Notas sobre a herpetofauna da Ilha do Monte Cristo, Saubara, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soeiro, Milena
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11978
Resumo: A Baía de Todos os Santos (BTS) possui 55 formações insulares, em sua maioria, inseridas no Bioma Mata Atlântica. A Ilha do Monte Cristo (IMC) pertence ao município de Saubara, Bahia, Brasil, possui área de 1.832.677m2 e apresenta fitofisionomias de mata ombrófila em estágio secundário de regeneração, restingas, manguezais e apicuns. Assim como as demais ilhas da BTS apresenta poucos registros da sua fauna terrestre. Objetivamos contribuir com o conhecimento da fauna insular da BTS, apresentando uma lista comentada da herpetofauna da Ilha do Monte Cristo, com notas sobre a sua história natural. As atividades de campo constaram de duas campanhas durante 10 dias, utilizando armadilhas de interceptação e queda, busca ativa limitada por tempo, encontro ocasional e armadilhas de cola. Os resultados indicaram que a herpetofauna da IMC é composta de 13 espécies de anfíbios anuros, 11 de lagartos, 3 de serpentes e 2 de quelônios. Os cinco métodos de amostragem possibilitaram o registro de 90 indivíduos (47 anfíbios e 43 répteis). Dentre os anfíbios, a família Hylidae foi a mais representativa (com 72% das espécies coletadas, n=31). Entre os lagartos, a Família Phyllodactylidae foi a mais amostrada (57%, n=15) e entre as serpentes, a Família Viperidae (80%, n=11), com atenção para a dominância da espécie jararaca, Bothrops leucurus Wagler, 1824, em relação às outras espécies de serpentes. O método mais eficiente para o registro de espécies foi o de busca visual ativa limitada por tempo. Neste estudo, relatamos notas comportamentais dos animais e ampliamos a distribuição geográfica do quelônio Rhinoclemmys punctularia (Daudin, 1801). Os resultados refletiram parte da diversidade da herpetofauna da Mata Atlântica e demonstram a importância desta Ilha como um laboratório natural para o estudo e conservação deste grupo, que aborde aspectos da ecologia das espécies encontradas.
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Os resultados indicaram que a herpetofauna da IMC é composta de 13 espécies de anfíbios anuros, 11 de lagartos, 3 de serpentes e 2 de quelônios. Os cinco métodos de amostragem possibilitaram o registro de 90 indivíduos (47 anfíbios e 43 répteis). Dentre os anfíbios, a família Hylidae foi a mais representativa (com 72% das espécies coletadas, n=31). Entre os lagartos, a Família Phyllodactylidae foi a mais amostrada (57%, n=15) e entre as serpentes, a Família Viperidae (80%, n=11), com atenção para a dominância da espécie jararaca, Bothrops leucurus Wagler, 1824, em relação às outras espécies de serpentes. O método mais eficiente para o registro de espécies foi o de busca visual ativa limitada por tempo. Neste estudo, relatamos notas comportamentais dos animais e ampliamos a distribuição geográfica do quelônio Rhinoclemmys punctularia (Daudin, 1801). 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