Como se viver fosse uma ferida incurável: a recepção de Medeia em Agostinho Olavo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Cibele Oliveira Rodrigues de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38081
Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar uma pesquisa descritiva a partir da leitura e análise do mito de Medeia, da tragédia grega Medeia de Eurípedes e da tragédia brasileira Além do Rio de Agostinho Olavo; assim como, analisar a teoria da recepção e a recepção do mito na obra de Agostinho Olavo. Medeia é o nome da feiticeira bárbara e mítica da Antiguidade Clássica. Seu mito foi retratado na tragédia grega por Eurípedes. Ao longo do tempo muitos tragediógrafos trabalharam com a recepção desse mito, posto que ela personifica todos os atributos sombrios do arquétipo feminino; sendo tão ambígua e poderosa é ressignificada em Agostinho Olavo (1961). Na tragédia brasileira, Além do rio, Medea, rainha e orixá africana, é trazida ao Brasil nos tempos coloniais por Jasão, que lhe promete a mesma vida de riqueza e reconhecimentos, porém lhe pede a anulação total da sua cultura e religião, para que se cristianize e se adeque à nova vida. Cega pela paixão, ela aceita, porém após a traição de Jasão ela retorna aos seus feitiços e invocações, tornando-se o elemento subversivo do enredo. Ao mesmo tempo em que ela é procurada por seus conterrâneos para realizar trabalhos espirituais dos mais variados tipos, ela é também temida e rechaçada. Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando como fontes, trabalhos acadêmicos, obras clássicas da literatura grega e latina e estudos acerca da recepção clássica. O resultado dessa pesquisa demonstra que o mito de Medeia permanece forte na contemporaneidade por seu caráter universal: trata-se de um arquétipo feminino: o arquétipo da mulher sombria. Ela é, portanto, aquela que carrega em si a sabedoria, a inteligência e a negação da “feminilidade” que coloca todas as mulheres em um local de submissão. Palavras-chave: Medeia; recepção; tragédia.
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Na tragédia brasileira, Além do rio, Medea, rainha e orixá africana, é trazida ao Brasil nos tempos coloniais por Jasão, que lhe promete a mesma vida de riqueza e reconhecimentos, porém lhe pede a anulação total da sua cultura e religião, para que se cristianize e se adeque à nova vida. Cega pela paixão, ela aceita, porém após a traição de Jasão ela retorna aos seus feitiços e invocações, tornando-se o elemento subversivo do enredo. Ao mesmo tempo em que ela é procurada por seus conterrâneos para realizar trabalhos espirituais dos mais variados tipos, ela é também temida e rechaçada. Foi realizada uma revisão bibliográfica, utilizando como fontes, trabalhos acadêmicos, obras clássicas da literatura grega e latina e estudos acerca da recepção clássica. O resultado dessa pesquisa demonstra que o mito de Medeia permanece forte na contemporaneidade por seu caráter universal: trata-se de um arquétipo feminino: o arquétipo da mulher sombria. Ela é, portanto, aquela que carrega em si a sabedoria, a inteligência e a negação da “feminilidade” que coloca todas as mulheres em um local de submissão. Palavras-chave: Medeia; recepção; tragédia.The objective of this paper is to present a descriptive research from the reading and analysis of the myth of Medea, the Greek tragedy Medea by Euripides and the Brazilian tragedy Além do Rio by Agostinho Olavo; as well as, to analyze the theory of reception and the reception of the myth in the work of Agostinho Olavo. Medea is the name of the barbaric and mythical sorceress of Classical Antiquity. Her myth was portrayed in Greek tragedy by Euripides. Over time many tragediographers have worked with the reception of this myth, since she personifies all the dark attributes of the female archetype; being so ambiguous and powerful she is resignified in Agostinho Olavo (1961). In the Brazilian tragedy, Além do rio, Medea, an African queen and orixá, is brought to Brazil in colonial times by Jasão, who promises her the same life of wealth and recognition, but asks her to completely annul her culture and religion, so that she can become christian and adapt to her new life. Blinded by passion, she accepts, but after Jasão’s betrayal she returns to her spells and invocations, becoming the subversive element of the plot. At the same time that she is sought out by her countrymen to perform spiritual works of the most varied kinds, she is also feared and rejected. A literature review was carried out, using as sources, academic works, classical works of Greek and Latin literature, and studies about the classical reception. The result of this research shows that the myth of Medea remains strong in contemporary times because of its universal character. It is a female archetype: the archetype of the dark woman. She is, therefore, the one who carries in herself wisdom, intelligence, and the denial of the "femininity" that puts all women in a place of submission. Keywords: Medeia; reception; tragedy.Submitted by Silvia Pinto (silviarej@ufba.br) on 2023-10-11T12:11:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) TCC final- CIBELE O. R. DE MELO.pdf: 693298 bytes, checksum: 032bc9dd9153382b299049fd321066ce (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-10-18T11:34:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TCC final- CIBELE O. R. DE MELO.pdf: 693298 bytes, checksum: 032bc9dd9153382b299049fd321066ce (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-18T11:34:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TCC final- CIBELE O. R. 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