Gestão coletiva dos bens comuns na experiência dos bancos comunitários de desenvolvimento: o caso de Matarandiba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29438 |
Resumo: | A finalidade deste trabalho é explorar um tema ainda muito pouco investigado, qual seja, os sistemas de finanças solidárias auto-organizados com base em Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs). Busca-se demonstrar sob quais condições um BCD é capaz de promover o acesso a serviços financeiros e bancários para uma população que vive em condições de pobreza. Trata-se de uma prática que tem por finalidade o suporte às economias de territórios empobrecidos, na tentativa de apoiar iniciativas individuais e coletivas, além do consumo local. Tal prática utiliza-se de uma série de instrumentos financeiros e não-financeiros para gerar renda no território, entre eles, microcrédito solidário, moeda social circulante local, educação financeira, correspondência bancária, apoio à comercialização, além de outros serviços financeiros e bancários como microsseguros. Para o alcance desse objetivo, buscou-se realizar um levantamento da literatura existente acerca do tema, procedendo um exercício teórico com base no paradigma paraeconômico de Ramos (1989) e na gestão coletiva dos bens comuns de Ostrom (2000). Em seguida, realizou-se um estudo exploratório do caso do BCD Ilhamar, situado na comunidade de Matarandiba, em Vera Cruz/BA. O intuito não é apresentar resultados conclusivos, porém, ampliar o entendimento sobre o tema e apontar suas possibilidades e desafios. Os resultados encontrados sugerem que o BCD Ilhamar contribui para a superação do acesso precário a serviços financeiros e bancários, bem como evidenciam que comunidades vivendo nessas condições podem se auto-organizar e criar iniciativas de cooperação, atuando por longos períodos, realizando a gestão dos recursos e solucionando problemas de acesso aos serviços financeiros. |
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Leal, Leonardo PratesLeal, Leonardo PratesFrança Filho, Genauto Carvalho deBoullosa, Rosana de FreitasSinger, Paul Israel2019-05-06T20:52:42Z2019-05-06T20:52:42Z2019-05-062013-08-28http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29438A finalidade deste trabalho é explorar um tema ainda muito pouco investigado, qual seja, os sistemas de finanças solidárias auto-organizados com base em Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCDs). Busca-se demonstrar sob quais condições um BCD é capaz de promover o acesso a serviços financeiros e bancários para uma população que vive em condições de pobreza. Trata-se de uma prática que tem por finalidade o suporte às economias de territórios empobrecidos, na tentativa de apoiar iniciativas individuais e coletivas, além do consumo local. Tal prática utiliza-se de uma série de instrumentos financeiros e não-financeiros para gerar renda no território, entre eles, microcrédito solidário, moeda social circulante local, educação financeira, correspondência bancária, apoio à comercialização, além de outros serviços financeiros e bancários como microsseguros. Para o alcance desse objetivo, buscou-se realizar um levantamento da literatura existente acerca do tema, procedendo um exercício teórico com base no paradigma paraeconômico de Ramos (1989) e na gestão coletiva dos bens comuns de Ostrom (2000). Em seguida, realizou-se um estudo exploratório do caso do BCD Ilhamar, situado na comunidade de Matarandiba, em Vera Cruz/BA. O intuito não é apresentar resultados conclusivos, porém, ampliar o entendimento sobre o tema e apontar suas possibilidades e desafios. Os resultados encontrados sugerem que o BCD Ilhamar contribui para a superação do acesso precário a serviços financeiros e bancários, bem como evidenciam que comunidades vivendo nessas condições podem se auto-organizar e criar iniciativas de cooperação, atuando por longos períodos, realizando a gestão dos recursos e solucionando problemas de acesso aos serviços financeiros.The purpose of this paper is to explore a subject that is still little studied: systems of solidarity finance self-organized on the basis of Community Development Banks (CDBs). This paper seeks to demonstrate under what conditions one CDB is able to promote access to banking and financial services to a population that lives in conditions of financial exclusion. CDB is a practice that aims to support the economies of impoverished territories as an attempt to support individual and collective initiatives, besides local consumption. CDBs use a number of financial and non-financial tools to generate income in the territories, among them: solidarity microcredit; social currency; monitoring of users; and training of individual and collective ventures. To reach this objective, a survey of the existing literature on the subject was conducted, doing a theoretical exercise based on Ramos (1989) para-economic paradigm and Ostrom s (1990) collective management of commons. Then an exploratory study was performed of CDB Ilhamar, located in the community of Matarandiba in Vera Cruz / BA. The intent is not to present conclusive results, but to expand the understanding of the topic and point out its possibilities and challenges. The results found suggest that the CBD Ilhamar helps overcome a basic dilemma: poor access to financial services and banking.Also show that communities living in these conditions, can self-organize and create cooperation initiatives, working for long periods, performing resource management and troubleshooting access to financial services.Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2019-05-06T20:36:42Z No. of bitstreams: 1 Leonardo Prates.pdf: 4930942 bytes, checksum: cb55f08b49a0e8681c5f9912c2a7d4fd (MD5)Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2019-05-06T20:52:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Leonardo Prates.pdf: 4930942 bytes, checksum: cb55f08b49a0e8681c5f9912c2a7d4fd (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-06T20:52:42Z (GMT). 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