Expressão do FOXP3 no carcinoma papilífero da tireoide associado ou não à tireoidite de Hashimoto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves Júnior, Murilo Pedreira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12973
Resumo: Introdução: Tumores da tiróide são endócrinopatias comuns na população entre 20 e 60 anos. O FOXP3 é um membro da família de reguladores da transcrição que está envolvida na regulação do desenvolvimento e função do sistema imune. Esta expresso em células normais linfoides e em células neoplásicas de vários tecidos como pulmão, mama, cólon, melanoma e leucemias, este estudo tem o objetivo de identificar a presença do FOXP3 no carcinoma papilíferos da Tireoide Metodologia Foi realizado um estudo de série de casos coletados no período de 2000 a 2008, quando foram realizadas 1438 tiroidectomias totais no Serviço de Cirurgia do Hospital São Rafael, Salvador, Bahia. Destes casos, foram selecionados aqueles com diagnóstico de carcinoma papilíferos da Tireoide, perfazendo um total de 466 casos, dos quais foram coletadas informações demográficas de prontuários eletrônicos do hospital. Foi realizada revisão das lâminas para classificação dos subtipos histológicos do carcinoma papilíferos da Tireoide e identificação de tireoidite de Hashimoto. Os dados foram dispostos em banco de dados para análise estatística. Posteriormente, foram randomicamente selecionadas 30 casos de CPT para fins de exame imunoistoquímico com o anticorpo contra FOXP3. Resultados: Dos 29 casos submetidos ao exame de imunoistoquímica observou-se que 23 (79.3%) casos eram do sexo feminino e seis (20.7%) eram do sexo masculino. A média de idade foi de 42 anos. 18 pacientes (62.1%) foram diagnosticados apenas com CPT e 11 (37.9%) tinham TH concomitante. A marcação positiva para FOXP3 na imunoistoquímica esteve presente em 21 (72.4%) de todos os casos analisados Conclusão: O FOXP3 apresentou alta positividade no carcinoma papilíferos da Tireoide. Não houve diferença com relação coexistência de tireoidite de Hashimoto ou não.
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Destes casos, foram selecionados aqueles com diagnóstico de carcinoma papilíferos da Tireoide, perfazendo um total de 466 casos, dos quais foram coletadas informações demográficas de prontuários eletrônicos do hospital. Foi realizada revisão das lâminas para classificação dos subtipos histológicos do carcinoma papilíferos da Tireoide e identificação de tireoidite de Hashimoto. Os dados foram dispostos em banco de dados para análise estatística. Posteriormente, foram randomicamente selecionadas 30 casos de CPT para fins de exame imunoistoquímico com o anticorpo contra FOXP3. Resultados: Dos 29 casos submetidos ao exame de imunoistoquímica observou-se que 23 (79.3%) casos eram do sexo feminino e seis (20.7%) eram do sexo masculino. A média de idade foi de 42 anos. 18 pacientes (62.1%) foram diagnosticados apenas com CPT e 11 (37.9%) tinham TH concomitante. 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