Ocorrências de grafita no complexo Tanque Novo - Ipirá, Nordeste do cráton do São Francisco, Bahia, Brasil: caracterização e potencial metalogenético

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Câmara, Ib Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34756
Resumo: O Brasil é o terceiro maior produtor de grafita do mundo, ocupando o estado da Bahia, o ranking de segundo maior produtor do país sendo a maior parte da produção oriunda da Província Grafítica Bahia-Minas, no contexto geológico do Orógeno Araçuai. Além desta, diversas regiões da Bahia registram ocorrências de grafita, como a área de estudo que localiza-se 350 km a norte dessa província e se situa no contexto tectônico do Complexo Tanque Novo–Ipirá (CTNI), Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá, nordeste do Cráton do São Francisco. A área de estudo é constituída por rochas metassedimentares, onde as rochas hospedeiras são xistos, mármores e granulito tendo como encaixantes quartzitos, calcissilicáticas, mármores e formações ferríferas do CTNI. As análises petrográficas, com auxílio do MEV/EDS, apontam duas gerações de grafita: a primeira é associada ao processo de grafitização gerada pelo metamorfismo, sendo classificada como singenética apresentando flakes com três associações distintas relacionados ao metamorfismo progressivo de fácies xisto verde, anfibolito e granulito; Já a segunda geração, epigenética, é atribuída ao retrometamorfismo com percolação de fluidos hidrotermais atribuídos ao fácies xisto-verde com deposição de grafita em vênulas ou como resultado de reações de carbonatação. Os corpos grafitosos apresentam um alto Teor de Carbono Grafítico (TCG), analisados por infravermelho em LECO, variando de 8,70% a 15,98% e ocorrem em dois grupos distintos: aluminoso (paragnaisse e xisto) e carbonático (mármore). A litogeoquímica indica protólitos sedimentares com assinaturas influenciadas por aporte detrítico em um paleoambiente marinho, com alterações diagenéticas, mas que não foram suficientes para alterar as anomalias de Ce/Ce* (0,64 a 1,49) e U/Th (0,04 a 1,30) que sugerem um paleoambiente predominantemente óxico. Nas hospedeiras o Cg é correlacionável com as razões P/Ti, Ba/Ti, Ni e Cu o que sugere a deposição da matéria orgânica em um momento de alta paleoprodutividade orgânica. Essa configuração deposicional pode indicar que a deposição da matéria orgânica que originou a grafita resulte do aumento da paleoprodutividade gerada após o evento GOE (Grande Evento de Oxigenação), que culminou no primeiro grande evento fosfogenético do registro geológico. Essa dissertação representa uma primeira caracterização para as mineralizações de grafita do CTNI.
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A área de estudo é constituída por rochas metassedimentares, onde as rochas hospedeiras são xistos, mármores e granulito tendo como encaixantes quartzitos, calcissilicáticas, mármores e formações ferríferas do CTNI. As análises petrográficas, com auxílio do MEV/EDS, apontam duas gerações de grafita: a primeira é associada ao processo de grafitização gerada pelo metamorfismo, sendo classificada como singenética apresentando flakes com três associações distintas relacionados ao metamorfismo progressivo de fácies xisto verde, anfibolito e granulito; Já a segunda geração, epigenética, é atribuída ao retrometamorfismo com percolação de fluidos hidrotermais atribuídos ao fácies xisto-verde com deposição de grafita em vênulas ou como resultado de reações de carbonatação. 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Essa dissertação representa uma primeira caracterização para as mineralizações de grafita do CTNI.Brazil is the third biggest producer of graphite worldwide, with the state of Bahia being the second largest producer in the country, as most of the production comes from the Graphite Province of Bahia-Minas. The study area is situated at 350 km to the north of this producing region, in the Tanque Novo-Ipirá Complex, Itabuna-Salvador-Curaçá Orogen, São Francisco Craton. The area is comprised of host rocks with occurrences of graphite such as schists, marbles, and granulites as well as country rocks characterized by quartzites, calc-silicate rocks, marbles, and iron formations. The petrographic analysis supported by MEV/EDS indicates two generations of graphite: the first one, connected to the graphitization process generated by metamorphism (syngenetic), exhibit flakes with three distinct associations related to the greenschist, amphibolite, and granulite facies in which the host rocks were subjected; and the second generation, is related to the percolation of hydrothermal fluids (epigenetic) due to retrograde metamorphism in the greenschist facies that promoted the deposition of graphite in venules or as a result of carbonation. The graphite bodies show a high total graphitic carbon (TGC), analyzed by LECO infrared, ranging from 8.70 to 15.98wt% and they occur in two distinct lithologies: aluminous and carbonate. The geochemical characteristics of the host and country rocks indicate sedimentary protoliths with signatures influenced by diagenetic alterations and detrital input in a marine paleoenvironment. However, they were not sufficient to change the anomalies of Ce/Ce* (0.64 to 1.49) that alongside the ratios of U/Th (0.04 to 1.30) suggest a paleoenvironment dominantly oxic. The analyzes of TGC with P/Ti, Ba/Ti, Ni and Cu show correlations that suggest the deposition of organic matter in a context of high organic paleo productivity. This depositional setting combining with the phosphorus anomalies in the country rocks, deposited during the Paleoproterozoic in an oxic paleoenvironment, suggest that the deposition of organic matter that originates the graphite might be related to the increase in paleo productivity generated following the Great Oxygenation Event (GOE), which culminated in the first major phosphogenesis event in the geological recordSubmitted by Ismael Souza (ismael.souza@ufba.br) on 2022-02-10T19:27:38Z No. of bitstreams: 1 Mestrado_-_Ib_Cmara (1).pdf: 3791313 bytes, checksum: 3e2013d1133f55de9e0dd89bd54a4a34 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2022-02-11T18:55:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Mestrado_-_Ib_Cmara (1).pdf: 3791313 bytes, checksum: 3e2013d1133f55de9e0dd89bd54a4a34 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-11T18:55:02Z (GMT). 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