Experiências traumáticas, transtorno de estresse pós-traumático, impulsividade e comportamentos de risco em estudantes universitários de diferentes áreas acadêmicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29231 |
Resumo: | Introdução: Estudantes universitários são considerados uma população vulnerável ao adoecimento mental e ao engajamento em comportamentos de risco. Até o momento, não foram encontrados na literatura estudos que examinem presença de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), impulsividade e comportamentos de risco em estudantes universitários, agrupando-os de acordo com suas áreas acadêmicas, o que pode contribuir para uma compreensão mais fidedigna do perfil dessa população. Objetivos: a) Descrever as informações existentes na literatura sobre avaliação de traços de personalidade e/ou temperamento em estudantes universitários; b) Investigar as prevalências de experiências traumáticas, transtorno de estresse pós-traumático, impulsividade e comportamentos de risco em estudantes universitários agrupados em diferentes áreas acadêmicas. Método: A busca dos artigos da revisão de literatura foi realizada através do PubMed, utilizando os seguintes termos: personality, impulsivity, student, college, university. Quanto ao artigo original, de corte transversal, foram avaliados 2.213 estudantes universitários, reunidos em três grupos: área de Ciências Exatas (265 estudantes), área de Ciências da Saúde (508 estudantes) e área de Ciências Humanas (1.440 estudantes). TEPT foi acessado através da PCL-C. A impulsividade foi avaliada através da BIS-11. Investigou-se a exposição a eventos potencialmente traumáticos através do THQ . O uso de substâncias e o engajamento em comportamentos de risco foram acessados através de perguntas do tipo “Sim/Não”. Resultados: Na revisão de literatura, cinco artigos sugeriram a associação entre fatores de personalidade e comportamentos mal-adaptativos. Os resultados do artigo original apontaram que, dentre as três áreas acadêmicas, Ciências Humanas destacou-se como aquela cuja prevalência de estudantes com TEPT e com alta impulsividade foi maior (14,9% e 17%, respectivamente). Conclusão: Estudantes de diferentes áreas de estudo apresentaram prevalências distintas quanto ao diagnóstico de TEPT e níveis de impulsividade. Entretanto, estudantes da área de Ciências Humanas constituem um grupo cuja atenção dos serviços de saúde parece se fazer mais necessária. |
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Reis, Gisela Maria Guedes CarneiroSampaio, Aline SantosScippa, Ângela Marisa de Aquino MirandaFernandes, Fabiana NeryMarback, Roberta Ferrari2019-04-08T20:09:30Z2019-04-082017-02-03http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29231Introdução: Estudantes universitários são considerados uma população vulnerável ao adoecimento mental e ao engajamento em comportamentos de risco. Até o momento, não foram encontrados na literatura estudos que examinem presença de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), impulsividade e comportamentos de risco em estudantes universitários, agrupando-os de acordo com suas áreas acadêmicas, o que pode contribuir para uma compreensão mais fidedigna do perfil dessa população. Objetivos: a) Descrever as informações existentes na literatura sobre avaliação de traços de personalidade e/ou temperamento em estudantes universitários; b) Investigar as prevalências de experiências traumáticas, transtorno de estresse pós-traumático, impulsividade e comportamentos de risco em estudantes universitários agrupados em diferentes áreas acadêmicas. Método: A busca dos artigos da revisão de literatura foi realizada através do PubMed, utilizando os seguintes termos: personality, impulsivity, student, college, university. Quanto ao artigo original, de corte transversal, foram avaliados 2.213 estudantes universitários, reunidos em três grupos: área de Ciências Exatas (265 estudantes), área de Ciências da Saúde (508 estudantes) e área de Ciências Humanas (1.440 estudantes). TEPT foi acessado através da PCL-C. A impulsividade foi avaliada através da BIS-11. Investigou-se a exposição a eventos potencialmente traumáticos através do THQ . O uso de substâncias e o engajamento em comportamentos de risco foram acessados através de perguntas do tipo “Sim/Não”. Resultados: Na revisão de literatura, cinco artigos sugeriram a associação entre fatores de personalidade e comportamentos mal-adaptativos. Os resultados do artigo original apontaram que, dentre as três áreas acadêmicas, Ciências Humanas destacou-se como aquela cuja prevalência de estudantes com TEPT e com alta impulsividade foi maior (14,9% e 17%, respectivamente). Conclusão: Estudantes de diferentes áreas de estudo apresentaram prevalências distintas quanto ao diagnóstico de TEPT e níveis de impulsividade. 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