“Nem bandido, nem herói. Policial é trabalhador”: O movimento de Policiais Antifascismo e as polícias na política
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36857 |
Resumo: | Há algum tempo muitos trabalhos sobre polícia e militares vêm sendo produzidos pela academia. E não deveria ser diferente, já que a participação destes agentes na vida pública e política do país sempre foi uma constante, pois, militares e policiais estão presentes em quase todos os eventos importantes da vida política do Brasil. Assim, mais recentemente, entre os anos de 2018 e 2022, militares e policiais retomaram o protagonismo, e voluntariamente ou não, se elegeram e ajudaram a eleger uma legião de políticos conservadores e à direita, tanto no executivo, quanto no legislativo federal, estadual e municipal. Na contramão dessa perspectiva ideológica, predominantemente difundida dentro e fora das corporações, que, no geral, legitimam discursos e ações repressivas recrudescidas, um grupo de policiais “defensores dos direitos humanos”, e que buscam a reestruturação do atual modelo de segurança pública, passaram também a disputar o debate público sobre segurança pública, política criminal, polícia e política. Chamados pejorativamente por outros policiais, militares e políticos conservadores e de direita de “melancias”, ou de “policiais esquerdistas”, alguns se associaram em um coletivo autodenominando: Policiais Antifascismo. Assim, embora as inúmeras e diversificadas pesquisas sobre polícia e militares, o espectro à esquerda, sobretudo policial, comporta novos olhares, ainda mais se tratando do grupo em questão, pois talvez o trabalho esteja entre os que inauguram o debate sobre o objeto especificamente. Deste modo, nossa pergunta de partida quis saber como se dá a inserção e a forma de participação desses policiais no Movimento de Policiais Antifascismo. O objetivo geral visou compreender qual debate público o grupo pretende estabelece. Especificamente quisemos também compreender se há e quais são, caso haja, as contradições ideológicas do movimento; analisar as condições materiais de existência; conhecer como se dá a inserção e analisar como se caracteriza a narrativa antifascista de seus integrantes. Na metodologia aplicamos a abordagem qualitativa, que teve como método a “análise de conteúdo”, elaborada a partir do uso da “técnica de entrevistas qualitativas em profundidade”. Assim, essa pesquisa intentou contribuir com processo que demonstra que, desde outrora, policiais e militares são e estão politizados, e das mais diversas formas envolvidos na política. Além de visar contribuir com o debate, e pôr em perspectiva, as categorias da Esquerda Militar e da Esquerda Policial. |
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Na contramão dessa perspectiva ideológica, predominantemente difundida dentro e fora das corporações, que, no geral, legitimam discursos e ações repressivas recrudescidas, um grupo de policiais “defensores dos direitos humanos”, e que buscam a reestruturação do atual modelo de segurança pública, passaram também a disputar o debate público sobre segurança pública, política criminal, polícia e política. Chamados pejorativamente por outros policiais, militares e políticos conservadores e de direita de “melancias”, ou de “policiais esquerdistas”, alguns se associaram em um coletivo autodenominando: Policiais Antifascismo. Assim, embora as inúmeras e diversificadas pesquisas sobre polícia e militares, o espectro à esquerda, sobretudo policial, comporta novos olhares, ainda mais se tratando do grupo em questão, pois talvez o trabalho esteja entre os que inauguram o debate sobre o objeto especificamente. Deste modo, nossa pergunta de partida quis saber como se dá a inserção e a forma de participação desses policiais no Movimento de Policiais Antifascismo. O objetivo geral visou compreender qual debate público o grupo pretende estabelece. Especificamente quisemos também compreender se há e quais são, caso haja, as contradições ideológicas do movimento; analisar as condições materiais de existência; conhecer como se dá a inserção e analisar como se caracteriza a narrativa antifascista de seus integrantes. Na metodologia aplicamos a abordagem qualitativa, que teve como método a “análise de conteúdo”, elaborada a partir do uso da “técnica de entrevistas qualitativas em profundidade”. Assim, essa pesquisa intentou contribuir com processo que demonstra que, desde outrora, policiais e militares são e estão politizados, e das mais diversas formas envolvidos na política. Além de visar contribuir com o debate, e pôr em perspectiva, as categorias da Esquerda Militar e da Esquerda Policial.For some time, many works on police and military have been produced by the academy. And it should not be different, since the participation of these agents in the public and political life of the country has always been a constant, since the military and police are present in almost all the important events of the political life of Brazil. Thus, more recently, between 2018 and 2022, the military and police resumed their protagonism, and voluntarily or not, were elected and helped to elect a legion of conservative and right-wing politicians, both in the executive and in the federal and state legislatures and municipal. Against this ideological perspective, predominantly widespread inside and outside corporations, which, in general, legitimize recrudescent discourses and actions, a group of police officers “defenders of human rights”, and who seek to restructure the current model of public security, passed also to compete in the public debate on public security, criminal policy, police and politics. Pejoratively called “watermelons” or “leftist police” by other conservative and right-wing police, military and politicians, some joined a collective calling themselves: Antifascism Police. Thus, despite the innumerable and diversified research on the police and the military, the spectrum on the left, especially the police, involves new perspectives, even more so when it comes to the group in question, as perhaps the work is among those that inaugurate the debate on the object specifically. In this way, our starting question wanted to know how these police officers are inserted and how they participate in the Antifascism Police Movement. The overall objective was to understand which public debate the group intends to establish. Specifically, we also wanted to understand if there are and what, if any, are the movement's ideological contradictions; analyze the material conditions of existence; to know how insertion takes place and to analyze how the anti-fascist narrative of its members is characterized. In the methodology, we applied the qualitative approach, which had as a method the “content analysis”, elaborated from the use of the “technique of in-depth qualitative interviews”. Thus, this research tried to contribute to a process that demonstrates that, since ancient times, police and military are and are politicized, and in the most diverse ways involved in politics. In addition to aiming to contribute to the debate, and put into perspective, the categories of the Military Left and the Police Left.Submitted by Biblioteca Teixeira de Freitas (bidir@ufba.br) on 2023-04-18T09:00:45Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdf: 3017187 bytes, checksum: 1c36c4bb046aa366432aecff171fb893 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Teixeira de Freitas (bidir@ufba.br) on 2023-04-18T09:01:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdf: 3017187 bytes, checksum: 1c36c4bb046aa366432aecff171fb893 (MD5)Made available in DSpace on 2023-04-18T09:01:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdf: 3017187 bytes, checksum: 1c36c4bb046aa366432aecff171fb893 (MD5) Previous issue date: 2022-12-09porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Estudos, Pesquisas e Formação em Políticas e Gestão de Segurança Pública (PROGESP)UFBABrasilFaculdade de DireitoCC0 1.0 Universalhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessPoliceAntifascismPolicyFascismPolice - Military policyAnti-fascismCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAOAntifascismoFascismoPolíciaPoliciais - PolíticaPoliciais - Política militarSegurança públicaPolítica“Nem bandido, nem herói. Policial é trabalhador”: O movimento de Policiais Antifascismo e as polícias na política"Neither bandit nor hero. Policeman is a worker": The Anti-Fascism Police Movement and the Police in PoliticsMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCarvalho Filho, Milton Júlio dehttp://lattes.cnpq.br/8503345414115222Carvalho Filho, Milton Júlio dehttp://lattes.cnpq.br/8503345414115222Barboza, Anderson Duartehttp://lattes.cnpq.br/8661958923950364Arantes, Rafael de Aguiarhttp://lattes.cnpq.br/9187555671886787http://lattes.cnpq.br/7888070307563460Monteiro, Ewerton de Santanareponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdf.txtDissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdf.txtExtracted texttext/plain512436https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36857/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20EWERTON%20DE%20SANTANA%20MONTEIRO.pdf.txt84228b2c302086764cf024d0cea8e2b2MD54CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36857/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36857/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ORIGINALDissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdfDissertação de EWERTON DE SANTANA MONTEIRO.pdfapplication/pdf3017187https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/36857/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20de%20EWERTON%20DE%20SANTANA%20MONTEIRO.pdf1c36c4bb046aa366432aecff171fb893MD51ri/368572023-04-22 02:04:36.983oai:repositorio.ufba.br:ri/36857TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-04-22T05:04:36Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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