Reflexões sobre o serviço social na saúde mental: produção do conhecimento, trabalho profissional e desafios contemporâneos
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34760 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo apresentar um panorama sobre o trabalho de assistentes sociais na área de Saúde Mental, com base na concepção teórico-metodológica de Marilda Iamamoto e tomando como referência a análise da produção do Serviço Social brasileiro entre os anos de 2010 e 2021 sobre o tema. Inicialmente, optou-se por explicitar as principais concepções sobre a saúde mental, para em seguida apresentar a trajetória histórica da legislação e, neste bojo, ressaltar os retrocessos atuais enfrentados no campo da Saúde Mental no país, ou a “contrarreforma” que contrapõe-se às conquistas advindas do processo de Reforma Psiquiátrica. Dando prosseguimento, retomou-se o processo histórico da inserção do Serviço Social no campo da Saúde Mental, bem como, buscou-se sistematizar alguns dos elementos centrais das condições de vida dos usuários da Política de Saúde Mental no Brasil, sistematizando as principais manifestações da questão social presentes neste campo, além das atividades profissionais desempenhadas pelo assistente social na área, e os desafios atuais para a profissão. Integrando o referido panorama, foram realizados levantamentos bibliográficos na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e nas revistas acadêmico-científicas do Serviço Social, para a análise da produção sobre o debate relativo ao trabalho de assistentes sociais na saúde mental. O percurso metodológico incluiu além do levantamento bibliográfico a pesquisa documental. O método de análise para o estudo é o crítico-dialético, amparado pela abordagem quanti-qualitativa. Os resultados apontam que o progresso de uma política social não é linear, assim passando por nuances ora de avanços ora de desmontes, portanto, as conquistas alcançadas através da Reforma Psiquiátrica devem ser preservadas, reconhecendo que a continuação ou estagnação destes princípios são objetos de disputas de interesses por diferentes projetos societários. No tocante ao Serviço Social na Saúde Mental, conclui-se que o Movimento de Reforma Psiquiátrica e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social ocorreram em contextos próximos, e, trouxeram inúmeros avanços para ambos os setores. Sobre o trabalho de assistentes sociais na Saúde Mental, a literatura expressa que se iniciou com características psicologizantes, hierarquizada entre as profissões inerentes aos saberes “psi”, e a sua legitimidade e seu reconhecimento, enquanto conhecimento técnico no diálogo interdisciplinar, estão sendo conquistados gradativamente. São inúmeros os desafios para a profissão neste campo, perpassando pelo cenário de globalização e reestruturação produtiva, aos limites institucionais diariamente vivenciados. Conclui-se que este é um tema insuficientemente discutido e o seu debate se faz necessário não só para o acervo científico do Serviço Social, mas também para pensar o trabalho em rede de forma articulada e descentralizada, valorizando as potencialidades específicas a cada saber. |
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2022-02-14T13:44:42Z2022-02-082022-02-14T13:44:42Z2022-12-21https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34760Este estudo tem como objetivo apresentar um panorama sobre o trabalho de assistentes sociais na área de Saúde Mental, com base na concepção teórico-metodológica de Marilda Iamamoto e tomando como referência a análise da produção do Serviço Social brasileiro entre os anos de 2010 e 2021 sobre o tema. Inicialmente, optou-se por explicitar as principais concepções sobre a saúde mental, para em seguida apresentar a trajetória histórica da legislação e, neste bojo, ressaltar os retrocessos atuais enfrentados no campo da Saúde Mental no país, ou a “contrarreforma” que contrapõe-se às conquistas advindas do processo de Reforma Psiquiátrica. Dando prosseguimento, retomou-se o processo histórico da inserção do Serviço Social no campo da Saúde Mental, bem como, buscou-se sistematizar alguns dos elementos centrais das condições de vida dos usuários da Política de Saúde Mental no Brasil, sistematizando as principais manifestações da questão social presentes neste campo, além das atividades profissionais desempenhadas pelo assistente social na área, e os desafios atuais para a profissão. Integrando o referido panorama, foram realizados levantamentos bibliográficos na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e nas revistas acadêmico-científicas do Serviço Social, para a análise da produção sobre o debate relativo ao trabalho de assistentes sociais na saúde mental. O percurso metodológico incluiu além do levantamento bibliográfico a pesquisa documental. O método de análise para o estudo é o crítico-dialético, amparado pela abordagem quanti-qualitativa. Os resultados apontam que o progresso de uma política social não é linear, assim passando por nuances ora de avanços ora de desmontes, portanto, as conquistas alcançadas através da Reforma Psiquiátrica devem ser preservadas, reconhecendo que a continuação ou estagnação destes princípios são objetos de disputas de interesses por diferentes projetos societários. No tocante ao Serviço Social na Saúde Mental, conclui-se que o Movimento de Reforma Psiquiátrica e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social ocorreram em contextos próximos, e, trouxeram inúmeros avanços para ambos os setores. Sobre o trabalho de assistentes sociais na Saúde Mental, a literatura expressa que se iniciou com características psicologizantes, hierarquizada entre as profissões inerentes aos saberes “psi”, e a sua legitimidade e seu reconhecimento, enquanto conhecimento técnico no diálogo interdisciplinar, estão sendo conquistados gradativamente. São inúmeros os desafios para a profissão neste campo, perpassando pelo cenário de globalização e reestruturação produtiva, aos limites institucionais diariamente vivenciados. Conclui-se que este é um tema insuficientemente discutido e o seu debate se faz necessário não só para o acervo científico do Serviço Social, mas também para pensar o trabalho em rede de forma articulada e descentralizada, valorizando as potencialidades específicas a cada saber.This study aims to present an overview of the work of social workers in the area of Mental Health, based on the theoretical-methodological conception of Marilda Iamamoto and taking as a reference the analysis of the production of the Brazilian Social Service between the years 2010 and 2021 on the theme. Initially, it was decided to explain the main conceptions about mental health, to then present the historical trajectory of the legislation and, in this context, highlight the current setbacks faced in the field of Mental Health in the country, or the “counter-reform” that opposes it. to the conquests arising from the Psychiatric Reform process. Continuing, the historical process of the insertion of Social Work in the field of Mental Health was resumed, as well as, it was sought to systematize some of the central elements of the living conditions of users of the Mental Health Policy in Brazil, systematizing the main manifestations of mental health. social issue present in this field, in addition to the professional activities performed by the social worker in the area, and the current challenges for the profession. As part of this panorama, bibliographic surveys were carried out in the Digital Library of Theses and Dissertations and in the academic-scientific journals of the Social Service, for the analysis of the production on the debate concerning the work of social workers in mental health. The methodological course included, in addition to the bibliographic survey, the documentary research. The analysis method for the study is the critical-dialectical, supported by the quantitative-qualitative approach. The results indicate that the progress of a social policy is not linear, thus passing through nuances sometimes of advances, sometimes of dismantling, therefore, the achievements achieved through the Psychiatric Reform must be preserved, recognizing that the continuation or stagnation of these principles are objects of disputes. interests for different corporate projects. Regarding Social Work in Mental Health, it is concluded that the Psychiatric Reform Movement and the Social Work Reconceptualization Movement took place in close contexts, and brought numerous advances to both sectors. Regarding the work of social workers in Mental Health, the literature expresses that it began with psychologizing characteristics, hierarchical between the professions inherent to "psi" knowledge, and its legitimacy and recognition, as technical knowledge in interdisciplinary dialogue, are being gradually conquered. There are countless challenges for the profession in this field, passing through the scenario of globalization and productive restructuring, to the institutional limits experienced daily. It is concluded that this is an insufficiently discussed topic and its debate is necessary not only for the scientific collection of Social Work, but also to think about networking in an articulated and decentralized way, valuing the specific potentialities of each knowledge.Submitted by Laila Martins de Oliveira (lailamartins.19@hotmail.com) on 2022-02-08T14:47:16Z No. of bitstreams: 1 Laila Martins-Dissertação final.pdf: 1470444 bytes, checksum: 1be6beb7afe79903063ca93b091fad77 (MD5)Approved for entry into archive by Isaac Viana da Cunha Araújo (isaac.cunha@ufba.br) on 2022-02-14T13:44:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Laila Martins-Dissertação final.pdf: 1470444 bytes, checksum: 1be6beb7afe79903063ca93b091fad77 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-14T13:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laila Martins-Dissertação final.pdf: 1470444 bytes, checksum: 1be6beb7afe79903063ca93b091fad77 (MD5) Previous issue date: 2022-12-21OUTRASporUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Serviço SocialUFBABrasilFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::SERVICO SOCIAL::SERVICO SOCIAL APLICADORede de Atenção PsicossocialTrabalhoServiço SocialReflexões sobre o serviço social na saúde mental: produção do conhecimento, trabalho profissional e desafios contemporâneosReflections on Social Work in Mental Health: knowledge production, professional work and contemporary challengesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisBastos, Cristiana Mercuri de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/6263370222508653Férriz, Adriana Freire Pereirahttp://lattes.cnpq.br/4468823588950950Nascimento, Eliana Britohttp://lattes.cnpq.br/2306601781138149Bastos, Cristiana Mercuri de Almeidahttp://lattes.cnpq.br/6745506952843545Oliveira, Laila Martins deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALLaila Martins-Dissertação final.pdfLaila Martins-Dissertação final.pdfReflexões sobre o Serviço Social na Saúde Mental: produção do conhecimento, trabalho profissional e desafios contemporâneos.application/pdf1470444https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/34760/1/Laila%20Martins-Disserta%c3%a7%c3%a3o%20final.pdf1be6beb7afe79903063ca93b091fad77MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1866https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/34760/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTLaila Martins-Dissertação final.pdf.txtLaila Martins-Dissertação final.pdf.txtExtracted texttext/plain483969https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/34760/3/Laila%20Martins-Disserta%c3%a7%c3%a3o%20final.pdf.txt4f572786777197a83b7204427b598e29MD53ri/347602022-02-19 02:20:36.223oai:repositorio.ufba.br:ri/34760TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-19T05:20:36Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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Este estudo tem como objetivo apresentar um panorama sobre o trabalho de assistentes sociais na área de Saúde Mental, com base na concepção teórico-metodológica de Marilda Iamamoto e tomando como referência a análise da produção do Serviço Social brasileiro entre os anos de 2010 e 2021 sobre o tema. Inicialmente, optou-se por explicitar as principais concepções sobre a saúde mental, para em seguida apresentar a trajetória histórica da legislação e, neste bojo, ressaltar os retrocessos atuais enfrentados no campo da Saúde Mental no país, ou a “contrarreforma” que contrapõe-se às conquistas advindas do processo de Reforma Psiquiátrica. Dando prosseguimento, retomou-se o processo histórico da inserção do Serviço Social no campo da Saúde Mental, bem como, buscou-se sistematizar alguns dos elementos centrais das condições de vida dos usuários da Política de Saúde Mental no Brasil, sistematizando as principais manifestações da questão social presentes neste campo, além das atividades profissionais desempenhadas pelo assistente social na área, e os desafios atuais para a profissão. Integrando o referido panorama, foram realizados levantamentos bibliográficos na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e nas revistas acadêmico-científicas do Serviço Social, para a análise da produção sobre o debate relativo ao trabalho de assistentes sociais na saúde mental. O percurso metodológico incluiu além do levantamento bibliográfico a pesquisa documental. O método de análise para o estudo é o crítico-dialético, amparado pela abordagem quanti-qualitativa. Os resultados apontam que o progresso de uma política social não é linear, assim passando por nuances ora de avanços ora de desmontes, portanto, as conquistas alcançadas através da Reforma Psiquiátrica devem ser preservadas, reconhecendo que a continuação ou estagnação destes princípios são objetos de disputas de interesses por diferentes projetos societários. No tocante ao Serviço Social na Saúde Mental, conclui-se que o Movimento de Reforma Psiquiátrica e o Movimento de Reconceituação do Serviço Social ocorreram em contextos próximos, e, trouxeram inúmeros avanços para ambos os setores. Sobre o trabalho de assistentes sociais na Saúde Mental, a literatura expressa que se iniciou com características psicologizantes, hierarquizada entre as profissões inerentes aos saberes “psi”, e a sua legitimidade e seu reconhecimento, enquanto conhecimento técnico no diálogo interdisciplinar, estão sendo conquistados gradativamente. São inúmeros os desafios para a profissão neste campo, perpassando pelo cenário de globalização e reestruturação produtiva, aos limites institucionais diariamente vivenciados. Conclui-se que este é um tema insuficientemente discutido e o seu debate se faz necessário não só para o acervo científico do Serviço Social, mas também para pensar o trabalho em rede de forma articulada e descentralizada, valorizando as potencialidades específicas a cada saber. |
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