Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17317 |
Resumo: | Tem como bjetivo descrever a dinâmica espacial da indústria por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, frente às políticas de desconcentração espacial promovidas pelo governo do Estado da Bahia. A dinâmica regional no Brasil mostra que a histórica importância da região Sudeste tem diminuído, sendo que foi na indústria de alta intensidade tecnológica que a região Nordeste apresentou maior ganho na participação. A política industrial do governo do Estado da Bahia promovia a interiorização da indústria, historicamente localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e desconcentração setorial, por meio de incentivos fiscais. A literatura indica que estes investimentos teriam sido difusos tanto setorial quanto regionalmente. A Geografia da Inovação coloca que as indústrias seriam atraídas pela presença de mão de obra especializada e as indústria de alto conteúdo tecnológico e inovadoras teriam como fator de atração a presença de centros de ensino e pesquisa e a presença de externalidades produzidas pela ocorrência de aglomerações industriais. Nesse sentido, o problema de pesquisa que se coloca é: qual é a dinâmica espacial da indústria no estado da Bahia, por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, considerando as políticas de desconcentração espacial para essa indústria nos últimos anos? Para isso, são utilizadas as técnicas estatísticas de análise de dados espaciais, com os indicadores de autocorrelação espacial I de Moran Global e Local, e o Índice de concentração de Krugman para verificar a dinâmica espacial da indústria na Bahia. Os resultados mostram que as indústrias de alta intensidade tecnológica estão aglomeradas ao redor da RMS apesar de terem passado por uma diminuição da autocorrelação espacial. Além disso, as indústrias de baixa intensidade tecnológica se mostraram mais dispersas no espaço, apresentando, entretanto, aumento de seu spillover espacial. |
id |
UFBA-2_74df21660adef1ce7823a911ce856bea |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/17317 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Rapp, Marina da SilvaSantos, Gervásio Ferreira dos2015-04-01T12:57:38Z2015-04-01T12:57:38Z2015-04-012014TCChttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17317Tem como bjetivo descrever a dinâmica espacial da indústria por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, frente às políticas de desconcentração espacial promovidas pelo governo do Estado da Bahia. A dinâmica regional no Brasil mostra que a histórica importância da região Sudeste tem diminuído, sendo que foi na indústria de alta intensidade tecnológica que a região Nordeste apresentou maior ganho na participação. A política industrial do governo do Estado da Bahia promovia a interiorização da indústria, historicamente localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e desconcentração setorial, por meio de incentivos fiscais. A literatura indica que estes investimentos teriam sido difusos tanto setorial quanto regionalmente. A Geografia da Inovação coloca que as indústrias seriam atraídas pela presença de mão de obra especializada e as indústria de alto conteúdo tecnológico e inovadoras teriam como fator de atração a presença de centros de ensino e pesquisa e a presença de externalidades produzidas pela ocorrência de aglomerações industriais. Nesse sentido, o problema de pesquisa que se coloca é: qual é a dinâmica espacial da indústria no estado da Bahia, por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, considerando as políticas de desconcentração espacial para essa indústria nos últimos anos? Para isso, são utilizadas as técnicas estatísticas de análise de dados espaciais, com os indicadores de autocorrelação espacial I de Moran Global e Local, e o Índice de concentração de Krugman para verificar a dinâmica espacial da indústria na Bahia. Os resultados mostram que as indústrias de alta intensidade tecnológica estão aglomeradas ao redor da RMS apesar de terem passado por uma diminuição da autocorrelação espacial. Além disso, as indústrias de baixa intensidade tecnológica se mostraram mais dispersas no espaço, apresentando, entretanto, aumento de seu spillover espacial.Submitted by Veloso Valdinea (valdinea@gmail.com) on 2015-03-30T18:51:56Z No. of bitstreams: 1 Monografia Marina Rapp.pdf: 2027693 bytes, checksum: b930fb7278f7cb928436482095a0da29 (MD5)Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2015-04-01T12:57:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia Marina Rapp.pdf: 2027693 bytes, checksum: b930fb7278f7cb928436482095a0da29 (MD5)Made available in DSpace on 2015-04-01T12:57:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monografia Marina Rapp.pdf: 2027693 bytes, checksum: b930fb7278f7cb928436482095a0da29 (MD5)Economia regional e urbanaIndústriaEmpreendimentos industriais – Incentivos fiscaisDesenvolvimento industrialIntensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisFaculdade de EconomiaUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALMonografia Marina Rapp.pdfMonografia Marina Rapp.pdfapplication/pdf2027693https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/1/Monografia%20Marina%20Rapp.pdfb930fb7278f7cb928436482095a0da29MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTMonografia Marina Rapp.pdf.txtMonografia Marina Rapp.pdf.txtExtracted texttext/plain206054https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/3/Monografia%20Marina%20Rapp.pdf.txt5873eaf7b33a9c3503581bc5f1756dfaMD53ri/173172022-03-10 15:06:52.44oai:repositorio.ufba.br:ri/17317VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-03-10T18:06:52Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
title |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
spellingShingle |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia Rapp, Marina da Silva Economia regional e urbana Indústria Empreendimentos industriais – Incentivos fiscais Desenvolvimento industrial |
title_short |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
title_full |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
title_fullStr |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
title_full_unstemmed |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
title_sort |
Intensidade tecnológica e deslocamentos espaciais na indústria do estado da Bahia |
author |
Rapp, Marina da Silva |
author_facet |
Rapp, Marina da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rapp, Marina da Silva |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Santos, Gervásio Ferreira dos |
contributor_str_mv |
Santos, Gervásio Ferreira dos |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Economia regional e urbana |
topic |
Economia regional e urbana Indústria Empreendimentos industriais – Incentivos fiscais Desenvolvimento industrial |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Indústria Empreendimentos industriais – Incentivos fiscais Desenvolvimento industrial |
description |
Tem como bjetivo descrever a dinâmica espacial da indústria por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, frente às políticas de desconcentração espacial promovidas pelo governo do Estado da Bahia. A dinâmica regional no Brasil mostra que a histórica importância da região Sudeste tem diminuído, sendo que foi na indústria de alta intensidade tecnológica que a região Nordeste apresentou maior ganho na participação. A política industrial do governo do Estado da Bahia promovia a interiorização da indústria, historicamente localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), e desconcentração setorial, por meio de incentivos fiscais. A literatura indica que estes investimentos teriam sido difusos tanto setorial quanto regionalmente. A Geografia da Inovação coloca que as indústrias seriam atraídas pela presença de mão de obra especializada e as indústria de alto conteúdo tecnológico e inovadoras teriam como fator de atração a presença de centros de ensino e pesquisa e a presença de externalidades produzidas pela ocorrência de aglomerações industriais. Nesse sentido, o problema de pesquisa que se coloca é: qual é a dinâmica espacial da indústria no estado da Bahia, por nível de intensidade tecnológica, entre 1995 e 2010, considerando as políticas de desconcentração espacial para essa indústria nos últimos anos? Para isso, são utilizadas as técnicas estatísticas de análise de dados espaciais, com os indicadores de autocorrelação espacial I de Moran Global e Local, e o Índice de concentração de Krugman para verificar a dinâmica espacial da indústria na Bahia. Os resultados mostram que as indústrias de alta intensidade tecnológica estão aglomeradas ao redor da RMS apesar de terem passado por uma diminuição da autocorrelação espacial. Além disso, as indústrias de baixa intensidade tecnológica se mostraram mais dispersas no espaço, apresentando, entretanto, aumento de seu spillover espacial. |
publishDate |
2014 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-01T12:57:38Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-04-01T12:57:38Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-04-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17317 |
dc.identifier.issn.none.fl_str_mv |
TCC |
identifier_str_mv |
TCC |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17317 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Economia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Economia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/1/Monografia%20Marina%20Rapp.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17317/3/Monografia%20Marina%20Rapp.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b930fb7278f7cb928436482095a0da29 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 5873eaf7b33a9c3503581bc5f1756dfa |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459496009236480 |