Resistência Cor-de-rosa-choque militância feminina no Recife, nos anos 1960
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Data de Publicação: | 2012 |
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Bandeira, AndréaAras, Lina Maria Brandão de2013-10-29T19:16:57Z2013-10-29T19:16:57Z2013-10-292012http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13308207f.Resistência cor-de-rosa-choque narra a experiência de mulheres nos movimentos de contraposição ao padrão sócio-político-econômico-cultural de uma época, em que o pensamento corrente conduzia à luta desarmada da “consciência de classe”. Essa consciência de classe podia ser pensada nesses termos por causa do uso vulgar da expressão, observados, inclusive, nos noticiários impressos, à época, bem como, pela proximidade do debate político, largamente, apresentado nos diversos veículos de comunicação de massas, em que preponderava a difusão radiofônica. Ainda que o termo “classe” tivesse o significado de pertencimento a um lugar social e uma necessidade de ser sujeito de ação, interferindo nesse lugar, numa conquista de vida, esse discernimento possibilitou a integração no espaço público e um tipo de “empoderamento” de si, no sentido de ocupar espaços de “poder”, dentro da ideia foucaultiana de “teia de poder”, pelas mulheres, colocando-as na vanguarda dos movimentos sociais. Esta tese trata sobre essa participação significativa do feminino na resistência ao regime imposto, não motivado, ainda, pelos discursos de Gênero, que se afirmou, uma década depois, nos anos 1970, resultado do avanço do Movimento Feminista no país, mas fundamentada num entendimento mais amplo de luta de classes, corrente no período em tela. Essas mulheres são militantes e/ou simpatizantes, que atuaram nas organizações de esquerda, no Recife, nos anos iniciais da década de 1960. Esta narrativa se formatou observando a necessidade de deslizar sobre o passado dessas mulheres, para situá-las no presente histórico, do corte, e notar suas aspirações, como projetos individuais e coletivos, no qual se inseriram e fizeram suas próprias memórias, fonte principal com que se escreveu esta história. Resistência cor-de-rosa-choque is about the experience of women in opposition movements to the dominant social-economic-political-cultural standard of a specific time, in which the mainstream led to the unarmed struggle of the “class consciousness”. That consciousness could be thought in these terms due to the popular use of this expression taking into account the newspapers of the time and the proximity of the political debate that used to be presented in many vehicles of mass communication, especially on the radio broadcast. Although the term "class" had the meaning of belonging to a social place and the need of the subject of action to interfere in this place, an achievement of life, this insight enabled the integration in the public space and a kind of "empowerment" of it, in order to occupy spaces of "power" within the Foucaultian idea of "web of power" by the women, placing them at the forefront of social movements. It’s about the significant participation of women in the resistance of the imposed regime, not yet influenced by gender discourses that a result of advancing the feminist movement in the country was affirmed, a decade later, in 1970, but based in a broader understanding of class struggle, during the analyzed period. These women are members and/or sympathizers who worked in the leftist organizations in Recife, in the early years of the decade of 1960. And this narrative took into account the need to understand the past of these women, to situate them in the historical present, and to note their aspirations, as individual and collective projects, in which they were inserted and had made their own memories, primary source through which this essay was written.Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-10-10T18:33:03Z No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5)Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2013-10-29T19:16:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5)Made available in DSpace on 2013-10-29T19:16:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Final Andréa Bandeira.pdf: 4984354 bytes, checksum: b0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4 (MD5)SalvadorCiências HumanasMovimento feministaMulheres-históriaMulheres - movimentos sociaisFeminismoResistência Cor-de-rosa-choque militância feminina no Recife, nos anos 1960info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFaculdade de Filosofia e Ciências HumanasPrograma de Pós-Graduação em HistóriaFFCHBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTese Final Andréa Bandeira.pdfTese Final Andréa Bandeira.pdfapplication/pdf4984354https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/13308/1/Tese%20Final%20Andr%c3%a9a%20Bandeira.pdfb0303cc05e91e2a5b141209647f3dab4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1365https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/13308/2/license.txt5371a150bdc863f78dcf39281543bd86MD52TEXTTese Final Andréa Bandeira.pdf.txtTese Final Andréa Bandeira.pdf.txtExtracted texttext/plain561255https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/13308/3/Tese%20Final%20Andr%c3%a9a%20Bandeira.pdf.txt97377331a5e607de56bc4afd05708594MD53ri/133082022-03-30 21:52:42.767oai:repositorio.ufba.br:ri/13308VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLg0KDQogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNz77+9byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIA0KZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIA0KbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgY++/vXBpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdO+/vXJpbyBjb20gYSBmaW5hbGlkYWRlLCBwcmltZWlyYSwgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiANCkVzc2VzIHRlcm1vcywgbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvcywgbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byANCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4NCg0KIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1ae+/ve+/vW8sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hIA0KZW50ZW5kZSBxdWU6DQoNCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNh77+977+9ZXMsIG8gcmVwb3NpdO+/vXJpbw0KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bw0KKE1ldGFkYWRvcyBlc2NyaXRpdm9zKS4NCg0KIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gDQphcyByZXN0cmnvv73vv71lcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJp77+9ZGljb3MuDQoNCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgDQpjb21wdWxz77+9cmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l077+9cmlvIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudO+/vW0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gDQphbyBtZXRhZGFkb3MgZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRh77+977+9byBkZXNzZSB0ZXJtbyBu77+9byBuZWNlc3NpdGEgZGUgY29uc2VudGltZW50bw0KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-31T00:52:42Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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