Declínio Cognitivo em Idosos com Diabetes Mellitus tipo II em
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13389 |
Resumo: | Introdução: Diabetes Mellitus (DM) pode levar a múltiplas complicações. O dano cerebral progressivo tem sido reconhecido como outra complicação crônica da doença, sendo que alguns estudos já identificaram a existência de uma conexão entre DM e demência. Objetivos: Avaliar a cognição dos idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), avaliar a cognição dos idosos sem DM2 e comparar a cognição dos idosos com DM2 com a dos idosos sem DM2. Metodologia: O delineamento é de uma pesquisa descritiva do tipo transversal. A amostra foi constituída por 21 idosos com DM2 e por 29 idosos sem DM2 atendidos no ambulatório de geriatria do Ambulatório Magalhães Neto (UFBA) no período de abril a maio de 2013. Os pacientes com DM2 e sem DM2 formaram dois grupos distintos, de modo que os grupos foram analisados individualmente quanto à cognição e depois comparados quanto ao perfil cognitivo. Os participantes responderam a ficha de avaliação geral, mini - exame do estado mental (MEEM), teste de fluência semântica verbal (FAS), teste do desenho do relógio (TDR) e índice de Katz (IK). A análise estatística foi realizada no programa SPSS 19.0 através de estatística descritiva e do teste t de Student. Resultados: A faixa etária mais prevalente da amostra era 76-80 anos, 94% eram indivíduos do sexo feminino e 86% dos idosos da amostra tinham um grau de escolaridade de até 8 anos de estudo. Entre os idosos com DM2, apenas os analfabetos e aqueles com 12 anos de estudo ou mais apresentaram um desempenho médio normal no MEEM, com 21 e 28 pontos, respectivamente. Entre os idosos sem DM2, apenas os analfabetos apresentaram um desempenho médio normal no MEEM, com 22,3 pontos. A maioria dos pacientes com DM2 e sem DM2, 85,7% e 72,4%, respectivamente, era independente pelo IK nas ABVDs, enquanto a maioria também era independente para as AIVDs, sendo 52,4% e 62,1%, respectivamente. Entre os pacientes com DM2, 71,4% não realizou o TDR corretamente, enquanto 55,2% dos pacientes sem DM2 não realizou o TDR corretamente. Apenas os pacientes com DM2 com mais de 75 anos alcançaram o desempenho esperado no FAS, com média de 12,4, tendo sido apenas na categoria animal. Não houve diferença estatisticamente significante no desempenho dos pacientes sem DM2 e com DM2 nos testes aplicados. Discussão: Muitos estudos da literatura mostram que a natureza e severidade de DM2 estão relacionadas com mudanças na função cognitiva e que há um risco de declínio cognitivo acelerado e demência atribuída a DM. Alguns estudos divergem quanto aos resultados estatisticamente significantes no que diz respeito à comparação do desempenho dos pacientes com DM2 e sem DM2 no MEEM, no IK, no TDR e no FAS. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante no desempenho dos pacientes sem DM2 e com DM2 nos testes aplicados e é sugerida a inclusão da avaliação cognitiva como parte obrigatória do exame neurológico dos idosos, mesmo em pacientes sem queixas relacionadas. |
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Lima, Viviane de Jesus TorresMagalhães, Manuela Oliveira de Cerqueira2013-10-31T17:25:18Z2013-10-31T17:25:18Z2013-10-312013-09http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/13389Introdução: Diabetes Mellitus (DM) pode levar a múltiplas complicações. O dano cerebral progressivo tem sido reconhecido como outra complicação crônica da doença, sendo que alguns estudos já identificaram a existência de uma conexão entre DM e demência. Objetivos: Avaliar a cognição dos idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), avaliar a cognição dos idosos sem DM2 e comparar a cognição dos idosos com DM2 com a dos idosos sem DM2. Metodologia: O delineamento é de uma pesquisa descritiva do tipo transversal. A amostra foi constituída por 21 idosos com DM2 e por 29 idosos sem DM2 atendidos no ambulatório de geriatria do Ambulatório Magalhães Neto (UFBA) no período de abril a maio de 2013. Os pacientes com DM2 e sem DM2 formaram dois grupos distintos, de modo que os grupos foram analisados individualmente quanto à cognição e depois comparados quanto ao perfil cognitivo. Os participantes responderam a ficha de avaliação geral, mini - exame do estado mental (MEEM), teste de fluência semântica verbal (FAS), teste do desenho do relógio (TDR) e índice de Katz (IK). A análise estatística foi realizada no programa SPSS 19.0 através de estatística descritiva e do teste t de Student. Resultados: A faixa etária mais prevalente da amostra era 76-80 anos, 94% eram indivíduos do sexo feminino e 86% dos idosos da amostra tinham um grau de escolaridade de até 8 anos de estudo. Entre os idosos com DM2, apenas os analfabetos e aqueles com 12 anos de estudo ou mais apresentaram um desempenho médio normal no MEEM, com 21 e 28 pontos, respectivamente. Entre os idosos sem DM2, apenas os analfabetos apresentaram um desempenho médio normal no MEEM, com 22,3 pontos. A maioria dos pacientes com DM2 e sem DM2, 85,7% e 72,4%, respectivamente, era independente pelo IK nas ABVDs, enquanto a maioria também era independente para as AIVDs, sendo 52,4% e 62,1%, respectivamente. Entre os pacientes com DM2, 71,4% não realizou o TDR corretamente, enquanto 55,2% dos pacientes sem DM2 não realizou o TDR corretamente. Apenas os pacientes com DM2 com mais de 75 anos alcançaram o desempenho esperado no FAS, com média de 12,4, tendo sido apenas na categoria animal. Não houve diferença estatisticamente significante no desempenho dos pacientes sem DM2 e com DM2 nos testes aplicados. Discussão: Muitos estudos da literatura mostram que a natureza e severidade de DM2 estão relacionadas com mudanças na função cognitiva e que há um risco de declínio cognitivo acelerado e demência atribuída a DM. Alguns estudos divergem quanto aos resultados estatisticamente significantes no que diz respeito à comparação do desempenho dos pacientes com DM2 e sem DM2 no MEEM, no IK, no TDR e no FAS. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significante no desempenho dos pacientes sem DM2 e com DM2 nos testes aplicados e é sugerida a inclusão da avaliação cognitiva como parte obrigatória do exame neurológico dos idosos, mesmo em pacientes sem queixas relacionadas.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2013-10-03T12:17:47Z No. of bitstreams: 1 Viviane de Jesus Torres Lima.pdf: 3272254 bytes, checksum: 1794ecbab882482a7e38524d31b3bced (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-10-31T17:25:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Viviane de Jesus Torres Lima.pdf: 3272254 bytes, checksum: 1794ecbab882482a7e38524d31b3bced (MD5)Made available in DSpace on 2013-10-31T17:25:18Z (GMT). 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