Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38548
Resumo: Em meio às profissões existentes no mundo, a do policial militar encontra-se no topo das mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças graves como as doenças crônicas não transmissíveis. Isso decorre da elevada exposição a riscos psíquicos e físicos que envolvem a atuação profissional os quais podem dificultar a participação dos policiais militares em atividades sociais e de lazer como a realização de atividade física. Objetivou-se avaliar associação entre o nível de atividade física e fatores associados ao tempo gasto sentado na amostra do estudo; verificar a associação entre variáveis clínicas e sociodemográficas e o nível de atividade física em policiais militares e apresentar um protocolo de intervenção para o estímulo da atividade física em policiais militares. Estudo quantitativo, observacional, transversal, realizado com 432 policiais militares de todas as unidades do Comando de Policiamento Regional - Leste da Polícia Militar da Bahia de Feira de Santana. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2022 através de formulário do google forms constando o Questionário Internacional de Atividade Física e um questionário sobre dados sociodemográficos e variáveis clínicas. Predominou homens (82,35%), raça/cor negra (87,04%), nível de escolaridade do chefe da família superior completo (47,69%), com companheiro (a) (81,94%). O risco de sedentarismo é menor entre policiais homens (IRR < 1). O aumento da idade associa-se a um risco menor de sedentarismo (IRR < 1) e aumento da chance de ser mais ativo. Policiais homens apresentam chances superiores de serem mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer. Policiais mulheres apresentam chances superiores de serem mais ativas no domínio casa. Policiais que não possuem a doença arterial coronariana, bem como os que não possuem hipertensão arterial, possuem maiores chances de serem mais ativos. Construção de um protocolo de intervenção adotando-se a Teoria do Comportamento Planejado e a oferta de informações sobre a atividade física por meio de telemensagens móveis, a ser desenvolvido durante dois meses, em três etapas: diagnóstico situacional; planejamento da ação e monitoramento dos participantes. Policiais homens são mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer e estão menos expostos ao risco de comportamento sedentário no tempo gasto sentado. Conforme a idade do policial aumenta maior a chance de serem ativos e menor o risco de sedentarismo no tempo gasto sentado. Policiais com doença arterial coronariana e hipertensão arterial possuem menos chances de serem ativos. Contudo, policiais com prática de atividade física irregular estarão mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis aliadas a outros fatores de risco. O protocolo de intervenção de enfermagem constitui uma alternativa factível capaz de levantar dados quanto ao nível de atividade física em policiais militares, bem como contribuir na sensibilização para manutenção desse comportamento com vistas a saúde e a qualidade de vida. Acompanhamento do estado de saúde dos policiais militares torna-se relevante para que possam ser pensadas e aplicadas ações de promoção de saúde e prevenção de agravos.
id UFBA-2_78ecca086d66cea0235a4c7cb59c560d
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/38548
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-11-27T11:44:25Z2023-11-27T11:44:25Z2023-03-31OLIVEIRA, Cleise Cristine Ribeiro Borges. Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem. 2023. 152 f. Tese (Doutorado em Enfermagem e Saúde) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde, Salvador, 2023.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38548Em meio às profissões existentes no mundo, a do policial militar encontra-se no topo das mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças graves como as doenças crônicas não transmissíveis. Isso decorre da elevada exposição a riscos psíquicos e físicos que envolvem a atuação profissional os quais podem dificultar a participação dos policiais militares em atividades sociais e de lazer como a realização de atividade física. Objetivou-se avaliar associação entre o nível de atividade física e fatores associados ao tempo gasto sentado na amostra do estudo; verificar a associação entre variáveis clínicas e sociodemográficas e o nível de atividade física em policiais militares e apresentar um protocolo de intervenção para o estímulo da atividade física em policiais militares. Estudo quantitativo, observacional, transversal, realizado com 432 policiais militares de todas as unidades do Comando de Policiamento Regional - Leste da Polícia Militar da Bahia de Feira de Santana. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2022 através de formulário do google forms constando o Questionário Internacional de Atividade Física e um questionário sobre dados sociodemográficos e variáveis clínicas. Predominou homens (82,35%), raça/cor negra (87,04%), nível de escolaridade do chefe da família superior completo (47,69%), com companheiro (a) (81,94%). O risco de sedentarismo é menor entre policiais homens (IRR < 1). O aumento da idade associa-se a um risco menor de sedentarismo (IRR < 1) e aumento da chance de ser mais ativo. Policiais homens apresentam chances superiores de serem mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer. Policiais mulheres apresentam chances superiores de serem mais ativas no domínio casa. Policiais que não possuem a doença arterial coronariana, bem como os que não possuem hipertensão arterial, possuem maiores chances de serem mais ativos. Construção de um protocolo de intervenção adotando-se a Teoria do Comportamento Planejado e a oferta de informações sobre a atividade física por meio de telemensagens móveis, a ser desenvolvido durante dois meses, em três etapas: diagnóstico situacional; planejamento da ação e monitoramento dos participantes. Policiais homens são mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer e estão menos expostos ao risco de comportamento sedentário no tempo gasto sentado. Conforme a idade do policial aumenta maior a chance de serem ativos e menor o risco de sedentarismo no tempo gasto sentado. Policiais com doença arterial coronariana e hipertensão arterial possuem menos chances de serem ativos. Contudo, policiais com prática de atividade física irregular estarão mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis aliadas a outros fatores de risco. O protocolo de intervenção de enfermagem constitui uma alternativa factível capaz de levantar dados quanto ao nível de atividade física em policiais militares, bem como contribuir na sensibilização para manutenção desse comportamento com vistas a saúde e a qualidade de vida. Acompanhamento do estado de saúde dos policiais militares torna-se relevante para que possam ser pensadas e aplicadas ações de promoção de saúde e prevenção de agravos.Among professions worldwide, that of military police is top range as most susceptible to developing serious diseases, such as chronic non-communicable diseases. This is due to high exposure to psychological and physical risks involving this professional activity, possibly hindering the participation of military police in social and leisure activities, like performing physical activities. To assess any association between the level of physical activities and factors associated to the time spent seated in the study sample; to verify the association between clinical and sociodemographic variables and the level of physical activities among military police officers and present and intervention protocol to stimulate such physical activities. A quantitative, observational, cross-sectional study performed with 432 military police officers from all units of the Eastern Regional Police Command of the Military Police of Feira de Santana. Data collection occurred between August and December 2022 through a Google Form with the International Physical Activity Questionnaire and a questionnaire on sociodemographic data and clinical variables. Predominance was of men (82.35%), race/color black (87.04%), educational level of the head of the household completed higher education (47.69%), with partner (81.94%). The risk of sedentarism is lower among male officers (IRR < 1). Increased age is associated to lower risk of sedentarism (IRR < 1) and increase in the likelihood of being more active. Male police officers presented higher changes of being more active in the labor, transport and leisure domains. Women police officers without coronary arterial diseases presented higher chances of being more active in the home. Police officers without coronary arterial diseases, as well as those without arterial hypertension, had greater chances of being more active. Development of an intervention protocol adopting the Theory of Planned Behavior and offer of information on physical activities through mobile messaging, to be developed during a two-month period, in three phases: situational diagnosis; action planning and monitoring of the participants. Male police officers are more active in their labor, transport and leisure domains and are less exposed to the risk of sedentary behavior in the time spent sitting down. According to the age of the police officer, the greater the likelihood of being active and the lower the risk of sedentarism in the time spent sitting down. Police officers with coronary arterial diseases and arterial hypertension have lower chances of being active. However, police officers with irregular practice of physical activities are more susceptible to the development of chronic non-communicable diseases allied to the risk factors. The nursing care intervention protocol represents a feasible alternative capable of gathering data in relation to the level of physical activities among military police officers, and of contributing towards awareness for keeping up with these behaviors to improve health and quality of life. Monitoring the health of military police officers is relevant in order to consider and apply health promotion actions and prevention of health problems.Entre las profesiones existentes en el mundo, la policía militar se encuentra a la cabeza de las más susceptibles al desarrollo de enfermedades graves como las enfermedades crónicas no transmisibles. Esto se debe a la alta exposición a riesgos psíquicos y físicos que implican las actividades profesionales, lo que puede dificultar la participación de los policías militares en actividades sociales y de ocio, como la actividad física. El objetivo fue evaluar la asociación entre el nivel de actividad física y los factores asociados al tiempo de sedestación en la muestra de estudio; verificar la asociación entre variables clínicas, sociodemográficas y el nivel de actividad física en policías militares y presentar un protocolo de intervención para estimular la actividad física en policías militares. Estudio cuantitativo, observacional, transversal, realizado con 432 policías militares de todas las unidades del Comando Regional de Policía - Este de la Policía Militar de Bahía de Feira de Santana. La recolección de datos se llevó a cabo de agosto a diciembre de 2022 mediante formularios de Google que incluyen el Cuestionario Internacional de Actividad Física y un cuestionario sobre datos sociodemográficos y variables clínicas. Predominó el sexo masculino (82,35%), raza/color negro (87,04%), escolaridad superior del jefe de familia (47,69%), con pareja (81,94%). El riesgo de sedentarismo es menor entre los policías varones (TIR < 1). El aumento de la edad se asocia con un menor riesgo de sedentarismo (IRR < 1) y una mayor probabilidad de ser más activo. Es más probable que los policías varones sean más activos en los ámbitos del trabajo, el transporte y el ocio. Es más probable que las mujeres policías sean más activas en el ámbito doméstico. Es más probable que los agentes de policía que no tienen enfermedad de las arterias coronarias, así como los que no tienen presión arterial alta, sean más activos. Construcción de un protocolo de intervención que adopte la Teoría de la Conducta Planificada y el suministro de información sobre actividad física a través de telemensajes móviles, a ser desarrollado en dos meses, en tres etapas: diagnóstico situacional; planificación de acciones y seguimiento de los participantes. Los policías varones son más activos en los dominios de trabajo, transporte y ocio y están menos expuestos al riesgo de comportamiento sedentario en el tiempo que pasan sentados. A medida que aumenta la edad del policía, mayor es la posibilidad de estar activo y menor el riesgo de sedentarismo en el tiempo que pasa sentado. Es menos probable que los agentes de policía con enfermedad de las arterias coronarias y presión arterial alta sean activos. Sin embargo, los policías que practican actividad física irregular serán más susceptibles al desarrollo de enfermedades crónicas no transmisibles combinadas con otros factores de riesgo. El protocolo de intervención de enfermería es una alternativa factible capaz de recolectar datos sobre el nivel de actividad física en policías militares, además de contribuir a la concientización sobre el mantenimiento de este comportamiento con miras a la salud y calidad de vida. El monitoreo del estado de salud de los policías militares cobra relevancia para diseñar e implementar acciones de promoción de la salud y prevención de enfermedades.Submitted by Programa de Pós- Graduação de Enfermagem (pro.pgenf@gmail.com) on 2023-11-24T17:43:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdf: 2360790 bytes, checksum: 863774c13ce0dd9db82c57313db36b4b (MD5)Approved for entry into archive by Marly Santos (marly@ufba.br) on 2023-11-27T11:44:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdf: 2360790 bytes, checksum: 863774c13ce0dd9db82c57313db36b4b (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)Made available in DSpace on 2023-11-27T11:44:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdf: 2360790 bytes, checksum: 863774c13ce0dd9db82c57313db36b4b (MD5) license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Previous issue date: 2023-03-31Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001”Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB)porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)UFBABrasilEscola de EnfermagemAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuality of lifeSedentary BehaviorNursingPoliceCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICAQualidade de vidaComportamento sedentárioEnfermagemPolíciaNível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagemLevel of physical activity among military police officers: predictive factors and nursing care intervention protocol.Nivel de actividad fisica en la policia militar: factores predictivos y protocolo de intervención de enfermeríaDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPires, Cláudia Geovana da Silvahttps://orcid.org/0000-0001-9309-2810http://lattes.cnpq.br/8138947889375356Coelho, Ana Carla Carvalhohttps://orcid.org/0000-0003-1792-1319http://lattes.cnpq.br/7698839867078154Moraes, Mariana de AlmeidaMachado, Carolina de SouzaFernandes, Andréia Guedes OlivaPires, Cláudia Geovana da Silvahttps://orcid.org/0000-0001-9309-2810http://lattes.cnpq.br/8138947889375356Faustino, Tássia Neryhttps://orcid.org/0000-0001-7854-4540http://lattes.cnpq.br/5536535302289747Santos, Carolina Barbosa Souzahttps://orcid.org/0000-0002-6353-171Xhttp://lattes.cnpq.br/8205835827459576Gusmão, Maria Enoy Neveshttps://orcid.org/0000-0002-0996-2033http://lattes.cnpq.br/4377011695778348Sampaio, Elieusa e Silvahttps://orcid.org/0000-0003-1702-7296http://lattes.cnpq.br/8043879827663481http://lattes.cnpq.br/6000069202010073http://lattes.cnpq.br/6922770216991526http://lattes.cnpq.br/9522936068536468https://orcid.org/0000-0002-0581-974Xhttps://orcid.org/0000-0001-7328-9608https://orcid.org/0000-0001-5584-5658https://orcid.org/0000-0002-0946-5627http://lattes.cnpq.br/0625979634885549Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão, AA, Feitosa ADM et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2021;116(3):516-658. https://doi.org/10.36660/abc.20201238 2. FALEIRO, R. C. et al. Avaliação do sedentarismo e risco de eventos cardiovasculares e sua correlação com o teste de caminhada de seis minutos. Sinapse Múltipla, [S.l.], v. 6, n. 2, p.139- 153, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n4/16.pdf . Acesso em: 18 set. 2019. 3. Ministério da Saúde (BR). Vigitel Brasil 2020. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção de Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 124p. [cited 2022-01-30]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoessvs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf/view. 4. World Health Organization. Global Status Report on noncommunicable diseases 2014. Geneva: WHO, 2014. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/148114/9789241564854_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 14 fev. 2019. 5. World Health Organization. Global action plan on physical activity 2018-2030: more active people for a healthier world. Geneva: World Health Organization; 2018. Disponível em: http://cev.org.br/ arquivo/biblioteca/4040080.pdf. Acesso em: 30 jan. 2022. 6. Ferreira BO, Silva LV, Oliveira RA, Carvalho RF, Fontes LBA, Vieira CF, et al. Perfil de saúde e hábitos de vida de pacientes hipertensos de uma UBS da Zona da Mata Mineira. Rev Cient Fagoc Saúde. 2017; (1): 33-42.[cited 2022-01-30]. Disponível em: https://revista.unifagoc.edu.br/index.php/saude/article/view/154/0. 7. Williams B, Mancia G, Spiering W, Rosei EA, Azizi M, Burnier M et al. [2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. The Task Force for the management of arterial hypertension of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Society of Hypertension (ESH)]. G Ital Cardiol (Rome). 2018 Nov;19(11 Suppl 1):3S-73S. https://doi.org/10.1714/3026.30245 8. Cardoso FN TAM, Silva, SS, Lopes JL. Fatores de risco cardiovascular modificáveis em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Rev. Min. Enferm ; 24: e-1275, fev.2020. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20200004. 9. Ferraz AF, Andrade EL, Viana MV, Rica RL, Bocalini DS, e Figueira Júnior A. Physical activity level and sedentary behavior of military police staff. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [Internet]. March 2020 [citado 22 fev. 2023];26(2):117-121. https://doi.org/10.1590/1517-869220202602208923 10. Bezerra CCA, Santos AT, Uchôa FNM, Daniele TMC, Uchôa NM, Cerqueira GS et al. Perfil de Pressão Arterial de Policiais Militares na Cidade de Russas-Ce. Revista Saúde e Ciência On line, 2015; 4(2): 54-60. 11. Da-Silva CAC, Leite AL, Moreira JA, Abreu DDC, Oliveira PEA, Nunes DP, et al. Association of dyslipidemia, hypertension and overweight/obesity with work shift and duration of employment among police officers in a small town in Northeastern Brazil. Rev Bras Med Trab.2019;17(4):537-544 12. Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC, et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 2020 [citado 22 fev. 2023];6(2):5-12, 2001. 13. Fávero LP, Belfiore P. Manual de análise de dados: estatı́stica e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. [s.l.] Elsevier Brasil, 2017. 14. Sullivan GM, Feinn R. Using effect size—or why the P value is not enough. Journal of graduate medical education, v. 4, n. 3, p. 279–282, 2012. 15. Fritz CO, Morris PE, Richler JJ. Effect size estimates: current use, calculations, and interpretation. Journal of experimental psychology: General, v. 141, n. 1, p. 2, 2012. 16. Cohen J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1988. 17. Tomczak M, Tomczak E. The need to report effect size estimates revisited. An overview of some recommended measures of effect size. Trends in sport sciences, v. 1, n. 21, p. 19–25, 2014. 18. Field A. Discovering statistics using IBM SPSS statistics. Thousand Oaks, CA: Sage, 2013. 19. Hair J F et al. Análise multivariada de dados. [s.l.] Bookman editora, 2009. 20. Brant R. Assessing proportionality in the proportional odds model for ordinal logistic regression. Biometrics, p. 1171–1178, 1990. 21. R Core Team. R: A Language and Environment for Statistical Computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing, 2021. 22. Yannoulas, SC (Coord.). Trabalhadoras: Análise da Feminização das Profissões e Ocupações. Brasília: Abaré, [Internet] 2013 [citado 10 mar. 2023]. 23. Marçal RM, Fico MD. Práticas de atividade física: uma análise da motivação e satisfação dos policiais militares de João Pessoa. 2020. Motrivivência (Florianópolis) [Internet]. Jul/dez. 2020 [citado 10 mar. 2023]; 32(63):1-21. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e73579 24. Arenson MBS, Cohen BMD. Posttraumtic Stress Disordr and Cardiovascular Disease. PTSD Research Quarterly, [internet] 2017; 20(1), 1–9. v. 28/n. 1. ISSN: 1050 -1835. Disponível em: https://www.ptsd.va.gov/publications/rq_docs/V28N1.pdf. 25. Silva OLP, Lima DG, Freitas AG, Imada KS, Pereira RS, Silva RPM. Fatores associados às doenças cardiovasculares em policiais militares de uma cidade na Amazônia ocidental. South. Am. J. Bas. Edu. Tec. Technol [Internet]. 11 mai. 2018a [citado 22 fev. 2023];5(1). Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/1661 26. Kim J, So WY, Kim S. Association between Body Fat Percentage and Physical Performance in Male Korean Police Officers. Sustainability. [Internet] 2020 [citado 10 mar. 2023]; 12(9):3868. https://doi.org/10.3390/su12093868 27. Silva BG, Souza WB, Macedo BMG, Baltazar DMD, Diniz EP, Pereira MLA, Perez ND. Rastreamento de agravos e identificação das necessidades de saúde de policiais militares em um batalhão da cidade de Betim - MG. Conecte-se! Revista interdisciplinar de extensão. [Internet]. 30 nov. 2018 [citado 22 fev. 2023];2(4). Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/conecte-se/article/view/17845 28. Silva WM da, Pereira E dos S, Rodrigues AS, Pereira E dos S, Arruda S da SR. Conhecimento sobre as condições de saúde de policiais militares atuantes em uma Companhia Independente de Polícia Militar. REAS [Internet]. 30 dez. 2018b [citado 23fev. 2023];(19):e228. https://doi.org/10.25248/reas.e228.2019 29. Jesus GM de, Jesus ÉFA de. Nível de atividade física e barreiras percebidas para a prática de atividades físicas entre policiais militares. Rev Bras Ciênc Esporte [Internet]. 2012Apr;34 Rev. Bras. Ciênc. Esporte. 2012 34(2)): 433–48. https://doi.org/10.1590/S0101- 32892012000200013 30. Malta DC, Stopa SR, Santos MAS, Andrade SSCA, Oliveira MM, Prado RR et al. Risk and protective factors for noncommunicable chronic diseases in adolescents by race/skin color: National Adolescent School-Based Health Survey. Rev. bras. epidemiol. 2017; 20(2): 247-259. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700020006reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdf.txtTESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdf.txtExtracted texttext/plain254268https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/4/TESE%20-%20CLEISE%20CRISTINE%20RIBEIRO%20BORGES%20OLIVEIRA.pdf.txt2cf28046425b3c6b0f8d5bfc26da7af9MD54ORIGINALTESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdfTESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRA.pdfTESE - CLEISE CRISTINE RIBEIRO BORGES OLIVEIRAapplication/pdf2360790https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/1/TESE%20-%20CLEISE%20CRISTINE%20RIBEIRO%20BORGES%20OLIVEIRA.pdf863774c13ce0dd9db82c57313db36b4bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/385482023-12-02 02:04:17.642oai:repositorio.ufba.br:ri/38548TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-12-02T05:04:17Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Level of physical activity among military police officers: predictive factors and nursing care intervention protocol.
Nivel de actividad fisica en la policia militar: factores predictivos y protocolo de intervención de enfermería
title Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
spellingShingle Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA
Qualidade de vida
Comportamento sedentário
Enfermagem
Polícia
Quality of life
Sedentary Behavior
Nursing
Police
title_short Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
title_full Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
title_fullStr Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
title_full_unstemmed Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
title_sort Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem
author Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges
author_facet Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges
author_role author
dc.contributor.refereesLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6000069202010073
http://lattes.cnpq.br/6922770216991526
http://lattes.cnpq.br/9522936068536468
dc.contributor.refereesIDs.pt_BR.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-0581-974X
https://orcid.org/0000-0001-7328-9608
https://orcid.org/0000-0001-5584-5658
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pires, Cláudia Geovana da Silva
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-9309-2810
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8138947889375356
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Coelho, Ana Carla Carvalho
dc.contributor.advisor-co1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-1792-1319
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7698839867078154
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Moraes, Mariana de Almeida
Machado, Carolina de Souza
Fernandes, Andréia Guedes Oliva
Pires, Cláudia Geovana da Silva
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-9309-2810
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8138947889375356
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Faustino, Tássia Nery
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0001-7854-4540
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5536535302289747
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Santos, Carolina Barbosa Souza
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-6353-171X
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8205835827459576
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Gusmão, Maria Enoy Neves
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-0996-2033
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4377011695778348
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Sampaio, Elieusa e Silva
dc.contributor.referee5ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-1702-7296
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8043879827663481
dc.contributor.authorID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-0946-5627
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0625979634885549
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Cleise Cristine Ribeiro Borges
contributor_str_mv Pires, Cláudia Geovana da Silva
Coelho, Ana Carla Carvalho
Moraes, Mariana de Almeida
Machado, Carolina de Souza
Fernandes, Andréia Guedes Oliva
Pires, Cláudia Geovana da Silva
Faustino, Tássia Nery
Santos, Carolina Barbosa Souza
Gusmão, Maria Enoy Neves
Sampaio, Elieusa e Silva
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA
Qualidade de vida
Comportamento sedentário
Enfermagem
Polícia
Quality of life
Sedentary Behavior
Nursing
Police
dc.subject.por.fl_str_mv Qualidade de vida
Comportamento sedentário
Enfermagem
Polícia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Quality of life
Sedentary Behavior
Nursing
Police
description Em meio às profissões existentes no mundo, a do policial militar encontra-se no topo das mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças graves como as doenças crônicas não transmissíveis. Isso decorre da elevada exposição a riscos psíquicos e físicos que envolvem a atuação profissional os quais podem dificultar a participação dos policiais militares em atividades sociais e de lazer como a realização de atividade física. Objetivou-se avaliar associação entre o nível de atividade física e fatores associados ao tempo gasto sentado na amostra do estudo; verificar a associação entre variáveis clínicas e sociodemográficas e o nível de atividade física em policiais militares e apresentar um protocolo de intervenção para o estímulo da atividade física em policiais militares. Estudo quantitativo, observacional, transversal, realizado com 432 policiais militares de todas as unidades do Comando de Policiamento Regional - Leste da Polícia Militar da Bahia de Feira de Santana. A coleta de dados ocorreu de agosto a dezembro de 2022 através de formulário do google forms constando o Questionário Internacional de Atividade Física e um questionário sobre dados sociodemográficos e variáveis clínicas. Predominou homens (82,35%), raça/cor negra (87,04%), nível de escolaridade do chefe da família superior completo (47,69%), com companheiro (a) (81,94%). O risco de sedentarismo é menor entre policiais homens (IRR < 1). O aumento da idade associa-se a um risco menor de sedentarismo (IRR < 1) e aumento da chance de ser mais ativo. Policiais homens apresentam chances superiores de serem mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer. Policiais mulheres apresentam chances superiores de serem mais ativas no domínio casa. Policiais que não possuem a doença arterial coronariana, bem como os que não possuem hipertensão arterial, possuem maiores chances de serem mais ativos. Construção de um protocolo de intervenção adotando-se a Teoria do Comportamento Planejado e a oferta de informações sobre a atividade física por meio de telemensagens móveis, a ser desenvolvido durante dois meses, em três etapas: diagnóstico situacional; planejamento da ação e monitoramento dos participantes. Policiais homens são mais ativos nos domínios trabalho, transporte e lazer e estão menos expostos ao risco de comportamento sedentário no tempo gasto sentado. Conforme a idade do policial aumenta maior a chance de serem ativos e menor o risco de sedentarismo no tempo gasto sentado. Policiais com doença arterial coronariana e hipertensão arterial possuem menos chances de serem ativos. Contudo, policiais com prática de atividade física irregular estarão mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis aliadas a outros fatores de risco. O protocolo de intervenção de enfermagem constitui uma alternativa factível capaz de levantar dados quanto ao nível de atividade física em policiais militares, bem como contribuir na sensibilização para manutenção desse comportamento com vistas a saúde e a qualidade de vida. Acompanhamento do estado de saúde dos policiais militares torna-se relevante para que possam ser pensadas e aplicadas ações de promoção de saúde e prevenção de agravos.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-11-27T11:44:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-27T11:44:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-03-31
dc.type.driver.fl_str_mv Doutorado
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv OLIVEIRA, Cleise Cristine Ribeiro Borges. Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem. 2023. 152 f. Tese (Doutorado em Enfermagem e Saúde) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde, Salvador, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38548
identifier_str_mv OLIVEIRA, Cleise Cristine Ribeiro Borges. Nível de atividade física em policiais militares: fatores preditores e protocolo de intervenção de enfermagem. 2023. 152 f. Tese (Doutorado em Enfermagem e Saúde) - Universidade Federal da Bahia, Escola de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde, Salvador, 2023.
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38548
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.pt_BR.fl_str_mv 1. Barroso WKS, Rodrigues CIS, Bortolotto LA, Mota-Gomes MA, Brandão, AA, Feitosa ADM et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol. 2021;116(3):516-658. https://doi.org/10.36660/abc.20201238 2. FALEIRO, R. C. et al. Avaliação do sedentarismo e risco de eventos cardiovasculares e sua correlação com o teste de caminhada de seis minutos. Sinapse Múltipla, [S.l.], v. 6, n. 2, p.139- 153, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/fm/v24n4/16.pdf . Acesso em: 18 set. 2019. 3. Ministério da Saúde (BR). Vigitel Brasil 2020. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção de Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2021. 124p. [cited 2022-01-30]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoessvs/vigitel/relatorio-vigitel-2020-original.pdf/view. 4. World Health Organization. Global Status Report on noncommunicable diseases 2014. Geneva: WHO, 2014. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/148114/9789241564854_eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 14 fev. 2019. 5. World Health Organization. Global action plan on physical activity 2018-2030: more active people for a healthier world. Geneva: World Health Organization; 2018. Disponível em: http://cev.org.br/ arquivo/biblioteca/4040080.pdf. Acesso em: 30 jan. 2022. 6. Ferreira BO, Silva LV, Oliveira RA, Carvalho RF, Fontes LBA, Vieira CF, et al. Perfil de saúde e hábitos de vida de pacientes hipertensos de uma UBS da Zona da Mata Mineira. Rev Cient Fagoc Saúde. 2017; (1): 33-42.[cited 2022-01-30]. Disponível em: https://revista.unifagoc.edu.br/index.php/saude/article/view/154/0. 7. Williams B, Mancia G, Spiering W, Rosei EA, Azizi M, Burnier M et al. [2018 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. The Task Force for the management of arterial hypertension of the European Society of Cardiology (ESC) and the European Society of Hypertension (ESH)]. G Ital Cardiol (Rome). 2018 Nov;19(11 Suppl 1):3S-73S. https://doi.org/10.1714/3026.30245 8. Cardoso FN TAM, Silva, SS, Lopes JL. Fatores de risco cardiovascular modificáveis em pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Rev. Min. Enferm ; 24: e-1275, fev.2020. http://www.dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20200004. 9. Ferraz AF, Andrade EL, Viana MV, Rica RL, Bocalini DS, e Figueira Júnior A. Physical activity level and sedentary behavior of military police staff. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [Internet]. March 2020 [citado 22 fev. 2023];26(2):117-121. https://doi.org/10.1590/1517-869220202602208923 10. Bezerra CCA, Santos AT, Uchôa FNM, Daniele TMC, Uchôa NM, Cerqueira GS et al. Perfil de Pressão Arterial de Policiais Militares na Cidade de Russas-Ce. Revista Saúde e Ciência On line, 2015; 4(2): 54-60. 11. Da-Silva CAC, Leite AL, Moreira JA, Abreu DDC, Oliveira PEA, Nunes DP, et al. Association of dyslipidemia, hypertension and overweight/obesity with work shift and duration of employment among police officers in a small town in Northeastern Brazil. Rev Bras Med Trab.2019;17(4):537-544 12. Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC, et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev. Bras. Ativ. Fís. Saúde [Internet]. 2020 [citado 22 fev. 2023];6(2):5-12, 2001. 13. Fávero LP, Belfiore P. Manual de análise de dados: estatı́stica e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. [s.l.] Elsevier Brasil, 2017. 14. Sullivan GM, Feinn R. Using effect size—or why the P value is not enough. Journal of graduate medical education, v. 4, n. 3, p. 279–282, 2012. 15. Fritz CO, Morris PE, Richler JJ. Effect size estimates: current use, calculations, and interpretation. Journal of experimental psychology: General, v. 141, n. 1, p. 2, 2012. 16. Cohen J. Statistical power analysis for the behavioral sciences. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 1988. 17. Tomczak M, Tomczak E. The need to report effect size estimates revisited. An overview of some recommended measures of effect size. Trends in sport sciences, v. 1, n. 21, p. 19–25, 2014. 18. Field A. Discovering statistics using IBM SPSS statistics. Thousand Oaks, CA: Sage, 2013. 19. Hair J F et al. Análise multivariada de dados. [s.l.] Bookman editora, 2009. 20. Brant R. Assessing proportionality in the proportional odds model for ordinal logistic regression. Biometrics, p. 1171–1178, 1990. 21. R Core Team. R: A Language and Environment for Statistical Computing. Vienna, Austria: R Foundation for Statistical Computing, 2021. 22. Yannoulas, SC (Coord.). Trabalhadoras: Análise da Feminização das Profissões e Ocupações. Brasília: Abaré, [Internet] 2013 [citado 10 mar. 2023]. 23. Marçal RM, Fico MD. Práticas de atividade física: uma análise da motivação e satisfação dos policiais militares de João Pessoa. 2020. Motrivivência (Florianópolis) [Internet]. Jul/dez. 2020 [citado 10 mar. 2023]; 32(63):1-21. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e73579 24. Arenson MBS, Cohen BMD. Posttraumtic Stress Disordr and Cardiovascular Disease. PTSD Research Quarterly, [internet] 2017; 20(1), 1–9. v. 28/n. 1. ISSN: 1050 -1835. Disponível em: https://www.ptsd.va.gov/publications/rq_docs/V28N1.pdf. 25. Silva OLP, Lima DG, Freitas AG, Imada KS, Pereira RS, Silva RPM. Fatores associados às doenças cardiovasculares em policiais militares de uma cidade na Amazônia ocidental. South. Am. J. Bas. Edu. Tec. Technol [Internet]. 11 mai. 2018a [citado 22 fev. 2023];5(1). Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/1661 26. Kim J, So WY, Kim S. Association between Body Fat Percentage and Physical Performance in Male Korean Police Officers. Sustainability. [Internet] 2020 [citado 10 mar. 2023]; 12(9):3868. https://doi.org/10.3390/su12093868 27. Silva BG, Souza WB, Macedo BMG, Baltazar DMD, Diniz EP, Pereira MLA, Perez ND. Rastreamento de agravos e identificação das necessidades de saúde de policiais militares em um batalhão da cidade de Betim - MG. Conecte-se! Revista interdisciplinar de extensão. [Internet]. 30 nov. 2018 [citado 22 fev. 2023];2(4). Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/conecte-se/article/view/17845 28. Silva WM da, Pereira E dos S, Rodrigues AS, Pereira E dos S, Arruda S da SR. Conhecimento sobre as condições de saúde de policiais militares atuantes em uma Companhia Independente de Polícia Militar. REAS [Internet]. 30 dez. 2018b [citado 23fev. 2023];(19):e228. https://doi.org/10.25248/reas.e228.2019 29. Jesus GM de, Jesus ÉFA de. Nível de atividade física e barreiras percebidas para a prática de atividades físicas entre policiais militares. Rev Bras Ciênc Esporte [Internet]. 2012Apr;34 Rev. Bras. Ciênc. Esporte. 2012 34(2)): 433–48. https://doi.org/10.1590/S0101- 32892012000200013 30. Malta DC, Stopa SR, Santos MAS, Andrade SSCA, Oliveira MM, Prado RR et al. Risk and protective factors for noncommunicable chronic diseases in adolescents by race/skin color: National Adolescent School-Based Health Survey. Rev. bras. epidemiol. 2017; 20(2): 247-259. https://doi.org/10.1590/1980-5497201700020006
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Enfermagem
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/4/TESE%20-%20CLEISE%20CRISTINE%20RIBEIRO%20BORGES%20OLIVEIRA.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/1/TESE%20-%20CLEISE%20CRISTINE%20RIBEIRO%20BORGES%20OLIVEIRA.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/2/license_rdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38548/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 2cf28046425b3c6b0f8d5bfc26da7af9
863774c13ce0dd9db82c57313db36b4b
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459686091948032