Composição e estrutura das comunidades fitobentônicas do médiolitoral em costões rochosos na grande Vitória - es (Sudeste do Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Portugal, Adriana Brizon
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19550
Resumo: Os costões rochosos da Região Vila Velha-Guarapari na Grande Vitória (ES), durante o mês de novembro de 2010, foram alvo de um estudo com o objetivo de se verificar possíveis diferenças na composição, nos morfotipos e na estrutura das comunidades fitobentônicas do médiolitoral entre ilhas e continente (áreas), assim como entre Vila Velha e Guarapari (locais). Para tanto, foram definidos seis pontos de amostragens com uma maior homogeneidade entre eles, onde foi realizada coleta estratificada com três transecções horizontais de 10 metros em cada ponto amostral. Cada transecção foi dividida em 20 pontos de 50 cm, onde foram sorteados cinco pontos para dispor os quadrados com dimensões de 20x20 cm, nos quais todas as algas foram coletadas com auxílio de espátula. Para verificar se existem diferenças entre os pontos, foi aplicada ANOVA bifatorial, tendo como fatores as áreas e os locais, utilizando os dados de riqueza, biomassa, diversidade e equabilidade de Simpson. Os resultados mostram diferença significativa para a riqueza de espécies, sendo maior nas ilhas (p<0,001) e em Guarapari (p<0,001). Não foi observada diferença significativa para os valores de biomassa entre as áreas e os locais. Houve diferença significativa na diversidade entre os locais (p<0,001), assim como na equabilidade entre as áreas (p<0,001), sendo maior em Guarapari e no continente respectivamente. Pode-se observar que áreas e locais sob menor influência antrópica apresentaram maior riqueza e ocorrência de táxons exclusivos. A não ocorrência de grupos pelas análises de agrupamento (UPGMA) entre os pontos amostrais por espécies com base nos índices de dissimilaridade de Bray-Curtis e de Sorensen, expressa que na matriz também não há grupos muito similares ou dissimilares entre si, provavelmente devido aos pontos amostrais não serem muito distantes permitindo a entrada e saída de migrantes. Entretanto, foi encontrado pela análise de agrupamento (UPGMA) entre os pontos amostrais por morfotipos com base no índice de dissimilaridade de Bray-Curtis contraste entre os grupos morfo-funcionais com a ocorrência de dois grupos A e B. O Grupo B teve elevada biomassa com média de 551,2 g/m2 e dominância de algas calcárias com 79% de contribuição para similaridade dentro do grupo, demonstrando aparentemente habitats de alta produtividade e alto distúrbio, pois a calcificação proporciona maior resistência aos distúrbios. No entanto o grupo A estaria sujeito a níveis intermediários de produtividade e perturbação, apresentando uma menor biomassa e maior diversidade dos grupos morfo-funcionais, sendo representado pelas algas calcárias (171,5 g/m2; 36,6%), corticadas (92,5 g/m2; 23,5%), foliáceas (69,5 g/m2; 22,8%), filamentosas (91,5 g/m2; 17,1%), com seus valores médios de biomassa e percentual de similaridade dentro do grupo respectivamente. A dissimilaridade entre os Grupos A e B foi de 56,11%, devido a 55,4% de abundância das calcárias articuladas, cujos representantes foram Arthrocardia variabilis, Amphiroa beauvoisii, Amphiroa anastomosans, Amphiroa rigida, Jania adhaerens e Jania crassa.
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