE BUCAL DE ADOLESCENTES RURAIS QUILOMBOLAS E NÃO QUILOMBOLAS DE VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33887 |
Resumo: | Este estudo objetivou investigar os hábitos de higiene bucal e a interferência da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes rurais quilombolas e não quilombolas de Vitória da Conquista – BA. Foi um estudo transversal, de abordagem domiciliar, realizado em 2015, utilizando questionário estruturado construído a partir de inquéritos nacionais. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança 95% por regressão de Poisson com variância robusta. Regressão de Poisson multivariada com variância robusta foi utilizada para obter estimativas das razões de prevalência para a escovação dentária insatisfatória, não utilização de fio dental e o impacto da condição bucal na qualidade de vida, ajustadas por potenciais fatores de confusão. O programa Stata, versão 15.0, foi utilizado para análises dos dados. Participaram do estudo 390 adolescentes rurais, 42,8% residentes em comunidades quilombolas. Escovação dentária insatisfatória, não utilização do fio dental foram encontrados em 33,3% e 46,7% dos adolescentes, respectivamente. Quanto aos impactos da condição bucal na qualidade de vida, 45,6% dos adolescentes relataram pelo menos um impacto negativo, sendo que o impacto mais prevalente foi a dificuldade de comer (32,6%). Após análise ajustada, mostraram aumentar a escovação dentária insatisfatória: sexo masculino, não morar com ambos os pais, menor hábito de lavar as mãos e pior autoavaliação da saúde bucal. Com o não utilização de fio dental, mostraram-se associados: nível econômico E, maior idade e pior autoavaliação da saúde bucal. E ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida permaneceram associados após ajuste: maior idade, sentimento de solidão ás vezes, pior autoavaliação da saúde bucal, necessidade de tratamento dentário e ocorrência de dor dentária nos últimos seis meses. Apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre as prevalências dos hábitos de saúde bucal e da interferência da condição bucal na qualidade de vida entre quilombolas e não quilombolas, os fatores associados foram distintos. Achados que reforçam a singularidade existentes entre esses grupos e a importância de estratégias de promoção de saúde, prevenção, monitoramento e tratamento de agravos bucais que considerem o contexto sociocultural e familiar do adolescente. |
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Silva, Etna Kaliane Pereira daSilva, Etna Kaliane Pereira daMedeiros, Danielle Souto deMedeiros, Danielle Souto deSantos, Adriano Maia dosRodrigues, Ana Áurea Alécio de Oliveira2021-08-11T12:25:54Z2021-08-11T12:25:54Z2021-08-112018-01-24CDU: 616.314-084http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33887Este estudo objetivou investigar os hábitos de higiene bucal e a interferência da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes rurais quilombolas e não quilombolas de Vitória da Conquista – BA. Foi um estudo transversal, de abordagem domiciliar, realizado em 2015, utilizando questionário estruturado construído a partir de inquéritos nacionais. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e respectivos intervalos de confiança 95% por regressão de Poisson com variância robusta. Regressão de Poisson multivariada com variância robusta foi utilizada para obter estimativas das razões de prevalência para a escovação dentária insatisfatória, não utilização de fio dental e o impacto da condição bucal na qualidade de vida, ajustadas por potenciais fatores de confusão. O programa Stata, versão 15.0, foi utilizado para análises dos dados. Participaram do estudo 390 adolescentes rurais, 42,8% residentes em comunidades quilombolas. Escovação dentária insatisfatória, não utilização do fio dental foram encontrados em 33,3% e 46,7% dos adolescentes, respectivamente. Quanto aos impactos da condição bucal na qualidade de vida, 45,6% dos adolescentes relataram pelo menos um impacto negativo, sendo que o impacto mais prevalente foi a dificuldade de comer (32,6%). Após análise ajustada, mostraram aumentar a escovação dentária insatisfatória: sexo masculino, não morar com ambos os pais, menor hábito de lavar as mãos e pior autoavaliação da saúde bucal. Com o não utilização de fio dental, mostraram-se associados: nível econômico E, maior idade e pior autoavaliação da saúde bucal. E ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida permaneceram associados após ajuste: maior idade, sentimento de solidão ás vezes, pior autoavaliação da saúde bucal, necessidade de tratamento dentário e ocorrência de dor dentária nos últimos seis meses. Apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas entre as prevalências dos hábitos de saúde bucal e da interferência da condição bucal na qualidade de vida entre quilombolas e não quilombolas, os fatores associados foram distintos. Achados que reforçam a singularidade existentes entre esses grupos e a importância de estratégias de promoção de saúde, prevenção, monitoramento e tratamento de agravos bucais que considerem o contexto sociocultural e familiar do adolescente.Submitted by Etna Silva (etnakaliane@gmail.com) on 2021-01-27T14:38:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Etna.pdf: 3631807 bytes, checksum: 9c535fcb4f5cf347ec7f99a3dcfc8844 (MD5)Approved for entry into archive by cinthia Gabrielli Gil (cinthia.gabrielli@ufba.br) on 2021-08-11T12:25:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Etna.pdf: 3631807 bytes, checksum: 9c535fcb4f5cf347ec7f99a3dcfc8844 (MD5)Made available in DSpace on 2021-08-11T12:25:54Z (GMT). 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