Prevalência da Infecção Hospitalar em Unidades de Neonatologia de Salvador e Região Metropolitana.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Fátima Maria Nery
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10207
Resumo: Infecção Hospitalar (IH) é importante causa de morbidade e mortalidade no período neonatal, por ser mais freqüente, em virtude dos riscos relacionados às condições imunológicas; aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e a qualidade dos cuidados dispensados. Considerando ser um tema que vem sendo objeto de preocupação dos profissionais de saúde, resolveu-se realizar um estudo com objetivo de analisar a prevalência das IH em unidades de neonatologia de instituições de saúde de Salvador e Região Metropolitana. Realizou-se um estudo transversal que incluiu todos os neonatos internados em 17 Instituições de Saúde de Salvador e Região Metropolitana, em outubro de 2001.Foram utilizados dados secundários da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, onde os critérios utilizados para diagnosticar as infecções, foram do CDC e do Ministério da Saúde. Encontrou-se uma prevalência de 30% (52) dos neonatos com IH e 35,6% (62) episódios de IH. A maior freqüência de IH foi encontrada nas instituições públicas 73% (38). Das 62 infecções ativas, a infecção do trato respiratório foi a mais prevalente com 8,62% (15), seguida das infecções perinatais inespecíficas e sistêmicas com 7,5% (13) e de pele com 5,17% (9). Apenas 30.7% dos neonatos com IH dispunham de resultados microbiológicos nos prontuários. Os principais microrganismos identificados foram os Staphylococcus epidermidis, Pseudomonas aeruginosa e Candida sp com 20% cada Dos neonatos estudados, 56,9% (99) faziam uso de antimicrobiano no dia da pesquisa Os antimicrobianos mais frequentes no tratamento das IH dos neonatos foram as Penicilinas sintéticas com 24,5%, seguido dos amonoglicosídeos com 16,3% e cefalosporinas com 14,3%. Verificou-se associação positiva significante entre neonatos prematuros, internados em unidade de tratamento intensivo e semi intensivo, e em uso de procedimentos invasivos, com a infecção hospitalar. Esses resultados demonstram a necessidade de ações de impacto como: medidas de prevenção e controle, levantamento dos agentes causais das IH, promoção de campanhas educativas, implementação de um sistema de vigilância epidemiológica efetivo para acompanhar a evolução do problema e estabelecer medidas apropriadas.
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Realizou-se um estudo transversal que incluiu todos os neonatos internados em 17 Instituições de Saúde de Salvador e Região Metropolitana, em outubro de 2001.Foram utilizados dados secundários da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, onde os critérios utilizados para diagnosticar as infecções, foram do CDC e do Ministério da Saúde. Encontrou-se uma prevalência de 30% (52) dos neonatos com IH e 35,6% (62) episódios de IH. A maior freqüência de IH foi encontrada nas instituições públicas 73% (38). Das 62 infecções ativas, a infecção do trato respiratório foi a mais prevalente com 8,62% (15), seguida das infecções perinatais inespecíficas e sistêmicas com 7,5% (13) e de pele com 5,17% (9). Apenas 30.7% dos neonatos com IH dispunham de resultados microbiológicos nos prontuários. 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